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O áudio do artigo

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal150523

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#Lesley_Levene – dialogando com esta autora.

Nono Ciclo de Leitura Bimodal:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. É preciso aprender a lidar com aquilo que podemos alterar e nos preocupar e com aquilo que não podemos e deixar para lá.
  2. Visão equivocada, pois a realidade não é, sempre está e o que conseguimos fazer é nos aproximar dela para decidir melhor.
  3. Uma métrica mais saudável de vida é aquela que foca em coisas que vão ficar além da nossa vida, num legado pós-finitude.
  4. Uma vida sem o esforço da originalização é uma vida menos significativa, que nos aproxima dos outros seres vivos.
  5. A ideia de Conhecimento Verdadeiro e Final, Definitivo e Absoluto é falsa.
  6. A realidade é mutante e progressiva e o podemos fazer diante dela é nos aproximar o máximo possível, mas nunca chegamos a uma Verdade Final.
  7. A batalha por uma vida melhor é o esforço permanente e progressivo de nossa capacidade de reflexão sobre os Paradigmas Básicos.
  8. Não chegamos também a verdade, mas sempre as Melhores Verdades, que são ferramentas para que possamos viver melhor.

Vamos ao Artigo:

É o terceiro artigo que fazemos no nosso diálogo com o livro “Filosofia para quem tem pressa” de Lesley Levene.

Diz ela:

“Xenófanes propôs uma das perguntas filosóficas mais difíceis e perenes: como podemos honestamente alegar conhecer a verdade a respeito de coisas que nós não vimos com os próprios olhos?”

Na divisão que fizemos isso se encaixa na Filosofia do Conhecimento.

Aqui, temos o problema do conceito de verdade.

Uma divisão entre duas formas de se conhecer a verdade, de baixo para cima (indução) ou de cima para baixo (dedução).

  • De baixo para cima, analisamos os dados com Narrativas Conceituais parecidas;
  • De cima para baixo, revemos as Narrativas Conceituais para reanalisar os dados.

Não chegamos também a verdade, mas sempre as Melhores Verdades, que são ferramentas para que possamos viver melhor.

Não tendo a Verdade um fim em si mesmo.

Melhores Verdades são aquelas que resultam em vidas melhores. A verdade é uma ferramenta humana para se viver melhor e não um fim em si mesmo.

Independente de como a Melhor Verdade foi construída, desde que ela permita tomar decisões melhores, ela é mais Forte do que outras.

Diz ela:

“Em outras palavras, ele apontava a enorme diferença entre opinião e conhecimento verdadeiro, e também afirmava que, embora a verdade exista, só podemos especular a seu respeito.”

A ideia de que “a verdade existe” como se estivesse lá e pudesse ser alcançada é um problema.

Fatos e padrões existem e são dinâmicos, tanto do que ocorre, mas quem analisa o que ocorre.

A realidade é mutante e progressiva e o podemos fazer diante dela é nos aproximar o máximo possível, mas nunca chegamos a uma Verdade Final.

A ideia de Conhecimento Verdadeiro e Final, Definitivo e Absoluto é falsa.

O que existe é um Conhecimento Mais Adequado que nos permite tomar decisões melhores em determinado momento, que pode, no momento seguinte, ter a necessidade de ser revisto.

Nesse sentido, a visão de Heráclito é mais próxima do que acreditamos.

Ele ficou conhecido sobretudo pela afirmação de que tudo existe num estado de permanente fluxo.

Na sua concepção, não se pode pisar duas vezes no mesmo rio, pelo simples motivo de que a água tocada na segunda vez não é a mesma em que os pés se banharam na primeira

Parmênides foi o primeiro filósofo a se valer da lógica e da linguagem para chegar a conclusões a respeito do mundo que não dependiam da observação, e, na verdade, muitas vezes até a contradiziam.

“….para as questões humanas, com ênfase no emprego da razão para alcançar a sabedoria e a virtude, das quais pode decorrer a felicidade pessoal (e, por extensão, numa perspectiva mais ampla, o bem-estar político).”

