O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Link encurtado: https://encurtador.com.br/eiuzZ
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Bard:
Os paradigmas são modelos que moldam nossas percepções e escolhas. Não temos consciência dos paradigmas que nos influenciam. É importante que nos tornemos conscientes dos paradigmas e que façamos escolhas conscientes. Diferentes Escolas de Pensamento competem em diferentes áreas do conhecimento. No momento atual, vivemos uma encruzilhada conceitual. A Abordagem Midiática é a mais forte para explicar as mudanças que estão ocorrendo no mundo.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Uma das principais fantasias que temos na vida é considerar que fomos nós que criamos os nossos Paradigmas.
- O Sapiens passa por uma Formatação Básica Obrigatória, na qual recebemos, de forma menos consciente, Paradigmas criados por outro.
- Somos os seres vivos mais artificiais do planeta.
- Amadurecer é, assim, o processo progressivo de substituição de Paradigmas Mais Fracos por Mais Fortes.
- Temos a ilusão de que a verdade é única e absoluta e que não existe uma verdadeira guerra no Mercado Conceitual.
- Se defende muito por aí de que a Ciência é como a arte e cada um inventa a sua sem problema.
- A Ciência não é arte, pois ela indica Paradigmas que desaguam em ações, que têm consequência na vida das pessoas.
- O avanço do Mundo Digital mostrou que a Ciência Social, mãe de todas as Ciências Sociais, está em crise.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“A criatividade não é sobre ser original, mas sim sobre combinar ideias existentes de uma maneira nova e original.” – Austin Kleon.
No livro “Roube como um artista”, Austin Kleon defende que:
“A criatividade não é sobre ser original, mas sim sobre combinar ideias existentes de uma maneira nova e original.”
Fato é que:
Uma das principais fantasias que temos na vida é considerar que fomos nós que criamos os nossos Paradigmas.
Isso é falso.
O Sapiens passa por uma Formatação Básica Obrigatória, na qual recebemos, de forma menos consciente, Paradigmas criados por outros.
A fantasia de que existe um Eu Puro que precisa ser resgatado em algum momento da vida é ilusória.
O Eu Puro se encaixa numa fantasia muito difundida de que o Sapiens tem uma identidade perdida, que precisa ser resgatada. Isso é falso.
Somos os seres vivos mais artificiais do planeta.
Amadurecer significa um longo, reflexivo e progressivo processo de:
- Revisão dos Paradigmas Mais Fracos do que Fortes, que foram colocados dentro de nós;
- Criação de novos Paradigmas Mais Fortes que geram decisões mais positivas do que negativas nas nossas vidas.
Amadurecer é, assim, o processo progressivo de substituição de Paradigmas Mais Fracos por Mais Fortes.
Isso vale para nossa vida pessoal e para a profissional.
Quando abraçamos, por exemplo, qualquer profissão, na verdade, estamos nos propondo a:
- Ajudar pessoas a pensar e lidar melhor com determinado fenômeno;
- E, de forma consciente, ou não, escolhendo Narrativas Conceituais (Teorias e Metodologias), que estão no Mercado Conceitual, que sugerem a melhor forma de lidar com ele.
Guarde bem isso.
Existe um Mercado Conceitual, no qual diferentes abordagens estão disputando clientes para que estes adotem as suas respectivas Teorias e Metodologias.
A maioria dos profissionais não dedica muito tempo a pensar nas escolhas conceituais na sua atividade. Vai no fluxo da manada.
Porém, quando queremos sair da Mediocridade Profissional e passar para a Excelência Profissional é preciso escolher, de forma mais consciente, uma determinada Narrativa Conceitual.
Vejamos a diferença:
- Mediocridade Profissional – segue mais o fluxo do mainstream do que faz escolhas mais conscientes na direção de Paradigmas Mais Fortes;
- Excelência Profissional – segue menos o fluxo do mainstream do que faz escolhas mais conscientes na direção de Paradigmas Mais Fortes.
