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#Godin – dialogando com este autor.
Os Mapas Mentais Conjunturais do Artigo:
Frases de Divulgação do Artigo:
- O Sapiens 2.0 está aumentando a sua Taxa de Diversidade, pois agora tem um Ambiente de Sobrevivência que permite que isso seja feito.
- Quanto mais Sapiens temos no mundo, mais teremos mais e diversidade. Porém, nem sempre podemos expandir a diversidade por falta de mídias compatíveis.
- Vivemos até a chegada da Internet um longo período da Diversidade em Retração.
- A Curadoria – novo Modelo de Cooperação Humana – permite o aumento da Taxa da Diversidade, através da criação de Filtros Algorítmicos.
- A massificação da criação e uso dos Filtros Algorítmicos permite aumentar a Taxa de Diversidade na sociedade, algo fundamental para o fomento da Inovação em larga escala.
- Estamos saindo da escassez para a abundância da diversidade e precisamos aprender a lidar com este novo ambiente.
- Godin é um Conceituador Percepcionistas e, por causa disso, seu diagnóstico do atual momento é mais baseado em sensações do que em padrões.
- Ele percebe a demanda pelo aumento da Taxa de Criatividade que cada pessoa passa a ter neste novo Ambiente de Sobrevivência.
Vamos ao Artigo:
“É uma pena, mas não existe uma maneira de atingir os seus objetivos sem sofrimento.” – Godin.
Temos algo bem interessante neste segundo e último artigo do livro de Godin.
Tenho repetido que não fazemos na Bimodais análise ou resumo de livros, mas dialogamos com os autores.
Na verdade, somos provocados e inspirados para aprender e registrar formas adequadas e inadequadas – ao nosso critério da Melhor Verdade Progressiva – de pensar e agir.
O livro de Godin é o décimo primeiro da Oitava Imersão.
Em resumo, como dissemos no primeiro artigo, Godin é um Conceituador Percepcionistas e, por causa disso, seu diagnóstico do atual momento é mais baseado em sensações do que em padrões.
A ideia de uma “Revolução da Conexão” em contraponto a um “Mundo Industrial” não tem muita lógica.
Porém, os Conceituadores Percepcionistas nos ajudam a melhorar o nosso diagnóstico ao criticá-los, aprofundando e aperfeiçoando nossa visão.
Godin, entretanto, como vários Conceituadores, percebe claramente que estamos vivendo uma Guinada Civilizacional.
Mesmo sem muita entender a fundo a Guinada Civilizacional, o autor tem insights interessantes.
Ele percebe a demanda pelo Aumento da Taxa de Criatividade que cada pessoa passa a ter neste novo Ambiente de Sobrevivência.
Ele denomina a demanda por criatividade por “praticar arte”.
E opta por definir arte como algo mais amplo do que o conceito original, que é o ato artístico.
“A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio.”
O fato de que temos uma demanda pelo aumento da Taxa da Criatividade não vai nos tornar todos artistas, pois a arte é um campo específico de atividade.
Prefiro dizer que todos teremos que ser mais criativos nas nossas diferentes atividades, onde se incluem as atividades artísticas.
O livro de Godin, por defender o aumento da Taxa de Inovatividade nas pessoas, entra na Biblioteca Bimodal, na “Prateleira da Inovação Pessoal”.
Para registro, na Ciência da Inovação Bimodal (CIB) identificamos quatro campos operacionais das atividades inovadoras humanas: pessoal, grupal, organizacional e civilizacional.
Feito este preâmbulo, vamos ver o que fomos inspirados nestes segundo artigo.
Registro, antes de tudo, uma boa frase dele sobre isso:
“Revoluções trazem o caos total. É por isso que são revolucionárias.”
Analisemos:
- não gosto da ideia de caos total, mas do aumento da Taxa de Caos, se quiserem ir nesta direção, a ideia de total não é científica, sempre é preciso graduar;
- o que temos em momentos de Disrupção Ambiental é a passagem de um Momento de Normalidade para o de Extraordinariedade;
- Momentos de Extraordinariedade demandam mudanças nos métodos de análise de cenário, na passagem do Método Indutivo (paradigmas válidos que nos ajudam a analisar os dados) para a o Método Indutivo (demanda pela revisão dos paradigmas para, só então, partir para analisar os dados).
Porém, o eixo central deste segundo artigo não é este, mas a dicotomia escassez versus abundância.
Ele diz que temos uma nova escassez e uma nova abundância dentro do novo Ambiente de Sobrevivência.
Usa termos como “abriram as portas” ou “fim da lavagem cerebral”.
Fato é que há um Pêndulo Civilizacional entre Mídias e Demografia.
Quando aumentamos a população, a tendência – para que possamos atender as demandas de consumo cada vez maiores – é a verticalização de produtos, serviços e da própria mídia.
A Verticalização de Produtos, Serviços e das Mídias nos levam para o aumento da Taxa da Massificação do Sapiens.
