O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Link encurtado: https://encurtador.com.br/bnrP8
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Bard:
O autor defende que as autobiografias são um bom caminho para os Cientistas da Inovação Pessoal, pois oferecem reflexões e experiências de vida de pessoas relevantes.
O autor defende que a psicanálise de Freud foi um marco importante no desenvolvimento do Sapiens, pois nos mostrou que nós não dominamos todos os nossos eus.
Décimo Ciclo de Leitura Bimodal:
Frases de Divulgação do Artigo:
- Quando se vai inovar ou mudar de paradigmas, principalmente de forma disruptiva, o afastamento de determinadas relações é algo que vai acontecer sempre.
- Inovar é e será sempre questionar o mainstream, no qual autoridades – que terão algo a perder – vão defendê-lo de forma mais ou menos radical.
- Quem acredita em autoridades, não inventa coisa alguma.
- Freud teve que ir para a academia off-Broadway para poder desenvolver as suas ideias.
- Por fim, com a chegada da Civilização 2.0 há uma demanda muito maior da Psicologia, pois as pessoas vão precisar lidar de forma mais adequada com problemas de todos os tipos.
- Problemas mais superficiais podem ser melhor resolvidos com o trabalho no subconsciente e os mais profundos no inconsciente.
- Não existe assim uma Psicologia melhor ou pior, mas aquele tratamento que é mais adequado para o problema que se deseja resolver.
- O Sapiens precisa aprender a se relacionar melhor com nossos outros eus para que possa viver melhor.
- Freud nos ensinou que não comandamos tudo em nós.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“Fui um homem afortunado; na vida nada me foi fácil” – Freud.
(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)
Reflexões sobre autobiografias:
Um bom caminho para os Cientistas da Inovação Pessoal é o de ler autobiografias.
São reflexões que pessoas relevantes (a critério de cada cientista), passando experiências de vida.
Ao longo das leituras, pude perceber que temos:
- Autobiografias Mais Fracas – nas quais os autores se perdem detalhando demais o seu trabalho e não trazendo experiências mais amplas para a sociedade;
- Autobiografias Mais Fortes – nas quais os autores se perdem conseguem trazer experiências mais amplas para a sociedade.
Se eu fosse um Ghostwriter eu sugeriria o seguinte para uma Autobiografia mais forte, dividida em três partes:
- A experiência da pessoa na sua atividade fim específica, tal como Santos Dumont como inventor de tecnologias aéreas;
- A experiência da pessoa na sua atividade fim mais geral, tal como Santos Dumont como inventor;
- A experiência da pessoa na sua vida, tal como Santos Dumont narrando as dificuldade que teve para existir e inventar.
Diria, dentro desta perspectiva, que a Autobiografia de Freud é mais fraca e de Einstein mais forte.
Síntese Tio Bardiana do livro do Freud:
A autobiografia de Sigmund Freud, escrita em 1925, é um relato conciso e bem-escrito de sua vida e obra. O livro começa com a infância de Freud em Freiberg, na Morávia, onde nasceu em 1856. Freud descreve sua família como sendo de classe média, e sua infância como sendo feliz e tranquila.
Em 1865, Freud mudou-se para Viena para estudar medicina. Ele se formou em 1881 e começou a trabalhar como neurologista. Em 1885, Freud viajou para Paris para estudar com Jean-Martin Charcot, um dos principais especialistas em histeria.
Após retornar a Viena, Freud começou a desenvolver sua própria teoria da histeria. Ele acreditava que a histeria era causada por conflitos inconscientes, e que esses conflitos poderiam ser resolvidos através da psicanálise.
Em 1895, Freud publicou seu livro mais famoso, A Interpretação dos Sonhos. Este livro foi um marco na história da psicanálise, pois estabeleceu as bases para a teoria dos sonhos de Freud.
Ao longo dos anos, Freud continuou a desenvolver sua teoria da psicanálise. Ele publicou uma série de livros e artigos sobre a teoria, e também treinou uma nova geração de psicanalistas.
A autobiografia de Freud termina com uma discussão sobre o futuro da psicanálise. Freud acreditava que a psicanálise era uma ciência nova e promissora, e que ela tinha o potencial de revolucionar a forma como entendemos a mente humana.
A autobiografia de Freud é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada na história da psicanálise. O livro é bem escrito e informativo, e fornece uma visão fascinante da vida e obra de um dos mais importantes pensadores do século XX.
Aqui estão alguns dos principais pontos da autobiografia de Freud:
- Freud foi um homem brilhante e dedicado, que teve uma grande influência no mundo;
- A psicanálise é uma teoria complexa e controversa, mas que tem o potencial de nos ajudar a entender melhor a mente humana.
