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O áudio do artigo

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal290922

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#Momento DOI – criando e/ou desenvolvendo este conceito.

Quais são as questões do artigo?

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Historietas:

Comentar da Certeza Provisória Razoável.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. As Organizações Tradicionais acreditam, equivocadamente, que a adaptação à nova Civilização é muito mais opcional do que obrigatória.
  2. Sem um diagnóstico adequado do novo cenário, se torna impossível se adaptar a ele!
  3. As pessoas, de maneira geral, estão órfãs de explicações melhores sobre o atual momento e isso explica a Ilogicidade dos Conceitos Circulantes e o Desalinhamento com os fatos.
  4. A Civilização 2.0 exige um tipo de Inovação 2.0, pois se trata de um fenômeno muito particular, que exige algo especial.
  5. Conceitos são ferramentas para que possamos viver melhor, assim, não se deve apegar a eles e sim avaliar se eles continuam nos ajudando na sua missão.
  6. Inovação seria, então, um processo consciente de adaptação a fatores internos (por motivação subjetiva) e externos (por motivação objetiva).
  7. Quanto mais uma Mudança é do tipo Disruptiva, Rápida, Desconhecida e Estrutural, mais teremos dificuldade de nos adaptar a ela.
  8. A atual mudança trazida pela Civilização 2.0 não é lenta, não é conhecida, não é controlada e não é conjuntural (veio para ficar). É por causa disso que tem sido tão difícil lidar com ela.

Ajustes no Mapa Mental Bimodal:

Coloquemos o que foi abordado dentro do Ferramental Conceitual da CIB (Ciência da Inovação Bimodal):

  • As afirmações sobre o que é mudança e inovação fazem parte do Arcabouço Fenomenológico na Camada Filosófica da CIB;
  • o detalhamento da Cadeia Estrutural da Inovação por Motivação Exógena faz parte do Arcabouço Fenomenológico na Camada Teórica da CIB;
  • a Certeza Provisória Razoável faz parte do Arcabouço Epistemológico Ético da CIB.

As 5 Camadas Fenomenológicas (já bem consolidada) dos Bimodais são as seguintes:

  • Filosófica – a essência do Fenômeno;
  • Teórica – detalhamento dos Fatores Causante, Detonante e Consequente;
  • Metodológica – detalhamento do Fator Atuante;
  • Operacional – a forma de pensar e agir sendo testada no cotidiano;
  • e Revisional – refletir sobre os resultados operacionais e identificar possíveis Bugs Conceituais para corrigi-los.

As 5 Camadas Epistemológicas (em fase ainda bem embrionária) dos Bimodais, que influenciam na análise do fenômeno, são as seguintes:

  • Ética  – de como definimos verdade, ciência e conhecimento;
  • Ambiental – como o ambiente da produção do conhecimento influencia as análises;
  • Transversal Horizontal – como nos relacionamos influenciamos e somos influenciados pelas ciências irmãs;
  • Transversal Vertical – como nos relacionamos influenciamos e somos influenciados pela ciência mãe ou guarda chuva, no caso da CIB a Ciência Social;
  • Metaepistemologia – reflexões e revisões das próprias camadas.

Vamos ao Artigo:

“Ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade (ou necessidade) de mudança é preciso mudar.” Elliot Gould.

No artigo passado, chegamos ao que podemos chamar agora de Cadeia Estrutural da Inovação por Motivação Exógena.

Explico.

Temos sempre dois tipos de Inovações, do ponto de vista da motivação:

  • A Inovação por Motivação Exógenaaquela que há uma mudança no ambiente, que obriga as pessoas a se adaptarem, através de Processos Inovadores;
  • A Inovação por Motivação Endógena aquela que não há uma mudança ou há uma bem pequena no ambiente e a Inovação parte muito mais de dentro para fora.

A Inovação por Motivação Exógena é um tipo de mudança mais adaptativa, pois você vai precisar se ajustar a uma alteração que ocorreu no ambiente.

Fazer uma dieta de forma voluntária é uma Inovação Pessoal por Motivação Endógena. Fazer a dieta porque descobriu que está doente é uma Inovação por Motivação Exógena.

Inovar, assim, é introduzir qualquer tipo de nova ação num determinado contexto, não precisa ser uma que nunca existiu, pois nova não é sinônimo de inédita.

Inovar é antônimo de repetir. Ou ainda inovar é introduzir algo novo no que era repetido. Não precisa ser muito novo. Por isso, se adjetiva a inovação em incremental, radical e disruptiva.

