O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Link encurtado: https://encurtador.com.br/iqzOU
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Bard:
O potencial inovador de um grupo pode ser ampliado por meio de atividades que questionem os paradigmas estruturais limitantes que reduzem a taxa de inovação.
Esses paradigmas são formados a partir da formatação básica obrigatória que todos os seres humanos passam, e incluem crenças como “a verdade existe lá fora” e “se originalizar é ruim”. Para ampliar o potencial inovador, é importante tornar esses paradigmas conscientes e questioná-los, de forma a promover uma mentalidade mais aberta e criativa.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Cada pessoa ou grupo tem um Potencial Inovador, que pode ser mais alto ou baixo.
- O Sapiens é a única espécie do planeta que é muito mais artificial do que natural.
- Quanto mais uma pessoa ou um grupo dissemina e acolhe os Paradigmas Estruturais Limitantes, menos inovadores eles são.
- A sociedade mais centralizada e em crise, em função da falta de mídia, e do aumento demográfico, ampliou a disseminação dos Paradigmas Estruturais Limitantes.
- Inovar significa dizer não para algo dentro do mainstream que mais está atrapalhando do que ajudando.
- O Potencial Inovador é a capacidade que a pessoa ou grupo tem de criar algo diferente do que vem sendo praticado.
- Porém, em todas as pessoas e grupos, existe uma série de Paradigmas Limitantes que reduzem a Taxa do Potencial Inovador.
- O Sapiens 2.0 precisará ser muito mais inovador do que foi o 1.0, pois viverá num mundo em que o ritmo das mudanças será muito mais acelerado.
- Quando alguém tem noção da Formatação Básica Obrigatória não vê tanto problema em se questionar, pois não tem o falso eu, ou o falso ego.
- Inovar é, em última instância, se diferenciar do que existe.
- Inovar é justamente um processo de originalização, quando alguém olha para determinado Paradigma e acredita que ele pode ser alterado.
- Do ponto de vista Bimodal, quem não vê grandes problemas em se originalizar, tem um Potencial Inovador maior.
- A vaidade é algo inerente ao ser humano, todos nós somos vaidosos, o que varia é o gerenciamento que fazemos dela.
- Quando acreditamos em uma verdade lá fora, OBRIGATORIAMENTE, vamos transferir para alguma autoridade a missão de traduzi-la.
- O sofrimento sustentável é aquele que você sabe que vai sofrer, mas faz parte do desafio que tem pela frente.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“A inovação é uma jornada, não um destino.” – Jobs.
(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)
Cada pessoa ou grupo tem um Potencial Inovador, que pode ser mais alto ou baixo.
O Potencial Inovador é a capacidade que a pessoa ou grupo tem de criar algo diferente do que vem sendo praticado.
Inovar significa dizer não para algo dentro do mainstream que mais está atrapalhando do que ajudando.
Porém, em todas as pessoas e grupos, existe uma série de Paradigmas Estruturais Limitantes que reduzem a Taxa do Potencial Inovador.
Quando vamos pensar em criar atividades para aumentar o Potencial Inovador é preciso:
- Definir quais são os Paradigmas Estruturais Limitantes que reduzem a Taxa do Potencial Inovador;
- Fazer o levantamento do quanto as pessoas acreditam nestes Paradigmas Estruturais Limitantes;
- Criar uma atividade de reformatação destes Paradigmas Estruturais Limitantes, via cursos, palestras, workshops;
- E nestas atividades questioná-los para que se inicie um processo de aumento da Taxa do Potencial Inovador.
Podemos dizer que esta primeira etapa de Reformatação de Paradigmas é um processo de limpeza da “banheira de piche” dos Paradigmas Estruturais Limitantes.
Qual é o foco: aumentar a Taxa do Potencial Inovador.
Detalhando os Paradigmas Estruturais Limitantes
“A sombra é a parte de nós que não queremos ver.” – Jung.
O Sapiens é a única espécie do planeta que é muito mais artificial do que natural.
O Sapiens para virar Sapiens passa por um processo de formatação, quando um conjunto de Paradigmas Estruturais são armazenados na Mente Primária.
Tais Paradigmas Estruturais armazenados na Mente Primária de cada Sapiens são mais ou menos inovadores, conforme:
- O contexto da criação básica de cada Sapiens (influência da família);
- O contexto da criação secundária de cada Sapiens (influência da escola);
- O Ambiente de Sobrevivência Nativa (influência da região ou país em que nasceu e cresceu);
- O Ambiente de Sobrevivência Atual (a partir das características do lugar em que se trabalha).
