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#Safi_Bahcall – dialogando com este autor.
Quais são as questões do artigo?
- refletir sobre a dificuldade que temos de lidar com disrupção e com Disruptores.
Qual o tema do artigo?
Os Mapas Mentais do Artigo:
Historietas:
Falar do AA e Bill Wilson.
Ciência da Inovação – imaginar que o curso já existe.
Frases de Divulgação do Artigo:
- A Disrupção demanda a criação de um novo Ambiente para que as formas de pensar e agir tenham mais liberdade para se expandir.
- Nossa tarefa de Coaching no Jogo da Vida é aprender a equilibrar as demandas objetivas e subjetivas internas com os Fenômenos – sempre progressivos e mutantes do lado de fora.
- Há momentos nas nossas vidas que precisamos fazer ajustes na nossa forma de pensar e em outras apenas na nossa forma de agir.
- Safi, diria eu, escreveu um livro que entraria para a bibliografia básica da Ciência da Inovação.
- Mais do que nunca urge a necessidade do desenvolvimento de uma Ciência da Inovação para a formação de Inovadores Profissionais.
- Vivemos, a partir da chegada da Civilização 2.0, mais do que nunca, a demanda por aprender a mudar, a mudar sempre e a mudar rápido.
- O Sapiens tem a Sobrevivência mais Mutante e Progressiva do planeta e, por causa disso, precisa de uma alta Taxa de Adaptabilidade.
- O Sapiens procura economizar energia do cérebro e, por isso, automatiza as formas de pensar e agir, o que é um remédio nas Normalidades e um veneno nas Extraordinariedades.
Vamos ao Artigo:
“Os avanços que alteram o curso da ciência , dos negócios e da história – fracassam muitas vezes antes de ter sucesso.” – Safi.
O livro “Lunáticos” de Safir é uma reflexão com Padrões Históricos sobre como lidar com as necessárias e obrigatórias adaptações humanas aos diferentes contextos.
Safir, diferente da maioria dos autores didáticos de negócios, é um Padronista e não um Percepcionista.
Um Autor Padronista procura Padrões Históricos e procura desenvolver regras para que possamos lidar melhor, no caso dele, com o Fenômeno da Inovação.
O Fenômeno da Inovação é extremamente relevante para a nossa espécie, já que:
O Sapiens tem a Sobrevivência mais Mutante e Progressiva do planeta e, por causa disso, precisa desenvolver uma Alta Taxa de Adaptabilidade muito maior do que as demais espécies.
Vivemos, a partir da chegada da Civilização 2.0, um aumento exponencial da Taxa de Inovação e, mais do que nunca, precisamos aprender a mudar, a mudar sempre e a mudar rápido.
Mais do que nunca, urge a necessidade do desenvolvimento de uma Ciência da Inovação para a formação de Inovadores Profissionais – uma atividade cada vez mais demandada.
Hoje, a inovação é muito mais feita pelas percepções, que criam Teorias Mais Fracas do que pelos Padrões, que nos permitem desenvolver Teorias Mais Fortes.
Safi, diria eu, escreveu um livro que entraria para a bibliografia básica da Ciência da Inovação.
Por quê?
O livro de Safi procura:
- criar Padrões Históricos sobre diferentes tipos de comportamento diante de determinadas mudanças;
- analisar acertos e erros no passado de atitudes diante de mudanças, que funcionaram e não funcionaram;
- e criar conceitos, que possam nos ajudar no processo da Ciência da Inovação.
Safi é, no fundo, o Thomas Kuhn 2.0 – alguém que nos ensina a aprender os diferentes padrões que estão envolvidos em processos inovadores.
As mensagens principais do livro “Lunáticos” são as seguintes diante de algumas variantes inovadoras:
- não estabeleça uma regra única para inovar, pois a cada momento é preciso um tipo de inovação distinta;
- a inovação precisa rimar com os fatos, precisa ser flexível.
Safi reforça a ideia de que temos dois tipos de inovação, que merece um debate especial mais adiante sobre isso.
Quem nos dá a pista sobre os dois tipos de inovação é o Epistemólogo Thomas Kuhn (1922 -96) – que deve também entrar na bibliografia básica da Ciência da Inovação – que SEMPRE viveremos em todas as áreas momentos de Normalidades e de Extraordinariedades.