O que diferencia uma mudança da inovação é de que a inovação é algo que exige algum tipo de consciência, é um ato, uma ação:

  • Temos mudanças sem atos, tais como o seu cabelo ficar mais branco. É uma mudança, mas não uma inovação;
  • Se você pintar mechas brancas no cabelo, temos aí uma inovação na forma como você está lidando com o seu cabelo.

Inovar é um ato de mudança consciente, que exige algum tipo de consciência.

Meu cabelo fica branco, independente da minha vontade ou consciência.

Note, portanto, que na Ciência da Inovação é importante definir que tipo de motivação está gerando a Inovação, pois estamos falando de processos distintos.

Hoje, principalmente as Organizações Tradicionais encaram erradamente o que chamam de “Transformação Digital” como uma mudança mais por Motivação Endógena do que Exógena.

As Organizações Tradicionais acreditam que a adaptação à nova Civilização é muito mais opcional do que obrigatória, o que não é.

Fato é que temos diversos equívocos na forma de pensar e agir diante da Civilização 2.0, pois, de maneira geral, o Diagnóstico da Cadeia da Inovação por Motivação Exógena está TOTALMENTE equivocado!

As Organizações Tradicionais, de maneira geral, não sabem que tipo de fenômeno estamos lidando, que tipo de mudança ele provoca, quais as sensações e reações, a partir dele estão sentindo e vivendo.

Sem um diagnóstico adequado do novo cenário, se torna impossível se adaptar a ele!

Tirando a Inovação por Motivação Endógena, toda a Inovação por Motivação Exógena é um ato adaptativo.

A Inovação por Motivação Exógena precisa de um Diagnóstico do Cenário, pois há uma demanda adaptativa a ele. É preciso conhecer que tipo de fenômeno está obrigando a pessoa a promover mudanças.

Temos no Diagnóstico do Cenário dois tipos de Fenômenos:

  • Fenômenos Humanos – que partem de uma ação humana (Digital);
  • Fenômenos Não Humanos – que partem de uma ação não humana (Pandemia).

Na Cadeia Estrutural da Inovação por Motivação Exógena, que sempre vem do ambiente para as pessoas, temos quatro camadas, que são distintas, mas se relacionam entre si e precisam ser detalhadas:

  • o tipo de Fenômeno Detonador da Mudança;
  • o tipo de mudança que ele provoca no ambiente;
  • a sensação interna que as pessoas têm, a partir dele;
  • e, por fim, as Resistências Voluntárias e Involuntárias que ela provoca naqueles que precisam se adaptar.

Quando tivemos que nos adaptar à Pandemia, por exemplo, tivemos que entrar num processo de Inovação por Motivação Exógena, em função do tipo de mudança, que gerou determinadas sensações e reações nas pessoas.

A Pandemia foi um Fenômeno, dentro do nosso Diagnóstico de Cenário, que provocou uma Mudança Ambiental, a partir de um Fenômeno Não Humano, do tipo DCRDRV – Disruptiva (enquanto durou), Conjuntural (por que passou), Rápida e Desconhecida. E tivemos um fator de risco de perda de vida, o que poderia agregar um fator RV (Risco de Vida).

Temos as seguintes classificações de fatores que definem o tipo de mudanças no ambiente, provocada por algum tipo de fenômeno registradas, até o momento:

  • Pela Velocidade  – mais rápida ou mais lenta;
  • Pelo Domínio Científico Existente sobre ela  – mais conhecida ou menos conhecida;
  • Pelo tamanho do impacto da mesma no ambiente – mais conjuntural ou mais estrutural, que define o esforço mental para se adaptar a ela, no tipo de alteração das áreas mais ou menos automáticas da mente;
  • Pelo tipo de indução – gerada por fatores não humanos (tal como uma pandemia, terremoto, tsunami) ou por fatores humanos (tal como uma Revolução Midiática Civilizacional);
  • Pelo tipo de indução humana – gerada de forma mais horizontal ou mais vertical;
  • Pelo risco para a sobrevivência que ela provoca – de vida ou de dificuldade de sobrevivência;
  • Pela melhoria na qualidade de vida que ela traz – melhora ou piora a vida das pessoas.

Mudanças Ambientais, de maneira geral, causam algum tipo de Resistência Voluntárias e Involuntárias nas Pessoas.

Quanto mais disruptiva, rápida, desconhecida, estrutural é uma Inovação por Motivação Exógena, mais teremos o aumento da Taxa de Resistência do Tipo VAIFAI – Volatilidade, Ambiguidade, Incerteza, Fragilidade, Ansiedade e Incompreensão.