Vivemos hoje a passagem, em função da chegada do Digital, da Civilização 1.0 para a 2.0.
Como detalhei no meu último livro “Civilização 2.0”, vivemos hoje uma crise civilizacional, em função da incompatibilidade da complexidade demográfica com os modelos de cooperação disponíveis.
Nestes momentos de Macrocrises Civilizacionais, há um radical aumento da centralização da sociedade, com a disseminação dos Paradigmas Estruturais Limitantes.
Quanto mais uma pessoa ou um grupo dissemina e acolhe os Paradigmas Estruturais Limitantes, menos inovadores eles são.
A sociedade mais centralizada e em crise, em função da falta de mídia, e do aumento demográfico, ampliou a disseminação dos Paradigmas Estruturais Limitantes.
Fato é que diante da Civilização 2.0:
O Sapiens 2.0 precisará ser muito mais inovador do que foi o 1.0, pois viverá num mundo em que o ritmo das mudanças será muito mais acelerado.
Precisamos entender que diante do atual estágio civilizacional:
- O Sapiens 1.0 se acostumou com um ritmo de mudanças muito menor do que viverá o 2.0;
- Além disso, tivemos com a centralização das mídias, no último século, um aumento exponencial dos Paradigmas Estruturais Limitantes;
- Assim, se queremos dar um upgrade na Taxa do Potencial Inovador será preciso, como primeiro passo, tornar consciente os Paradigmas Estruturais Limitantes para que possamos superá-los.
Abaixo, apresento uma tabela dos principais Paradigmas Limitantes, que são mais disseminados, quando temos aumento da centralização nos ambientes de sobrevivência, sejam eles familiares, regionais ou civilizacionais.
Os Paradigmas Estruturais Limitantes: | ||
Paradigmas que reduzem o Potencial Inovador do Sapiens | Paradigmas que ampliam o Potencial Inovador do Sapiens | Sugestões para uma vida mais criativa: |
Sapiens Puro | Sapiens Formatado | Todos nós passamos por uma formatação, que vai sendo revista quando queremos mudar |
A Verdade Existe lá fora |
Verdade não Existe lá fora | A ideia de que existe uma verdade lá fora que precisa ser alcançada e alguém sabe o caminho, nos torna mais dependente das autoridades de plantão |
Sem Sofrimento | Com Sofrimento |
Alguma Taxa de Sofrimento Sustentável faz parte da vida |
Se originalizar é ruim |
Se originalizar é bom |
Muito daquilo que nos motiva e tranquiliza está na capacidade que temos de nos originalizar de forma planejada |
Único | Múltiplo | Temos em nós, várias
camadas da mente e personagens, que precisam ser mais conhecidos e melhor gerenciados |
Sonho da Eternidade | Encarando de frente à finitude | É preciso colocar a morte dentro do projeto de vida. |
Criei um formulário em que pergunto estas questões. O formulário pode ser visto aqui:
https://encurtador.com.br/dfhD9
E as respostas que já obtive aqui (com o sigilo dos nomes e telefones de quem respondeu):
https://encurtador.com.br/cyELR
Vejamos as respostas.
Sobre a identidade, obtive duas respostas iguais, que dizem: “Eu fui formatado e fica impossível dizer o que sou exatamente eu.”.
Tive uma resposta que defendeu a ideia de que “Eu tenho uma identidade dentro de mim perdida que pode ser resgatada.”
Quando alguém tem noção da Formatação Básica Obrigatória não vê tanto problema em se questionar, pois não tem o falso eu, ou o falso ego.
Quando a pessoa entende que ela é um processo em construção e que viver é um processo de reinvenção, reduz as resistências.
A ideia de que temos um “eu perdido” dificulta a inovação, pois gera a ideia de que tem algo que precisa ser procurado e é permanente.
O ideal é questionar esta ideia.
Diz uma das entrevistadas:
“Na medida em que a vida foi se dando, fui adquirindo uma identidade mutante. Então não existe propriamente um eu. Existem eus (no plural). Mais ou menos isso.”
Note que alguém que se vê mutante, sem uma personalidade original, não vê grandes problemas em se reinventar.
Alguém que responde:
“Eu tenho uma identidade dentro de mim perdida que pode ser resgatada.” terá mais dificuldade para se reinventar, pois terá uma tendência de estar perdendo algo.
Gosto bem da resposta de uma das entrevistadas:
“Sou sendo!”.
Nesta outra questão temos uma divergência:
Uma entrevistada respondeu: “Se diferenciar faz parte da originalização de cada um ao longo da vida.” e a outra “Não gosto muito de pessoas que ficam procurando se diferenciar muito dos demais, tem um pouco de vaidade nisso.”