É preciso usar a “razão” diz ele.

Na nossa concepção, é preciso desenvolver a Mente 2, aquela que vai refletir sobre os nossos Paradigmas Básicos e criar os Paradigmas Secundários.

Evitamos o uso da expressão razão, pois dá a falsa impressão de que há a razão pura e a emoção pura, quando a razão é uma emoção trabalhada.

“O papel do filósofo na sociedade é sair da caverna e ver o mundo como ele realmente é.” – Platão.

Visão equivocada, pois a realidade não é, sempre está e o que conseguimos fazer é nos aproximar dela para decidir melhor.

O que temos é:

Na batalha por uma vida melhor é o esforço permanente e progressivo de nossa capacidade de reflexão sobre os Paradigmas Básicos.

Fecho com Locke:

“Pois sendo evidente que nosso conhecimento não pode ultrapassar nossas ideias, na medida em que elas são imperfeitas, confusas ou obscuras, não podemos esperar ter um conhecimento certo, perfeito ou claro.” –  John Locke.

“Uma vida não examinada não vale a pena ser vivida.” Citado por Platão na sua Apologia.

É preciso, segundo ele, criar uma examinador dos Paradigmas Básicos, não nos deixando levar pela nossa Formatação Básica Obrigatória.

O que diz ele nesta frase?

Uma vida sem o esforço da originalização é uma vida menos significativa, que nos aproxima dos outros seres vivos.

Para Sócrates, a chave de tudo era uma vida justa. O que significava resistir à busca da fama e da fortuna, e nunca, em circunstância alguma, responder ao mal com o mal.

Aqui, entramos nas recomendações mais centrais da Filosofia Pessoal, que nos leva a definir “quais são as métricas para que possamos ter vidas melhores?”.

Não devemos focar nossas vidas em nada que não gere um significado maior, que não entenda que vamos morrer.

Uma métrica mais saudável de vida é aquela que foca em coisas que vão ficar além da nossa vida, num legado pós-finitude.

O mais importante era cuidar do bem-estar moral da alma, pois seria este o caminho para a verdadeira felicidade.

“O bem estar moral da alma” – interpreto como aquilo que nos motiva, nos dá um bem estar continuado e a sensação de que conseguimos ir ao máximo do nosso potencial.

Deixando algo para depois da nossa existência.

Aqui temos a Filosofia da Finitude:

“Quem não souber morrer bem terá vivido mal.” – Sêneca.

A morte precisa ser incorporada na Estratégia de Vida.

Para Sêneca, ninguém pode ser considerado grande se não tiver aprendido a dominar os próprios desejos.

Ou seja, ter criado a Mente 2.

Epiteto ensina que o objetivo da filosofia é permitir ao indivíduo ter uma vida melhor.

Sim, viva Epiteto.

O ponto de partida não pode deixar de ser o autoexame, com a avaliação daquilo que na vida pode ou não ser controlado.

Sim, a criação da Mente 2 para que possamos aumentar a nossa taxa de sabedoria e, com ela, de bem estar continuado.

Mais ainda.

“A causa da infelicidade é nos preocuparmos com coisas sobre as quais não temos poder.”

Aqui, temos outro aspecto da Filosofia Geral, a Filosofia da Potência.

É preciso aprender a lidar com aquilo que podemos alterar e nos preocupar e com aquilo que não podemos e deixar para lá.

“Com disciplina e autoconhecimento será possível alcançar as metas da imperturbabilidade (ataraxia) e da liberdade em relação às paixões (apatia), no confronto com as contrariedades da vida.”

Ataraxia – qualquer sensação, fugaz ou permanente, de serenidade, tranquilidade, calma.

Um bem estar que pode ser continuado.

“A maneira de alcançá-lo é ignorar a distração dos prazeres mundanos e buscar, isto sim, o autocontrole, que decorre do emprego da razão.”

Diria que é reduzir a distração, através da reflexão.