Dependendo do Tipo de Mudança Ambiental que está se lidando, as Sensações de Resistência podem ter uma taxa maior ou menor.

A Cadeia Estrutural da Inovação por Motivação Exógena, de certa forma, resolve um “bug” existente na Narrativa da Escola, detectado pelos Bimodais.

Fato é que minha primeira abordagem sobre a Ciência da Inovação tinha definido mudança e  inovação como sinônimos. Um erro enorme.

Os Bimodais (participantes da nossa escola) protestaram, com razão, e eu acho que os argumentos apresentados são válidos.

Volto a repetir que:

Conceitos devem ser vistos como um processo para que possamos sempre ser aperfeiçoados.

Na verdade, nunca conceituamos nada, de forma definitiva, estamos conceituado alguma coisa (no gerúndio) de melhor maneira possível a cada etapa da análise. 

Conceitos são ferramentas para que possamos viver melhor, assim, não se deve apegar a eles e sim avaliar se eles continuam nos ajudando na sua missão.

Nós praticamos ativamente a Certeza Provisória Razoável. Certeza para decidir. Provisória, pois pode melhorar. E Razoável, a partir de fatos e argumentos melhores.

Diz o Bimodal Rodrigo Palhano sobre o erro inovação e mudança como sinônimos:

“Mudança e inovação, quando vistas como sinônimos, dá a entender que toda mudança sempre é positiva, mas ao ver, nem sempre isso ocorre. Exemplo: “Houve uma mudança no estado de saúde daquela pessoa. A doença progrediu!”

Diz outro Bimodal Átila Pessoa:

“Mudança é uma percepção entre o antes e o depois estarem diferentes. Se há diferença, podemos chamar de mudança. Podemos chamar de inovação quando a mudança ocorre de forma planejada, com objetivo definido, por um determinado interesse ou necessidade/restrição.”

Concordo, já Desbuguei.

Inovação seria, então, um processo consciente de adaptação a fatores internos (por motivação subjetiva) e externos (por motivação objetiva).

Se diagnosticarmos a atual Revolução Civilizacional 2.0 podemos dizer que ela é um Tipo de Mudança Ambiental por Fatores Humanos, que se expande de forma mais horizontalizada, um tipo de mudança DRED – Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida.

Até aqui, estávamos chamando a chegada da Civilização 2.0 de Mudança DRED – Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida. Porém, no avançar das reflexões, é melhor defini-la de forma mais precisa por uma Mudança Ambiental por Fatores Humanos.

Além disso, a Civilização 2.0 tem o fator de expansão mais horizontalizado, diferente, por exemplo, de uma guerra estimulada por um ou mais países. Sugiro assim: Mudança Ambiental por Fatores Humanos que se expande de forma mais horizontalizada DRED – Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida.

Todos estes diagnósticos vão nos ajudar a lidar com as diferentes inovação de forma mais adequada.

Quanto mais uma Mudança é do tipo Disruptiva, Rápida, Desconhecida e Estrutural, mais teremos dificuldade de nos adaptar a ela.

Hoje, quando se fala em “Transformação Digital”, estamos claramente vivendo, de forma intensa, um tipo de Inovação Por Motivação Exógena.

Temos, assim, uma exponencial demanda civilizacional por promover uma Inovação Por Motivação Exógena, que visa promover um ajuste entre o novo Ambiente de Sobrevivência e aquele com o qual estávamos acostumados.

O principal problema é que o Tipo de Mudança Civilizacional que estamos passando é a mais difícil, entre tantas, para a adaptação devido ao seu tipo.

A atual mudança trazida pela Civilização 2.0 não é lenta, não é conhecida, não é controlada e não é conjuntural (veio para ficar). É por causa disso que tem sido tão difícil lidar com ela.

A Civilização 2.0 exige um tipo de Inovação 2.0, pois se trata de um fenômeno muito particular, que exige algo especial.

Diante da Civilização 2.0, temos um tipo de Resistência à Mudança, que tem gerado um Momento DOI (Desalinhado, com Orfandade e com Ilogicidade).

  • Desalinhado – com os fatos, pois falta um diagnóstico adequado;
  • Orfandade – em função da perda da capacidade das Autoridades Conceituais Mais Influentes de entender o cenário;
  • Ilogicidade – quando os conceitos criados têm uma baixa taxa de lógica, não resistindo a uma análise mais aprofundada.

As pessoas, de maneira geral, estão órfãs de explicações melhores sobre o atual momento e isso explica a Ilogicidade dos Conceitos Circulantes e o Desalinhamento com os fatos.

É isso, que dizes?

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

 

 

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