(Kuhn defendeu este conceito para a Ciência, mas eu tomo a liberdade de expandir, pois faz sentido, para todas as áreas.)
A regra básica para uma Inovação Flexível, que vale para pessoas, grupos ou organizações:
- Há momentos que o Ambiente Externo demanda uma Inovação Mais Disruptiva e há momentos que pede uma Inovação Mais Incremental.
- Há momentos em que nosso Cliente Interno pede Incrementalidade e tem horas que pede Disrupção.
Há momentos nas nossas vidas que precisamos fazer ajustes na nossa forma de pensar e em outras apenas na nossa forma de agir.
Note que somos um Coaching no Jogo da Vida, na qual de um lado está o Ambiente Externo e do outro temos nosso Cachorrinho Interno, que está mais ou menos motivado.
Nossa tarefa de Coaching no Jogo da Vida é aprender a equilibrar as demandas objetivas e subjetivas internas com os Fenômenos – sempre progressivos e mutantes do lado de fora.
Vejamos, portanto, as duas situações diante da Sobrevivência Progressiva:
- Momentos de Normalidade – pedem mudanças incrementais continuadas, através de alterações principalmente na forma de agir;
- Momentos de Extraordinariedades – pedem mudanças disruptivas, através de alterações principalmente na forma de pensar.
E temos que entender estes dois Ciclos de Sobrevivência dentro de um Espiral Progressivo.
Um Espiral Progressivo representa a forma como nos adaptamos, a partir de nossas essências: uma Tecnoespécie, que aumenta a população de forma progressiva e precisa criar, de forma continuada, novas formas de resolver nossos sempre novos problemas de sobrevivência.
Viver com mais qualidade significa:
- entender que o Espiral Progressivo existe;
- de que precisamos nos adaptar a ele;
- que há momentos que ele pede mudanças pequenas no pensar e maiores no agir;
- e há momentos que ele pede mudanças maiores no pensar e depois no agir.
O Espiral Progressivo tem, assim, Momentos de Extraordinariedades seguidos de Momentos de Normalidade e vice-versa.
O que Safir nos ensina é que o principal erro que cometemos diante das mudanças é não perceber que os ciclos de Extraordinariedades e Normalidades existem e precisam ser conhecidos e respeitados.
Mais ainda.
Com a Ciência da Inovação podemos aprender que nas Fases de Normalidade podemos praticar a Unimodalidade, mas nas Fases de Extraordinariedade somos obrigados a partir para a Bimodalidade.
Ele mostra, por exemplo, que na Segunda Guerra, como o avanço da Inovação Nazista foi necessário a criação de uma Processo de Inovação Bimodal para que fosse possível desenvolver novas armas pelos aliados.
E aí temos dois Processos de Inovação:
- Processo de Inovação Unimodal – dentro do mesmo ambiente, em geral, menos mudanças no pensar e mais no agir;
- Processo de Inovação Bimodal – dentro de ambientes distintos, em geral, quando precisamos mudar mais a forma de pensar do que agir.
Os Ambientes Humanos, sejam eles quais forem, criam formas de agir e pensar que acabam se consolidando, criando hábitos e regras, que são difíceis de serem alterados de forma mais disruptiva.
Os paradigmas que regem os Ambientes Humanos vão se tornando invisíveis e se naturalizando, bem como as tecnologias, e vão sendo incorporados mais pela Mente 1 do que pela Mente 2.
Por isso, as mudanças são tão complicadas, pois a Mente 1 – que é mais automatizada – é mais difícil de ser acessada depois que naturaliza formas de pensar e agir.
O Sapiens procura economizar energia do cérebro e, por isso, automatiza as formas de pensar e agir, o que é um remédio nas Normalidades e um veneno nas Extraordinariedades.
Vamos para o desfecho.
Isso não está no livro, mas podemos complementar.
Não existe apenas um tipo de Bimodalidade, mas dois:
- a Bimodalidade Incremental – se cria a área separada apenas para que se desenvolva a novidade que depois é agregada ao antigo ambiente, pois há uma certa continuidade;
- a Bimodalidade Disruptiva – se cria a área separada para que se desenvolva a novidade, mas não é agregada ao antigo ambiente, criando um novo, independente, pois não há continuidade, mas ruptura.
É isso, que dizes?
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
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