Note que em todas as atividades profissionais humanas há sempre um embate entre diferentes Narrativas Conceituais:
- Na Psicologia, temos a Freudiana, a Junguiana, a Lacaniana, entre outras;
- Na Economia, temos a Austríaca, a Keynesiana a de Chicago, entre outras;
- Na Educação, temos a Montessoriana, Piagetiana, Vygotskiana, entre outras.
A título de exemplo perguntei ao Tio Bard “O que a abordagem Lacaniana da psicologia se diferencia da Freudiana?”:
Ele me respondeu:
“A abordagem lacaniana da psicologia, desenvolvida por Jacques Lacan (1901-81), é uma derivação da psicanálise freudiana, mas apresenta algumas diferenças significativas. Uma das principais diferenças está na ênfase dada à linguagem. Enquanto Freud acreditava que o inconsciente era uma força psíquica inconsciente, Lacan acreditava que o inconsciente era estruturado como linguagem. Ou seja, o inconsciente é formado por signos e símbolos que são organizados de acordo com as regras da linguagem.”
A título de exemplo perguntei ainda ao Tio Bard “O que a abordagem da Escola Austríaca na Economia se difere das mais tradicionais?”:
Ele me respondeu:
“A Escola Austríaca acredita que a economia deve ser estudada a partir da perspectiva do indivíduo, e não da sociedade como um todo. Isso significa que os economistas austríacos se concentram nos comportamentos e decisões dos agentes econômicos individuais, como consumidores, produtores e investidores.”
É importante entender que a Ciência, seja em que área for, é um Ambiente de Diálogo que:
- Define as Melhores Verdades e não as verdades;
- Um eterno embate entre diferentes abordagens, que se digladiam para ganhar clientes na sociedade como qualquer outro negócio.
Cada uma destas abordagens dentro do Mercado Conceitual, em geral se inicia sempre por um determinado Conceituador, que ganha adeptos e, a partir daí, se criam Escolas de Pensamento.
Escolas de Pensamento são uma espécie de Startups Conceituais, que surgem para questionar os Paradigmas Mainstream e colocar outros melhores no lugar.
Escolas de Pensamento, como nos sugere Imre Lakatos (1922 – 1974) defendeu que elas partem de um Núcleo Duro.
Segundo Tio Bard:
“Núcleo Duro é um conjunto de proposições básicas que são consideradas incontestáveis pelos membros da escola. Essas proposições são geralmente consideradas verdades fundamentais ou axiomas, e não são sujeitas a questionamento ou revisão.”
Podemos dizer que o Núcleo Duro de uma Escola de Pensamento é a estrutura da casa e o que vem depois são os acessórios.
Quando queremos nos tornar Profissionais de Excelência, precisamos conhecer as diferentes Escolas de Pensamento no nosso campo de atuação para que possamos, a partir de nossos critérios, escolher a mais adequada.
Se você for um Conceituador totalmente fora da curva é possível até partir para a criação de novas Escolas de Pensamento.
Porém, de maneira geral, não nos preocupamos muito com tudo isso.
Temos a ilusão de que a verdade é única e absoluta e que não existe uma verdadeira guerra no Mercado Conceitual.
Mais ainda, como já ocorreu comigo em diversas aulas.
O aluno me disse que escolheu, diante da análise do Digital, a “visão a” e que eu tenho a “visão b” e cada um pode caminhar tranquilamente na sua opção.
É bem comum uma confusão entre a Ciência e a Arte, que nos leva a esse tipo de afirmação.
Se defende muito por aí de que a Ciência é como a arte e cada um inventa a sua sem problema.
Só que isso não é verdade quando tratamos da Ciência.
A arte não gera teorias e metodologias, que serão, em algum momento, aplicadas na sobrevivência das pessoas.
Você pode gostar ou não de uma pintura e isso não terá consequências objetivas.
Diferente quando optamos por uma Abordagem Científica, que vai se desdobrar dos conceitos para as decisões e ações.