Erasmo criticava  a ignorância, a ganância e a imoralidade, só para citar alguns – também publicando intensamente, graças a uma maravilhosa e recente invenção: os tipos móveis (imprensa).

Revisando conceitos em mais uma Macro Crise Civilizacional.

“Na Inglaterra, houve a guerra civil entre monarquistas e parlamentaristas, culminando na decapitação do soberano, e por toda a Europa viam-se conflitos entre católicos e protestantes. A natureza da monarquia e a relação entre governantes e governados.”

Momento Bimodal entre duas Civilizações, uma mais centralizada e outra mais descentralizada.

A mais descentralizada com o aumento da capacidade humana de refletir para operar e decidir cada vez mais.

No campo racionalista, estavam aqueles para quem a razão — o raciocínio lógico, matemático, do tipo “se A, então B” — podia servir de base a todo conhecimento: Descartes, Espinosa e Leibniz eram os nomes de maior destaque.

Renascentistas que defendem o aumento da Taxa de Reflexão humana.

No campo empírico, encontravam-se os que consideravam que o conhecimento só poderia decorrer dos sentidos, a partir da experiência: entram em ação Hobbes e Locke, sempre voltados para experimentações nas ciências naturais.

Falsa dicotomia.

“Primeiras ideias simples e, a partir dessas “ideias de sensação”, evoluímos para “ideias de reflexão” — um conhecimento resultante de reflexão com base em nossas experiências sensoriais.”

Migrando da Mente 1 para a Mente 2.

A verdade da ciência padronista para a percepcionista

“Um homem livre é aquele que vive somente segundo os ditames da razão, que não é levado pelo medo da morte, mas deseja diretamente o bem.” – Spinosa.

O objetivo não é ser livre, mas ter uma vida melhor e, por causa disso, precisa ser original.

A fantasia de liberdade pode fazer mais mal do que bem.

“Não é possível alcançar a felicidade acumulando posses ou por meio das emoções.”

Diria que uma métrica destas acaba por gerar um vazio, principalmente, em algumas pessoas que querem uma vida mais original.

“Nada acontece sem uma razão suficiente para que seja assim, e não de outra forma.” Correspondência Leibniz-Clarke.

Procura de padrões.

Voltaire:

“A dúvida não é uma condição agradável. Mas a certeza é uma condição absurda.” – Voltaire.

Voltamos a Filosofia do Conhecimento.

Voltamos à procura dos Padrões:

“Raciocinar é uma questão de descobrir relações entre as coisas.” – Hume.

“Basicamente, se você quiser fazer a coisa certa, adote um comportamento que gostaria de ver aplicado como princípio universal e que lhe permita tratar os outros como fins em si mesmos, e não apenas meios para alcançar os seus fins.” –  Kant.

Filosofia das relações.

“Todo homem toma os limites do seu próprio campo de visão como os limites do mundo.” – ARTHUR SCHOPENHAUER.

Taxa de Umbiguismo.

“Os homens maus só precisam, para alcançar seus objetivos, que os homens bons se limitem a contemplar, cruzando os braços.” – JOHN STUART MILL (1806 — 1873) SÁBIAS PALAVRAS.

“Os humanos são diferentes dos outros animais por produzirem aquilo de que precisam para sobreviver” – Marx.

Animalogia Negativa.

Peirce tratou de parafrasear a máxima da seguinte maneira:

“Devemos avaliar o resultado dos nossos conceitos para compreendê-los devidamente. – e a verdade só pode ser provisória, nunca definitiva — não pode ser separada de suas consequências.”

Sim, conceitos como ferramentas.

“É preciso ser  suficientemente forte para romper com a moral convencional, controlar as próprias paixões e direcionar suas energias para a criatividade.” – Friedrich Nietzsche.

Uma vida mais significativa.

“… é muito difícil aprender com erros muito grandes.” – KARL POPPER.

É isso, que dizes?

“A Bimodais me dá um background filosófico e psicológico sobre inovação, que me ajuda na minha vida e no meu trabalho.”José Flávio Albernaz Mundim.

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

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