Meus comentários sobre o resumo do Tio Bard sobre o livro do Freud:
Independente o que podemos aprimorar do trabalho de Freud, ele é responsável por nos trazer a seguinte quebra de paradigma: nós não comandamos tudo em nós.
O Sapiens precisa aprender a se relacionar melhor com nossos outros eus para que possa viver melhor.
Do que tenho lido e aprendido diria o seguinte:
- Existe uma Psicologia Mais Estrutural, que lida com problemas mais profundos e pede um tipo de tratamento específico;
- Existe uma Psicologia Mais Conjuntural, que lida com problemas menos profundos e pede um tipo de tratamento específico.
Não existe assim uma Psicologia melhor ou pior, mas aquele tratamento que é mais adequado para o problema que se deseja resolver.
Problemas mais superficiais podem ser melhor resolvidos com o trabalho no subconsciente e os mais profundos no inconsciente.
Por fim, com a chegada da Civilização 2.0 há uma demanda muito maior da Psicologia, pois as pessoas vão precisar lidar de forma mais adequada com problemas de todos os tipos.
A demanda exponencial por uma Psicologia Mais de Massa nos levará ao uso de novas teorias, tecnologias e metodologias para que se possa operar neste novo cenário.
O que marquei ao longo da leitura da autobiografia do Freud?
“Quando pouco depois as portas do laboratório de Anatomia do Cérebro se fecharam para mim e me vi sem local para ministrar minhas palestras, afastei-me completamente da vida acadêmica e das relações profissionais. Desde então não voltei a colocar os pés na Sociedade de Médicos.”
“Ajudou a me libertar de um resquício de minha fé ingênua nas autoridades.”
“Mais tarde, o desenvolvimento da psicanálise custou-me sua amizade. Foi muito difícil para mim viver sem ela, mas era inevitável.”
“Descobriu-se assim algo que poetas e psicólogos sempre afirmaram, ou seja, que as impressões deste período inicial da vida, apesar de sucumbirem em grande parte à amnésia, deixam marcas muito duradouras no desenvolvimento do indivíduo, determinando, e acima de tudo, a predisposição para doenças neuróticas subsequentes.”
“O anátema oficial contra a psicanálise teve como consequência tornar a união dos analistas mais íntima e compacta.”
“Quando uma comunidade se baseia na coincidência de certos pontos cardeais, é muito natural que aqueles que abandonaram esse ponto comum a abandonem.”
“As neuroses foram, portanto, o primeiro dos objetos da psicanálise.”
O que comento a partir do que marquei da autobiografia do Freud?
“Quando pouco depois as portas do laboratório de Anatomia do Cérebro se fecharam para mim e me vi sem local para ministrar minhas palestras, afastei-me completamente da vida acadêmica e das relações profissionais. Desde então não voltei a colocar os pés na Sociedade de Médicos.”
Interessante notar que aqui ocorre o que Thomas Kuhn afirma no seu livro: novos paradigmas geram forte resistência entre as pessoas do status quo.
Note que:
Freud teve que ir para a academia off-Broadway para poder desenvolver as suas ideias.
“Ajudou a me libertar de um resquício de minha fé ingênua nas autoridades.”
Quem acredita em autoridades, não inventa coisa alguma.
Inovar é e será sempre questionar o mainstream, no qual autoridades – que terão algo a perder – vão defendê-lo de forma mais ou menos radical.
“Mais tarde, o desenvolvimento da psicanálise custou-me sua amizade. Foi muito difícil para mim viver sem ela, mas era inevitável.”
Quando se vai inovar ou mudar de paradigmas, principalmente de forma disruptiva, o afastamento de determinadas relações é algo que vai acontecer sempre.
“Descobriu-se assim algo que poetas e psicólogos sempre afirmaram, ou seja, que as impressões deste período inicial da vida, apesar de sucumbirem em grande parte à amnésia, deixam marcas muito duradouras no desenvolvimento do indivíduo, determinando, e acima de tudo, a predisposição para doenças neuróticas subsequentes.”
Isso reforça bastante o que temos dito sobre a Formatação Básica Obrigatória.
“O anátema oficial contra a psicanálise teve como consequência tornar a união dos analistas mais íntima e compacta.”
Aqui, lembro de Emre Lakatos que diz que ideias novas formam núcleos duros, que acabam por estruturar Escolas de Pensamento.
“Quando uma comunidade se baseia na coincidência de certos pontos cardeais, é muito natural que aqueles que abandonaram esse ponto comum a abandonem.”
“Pontos Cardeais” – são igual a Núcleo Duro.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
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