Note que:
Inovar é, em última instância, se diferenciar do que existe.
Quando alguém acredita que o ato de se diferenciar não é legal, que a pessoa quer aparecer, na verdade, ela está defendendo uma certa massificação.
Inovar é justamente um processo de originalização, quando alguém olha para determinado Paradigma e acredita que ele pode ser alterado.
Em alguns momentos os entrevistados questionaram as respostas meio isso e aquilo, mas a ideia é justamente colocar pólos bem distintos para que se possa avaliar melhor os paradigmas.
Os comentários das respostas ajudam a que determinadas nuances sejam colocadas.
É destas respostas e dos comentários que o inovador que vai procurar desenvolver o aumento da Taxa do Potencial Inovador vai trabalhar.
Do ponto de vista Bimodal, quem não vê grandes problemas em se originalizar, tem um Potencial Inovador maior.
Diz uma das que responderam o formulário:
“Originalizar-se é tudo de bom. Estar no meio da manada sem perder um jeito próprio de ser. Quando a gente se originaliza, aumenta a consciência. Eu estou no meio da manada, mas posso vê-la como um todo. Posso ser uma vaca que reflete.”
Uma pessoa com este perfil tem, do ponto de vista Bimodal, um Potencial Inovador maior.
Em contrapartida temos na outra resposta:
“O ego é vaidoso demais. ego é identidade. é foda mas é a nossa ancora.”
Aqui, temos uma visão do ego mais estático.
A ideia da identidade progressiva, questiona o conceito do ego ou da personalidade estática.
A vaidade é algo inerente ao ser humano, todos nós somos vaidosos, o que varia é o gerenciamento que fazemos dela.
Num processo de inovação mais forte é preciso haver um gerenciamento saudável da vaidade, nunca questionando que ela esteja presente, mas apenas quando é mal gerenciada.
Na outra questão, tivemos duas respostas: “Não existe uma verdade lá fora. O que é possível é acharmos melhores verdades para sobrevivermos melhor.”
E outra que defendeu a ideia de que “Independente do que fizermos como Sapiens, existe uma verdade lá fora que, no máximo, nos aproximamos dela.”
Quando acreditamos em uma verdade lá fora, OBRIGATORIAMENTE, vamos transferir para alguma autoridade a missão de traduzi-la.
Na outra questão, temos o ponto do sofrimento. Houve uma divergência entre:
- Sofrer faz parte do processo, desde que seja sustentável;
- O ideal é não ter sofrimento, ou o menos sofrimento possível na vida.
Toda inovação implica comprar um desafio e OBRIGATORIAMENTE vai nos levar a gerenciar um determinado tipo de sofrimento.
Mark Manson, no livro, “A sutil arte de ligar o Foda-se”, defende que é preciso encarar os sofrimentos sustentáveis.
Manson acredita que o sofrimento é uma parte inevitável da vida. No entanto, ele também acredita que podemos escolher como lidar com o sofrimento. Podemos escolher sofrer de uma forma que nos faça crescer e amadurecer, ou podemos escolher sofrer de uma forma que nos deixa estagnados e ressentidos.
O sofrimento sustentável é aquele que nos ensina e nos torna melhores pessoas. É aquele que nos ajuda a crescer e amadurecer, a encontrar o nosso propósito na vida e a nos tornarmos mais resilientes e fortes.
O sofrimento sustentável é aquele que você sabe que vai sofrer, mas faz parte do desafio que tem pela frente.
A tendência de quem tem um Potencial Inovador menor, do ponto de vista Bimodal, é alguém que quer sofrer menos – o que impede a pessoa de encarar novos desafios.
Por fim, temos a questão da morte, quando tivemos de novo uma unanimidade: “Sim, morrer faz parte e por causa disso é bom criar projetos enquanto estou por aqui.”.
Não houve a escolha:
“Sim, sei que vou morrer e não gosto muito de pensar nisso.”
Com a aplicação deste formulário de medição do Potencial Inovador Bimodal, podemos:
- Identificar pessoas com mais ou menos Potencial, segundo nosso ponto de vista;
- Receber feedbacks sobre como as pessoas se posicionam sobre as perguntas;
- E temos o início da caminhada para o trabalho de um Workshop que visa apresentar o ponto de vista Bimodal sobre inovação e questionar o que consideramos os Paradigmas Mais Limitantes.
Podemos, se o grupo for muito grande, promover a separação entre os que têm mais ou menos potencial inovador.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
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