Assim, tivemos nos últimos dois séculos um gradual aumento da Massificação Humana para que pudéssemos resolver nossos problemas de sobrevivência. Isso é algo que ocorre naturalmente e não de forma dirigida e planejada por determinado grupo.
Não são, como sugere Godin, algo feito de forma planejada e dirigida pelo que ele chama de “Industrialistas”.
São movimentos de Ordem Mais Espontânea da Inovação Civilizacional, que procuram resolver, de alguma forma, os problemas de sobrevivência.
Há nestes movimentos de Aumento da Taxa de Massificação uma obrigatória – apesar de lamentável – redução da Diversidade Humana, pois não é possível produzir de forma mais personalizada. É o preço que pagamos pelo aumento populacional.
Nestes períodos, entre Revoluções Civilizacionais, passamos a viver uma Crise da Diversidade com um exponencial aumento da Verticalização do Ambiente de Sobrevivência.
Revoluções Civilizacionais, que se iniciam com a chegada e massificação de novas Mídias Descentralizadoras, iniciam um processo de Desmassificação Humana.
Revoluções Civilizacionais permitem que haja um aumento exponencial da Taxa de Personalização, com o aumento da Taxa de Diversidade.
Os períodos entre Revoluções Civilizacionais se caracterizam pela Consolidação dos Renascimentos anteriores e por uma Crise Civilizacional por falta de Mídias Descentralizadoras.
A boa notícia é que estamos fechando o ciclo da Crise Civilizacional e iniciando o melhor momento do Sapiens, que é a etapa do Renascimento Civilizacional, quando podemos acomodar de forma mais adequada o novo Patamar Demográfico.
Tivemos nos últimos 200 anos um salto exponencial da população de um para oito bilhões de habitantes.
Quanto mais Sapiens temos no mundo, mais teremos mais e diversidade. Porém, nem sempre podemos expandir a diversidade por falta de mídias compatíveis.
Vejamos:
- A Diversidade em Retração – quando temos aumento populacional e mídias que NÃO nos permitem o aumento da taxa de divulgação de ideias e o aumento da cooperação entre as pessoas, temos retração da diversidade;
- A Diversidade em Expansão – quando temos aumentos populacionais e mídias que nos permitem o aumento da taxa de divulgação de ideias e o aumento da cooperação entre as pessoas, temos o aumento da diversidade.
A prática da diversidade é a base da inovação.
O Sapiens 2.0 está aumentando a sua Taxa de Diversidade, pois agora tem um Ambiente de Sobrevivência que permite que isso seja feito.
Vivemos até a chegada da Internet um longo período da Diversidade em Retração.
Depois da Internet, saímos da Diversidade em Retração e passamos para a Diversidade em Expansão.
A Curadoria – novo Modelo de Cooperação Humana – permite o aumento da Taxa da Diversidade, através da criação de Filtros Algorítmicos.
Filtros Algorítmicos nos permitem:
- personalizar nossas escolhas;
- identificar pessoas, produtos e serviços que podem nos ajudar ou nos atrapalhar na nossa caminhada pela Sobrevivência de Mais Qualidade.
A massificação da criação e uso dos Filtros Algorítmicos permite aumentar a Taxa de Diversidade na sociedade, algo fundamental para o fomento da Inovação em larga escala.
Estamos saindo da escassez para a abundância da diversidade e precisamos aprender a lidar com este novo ambiente.
Temos alguns problemas na passagem do Sapiens 1.0 para o 2.0:
- não temos ferramentas internas para praticar o aumento da Originalização Individual;
- não temos ferramentas externas, ainda incipientes, para que possamos praticar a Originalização Coletiva.
As Ferramentas para aumentar a Taxa de Originalização são:
- Ferramentas Internas – aumentar a nossa capacidade de identificação e desenvolvimento dos nossos principais potenciais;
- Ferramentas Externas – criar Ambientes de Sobrevivência, que nos permitam praticar esta Originalização maior.
Algumas frases que ainda destaco de Godin:
- “A economia de conexão mudou o jeito de conseguir um emprego e o que se faz depois disso. Mudou a forma de produzir e ouvir música, de escrever e ler livros e de descobrir onde comer, o que comer e com quem comer. Isso destruiu a mediocridade dos produtos comuns para pessoas comuns, com poucas opções, e possibilitou arestas fora do lugar, espaços onde pessoas que se importam encontram seus pares e, juntas, todas acabam se preocupando com algo ainda mais do que antes de se conhecerem.”;
- “Coragem é contar a nossa história sem ser imune às críticas.” – Brené Brown;
- “A economia rescindiu aquele trato simples: “Faça o que lhe mandam, siga o caminho mais seguro e vai conseguir ganhar a vida”. Nunca foi tão difícil ganhar a vida. Diante das alternativas, cabe a você escolher.”
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).
GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.
GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.
GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.