A Ciência não é arte, pois ela indica Paradigmas que desaguam em ações, que têm consequência na vida das pessoas.
Ao escolher determinada Escola de Pensamento, no fundo, estamos optando por um Núcleo Duro, criado por um Padrinho Conceitual, que se desdobrou em Metodologias e, a partir delas, em diferentes consequências.
Um Padrinho Conceitual, que deu origem a uma Escola de Pensamento, é alguém que percebemos que, comparado com outros, tem uma visão que consideramos mais forte e que vai nos ajudar a pensar e a lidar melhor com determinado fenômeno.
O Padrinho Conceitual serve como uma espécie de âncora e vela ao mesmo tempo:
- É âncora, pois nos dá base para começar a pensar e agir sobre o problema;
- E vela que nos permite, a partir de uma base, começar a navegar de forma mais adequada.
Hoje, diante das atuais mudanças, estamos também em uma grande Encruzilhada Conceitual, um momento em que determinadas decisões precisam ser obrigatoriamente tomadas em termos de abordagem científica.
O diagnóstico do que estamos vivendo neste novo século é algo maior, pois as perguntas que não querem calar são:
- Que tipo de mudança estamos passando neste novo século?
- Quem consegue explicá-la melhor para que eu possa decidir melhor o que fazer?
- O que eu preciso deixar de lado e o que eu devo abraçar?
Note que não estamos falando de uma Ciência Social em particular, mas da própria mãe de todas as Ciências Sociais.
O avanço do Mundo Digital mostrou que a Ciência Social, mãe de todas as Ciências Sociais, está em crise.
Os Motores da História, responsáveis por explicar como o Sapiens promove mudanças civilizacionais se mostraram obsoletos.
E passamos, a partir daí, a produzir diferentes abordagens de qual é o melhor Motor da História que possa explicar as atuais mudanças.
Isso se resume na tentativa de explicar que tipo de Revolução estamos passando. Me diga que Revolução estamos vivendo e te digo que Escola de Pensamento você adotou, mesmo sem querer.
Vejamos as diferentes opções:
- Abordagem Industrialista – aquela que acredita que estamos vivendo uma nova, mas recorrente, Revolução Industrial;
- Abordagem Conhecimentista – aquela que acredita que estamos vivendo uma inédita Revolução do Conhecimento;
- Abordagem Midiática (escolhida pela Bimodais) aquela que acredita que estamos vivendo uma nova e recorrente Revolução Midiática;
- Abordagem Tecnológica – que acredita que estamos vivendo uma revolução das tecnologias sem definir exatamente que é a midiática, bem específica.
Estas diferentes abordagens não são neutras, pois, a partir delas, as pessoas tomam decisões.
Se, por acaso, optamos pela Abordagem Conhecimentista vamos sugerir que se use a Metodologia da Gestão do Conhecimento na Inovação Organizacional para conseguir estar alinhado com o novo cenário.
As organizações que estão na frente do Digital optaram por ela? Acredito que não.
No nosso entender a Abordagem Midiática, que parte do Núcleo Duro proposto por Marshall McLuhan (1911- 80) é a mais forte.
Nela, podemos ver que temos como Fator Causante principal a chegada da nova mídia, que isso é recorrente na história (chegada da oralidade e da escrita) e que isso causa outras Sub-Revoluções tal como a Industrial e a do Conhecimento.
Dentro do acirrado e pouco visível Mercado Conceitual, a Bimodais defende a Abordagem Midiática, pois acreditamos que ela permite que se veja e se decida melhor diante do novo cenário.
As opções estão abertas e cada um escolhe a Abordagem Científica que achar melhor.
Mas acho que nestas horas é sempre bom trazer nossa Tia Ayn Rand para nos ajudar, adaptando um pouco a sua famosa frase:
“Você pode ignorar a realidade sem problema. O que não dá para fazer é ignorar as consequências de ter ignorado a realidade.”
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:
a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.
Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.
Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com
b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com
Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.
Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.
Forte abraço,
Nepô.
Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0