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#influências bimodais – aprimorando este conceito.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Frases de Divulgação do Artigo:
- Novas mídias têm como missão resolver Entropias Civilizacionais provocadas pelo contínuo aumento populacional.
- Um dos problemas que temos hoje para analisar o cenário futuro é nos basearmos em Conceituadores Americanos, que são mais Percepcionistas, deixando os Canadenses de lado, que são mais Padronistas.
- Padrinho Conceitual é um Conceituador, que apresenta um padrão consistente do fenômeno estudado, que servirá de guia para todas as análises que virão a seguir.
- As mídias são ferramentas para melhorarmos nossa capacidade de sobreviver.
- Uma Tecnoespécie, assim, pode aumentar a população, mas se vê obrigada a ter que, de tempos em tempos, criar novas mídias para viabilizar novos modelos de sobrevivência.
- A Ciência – com Caixa Alta – estuda fenômenos para que possamos lidar melhor com eles.
- Não existe ciência que não tenha como objetivo final ajudar o Sapiens a lidar melhor com os fenômenos.
- Hoje, diante do novo mundo pós-digital, temos muito mais disseminada a visão de Conceituadores Percepcionistas do que Padronistas, o que explica a atual confusão.
Vamos ao Artigo:
“Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes.” – Isaac Newton.
Fenomenologia é o estudo dos fenômenos.
Na verdade, fenomenologia é um sinônimo de ciência.
Não existe ciência que não tenha como objetivo final ajudar o Sapiens a lidar melhor com os fenômenos.
A Ciência – com Caixa Alta – estuda fenômenos para que possamos lidar melhor com eles.
Mais.
Fenômenos são processos dinâmicos que se repetem sempre de forma diferenciada com alterações Estruturais (alterações menores) e Conjunturais (alterações maiores).
Quando se procura estudar um determinado fenômeno temos cinco fatores, que precisam ser classificados:
- os Fatores Causantes – aqueles que vão gerando a demanda por determinadas alterações nos fenômenos;
- o Fator Detonante – a partir do qual há uma mudança estrutural no fenômeno;
- o Fator Consequente – o que vem depois do Fator Causante;
- por fim, o Fator Atuante – a metodologia de ação para lidar melhor com o fenômeno;
- e finalmente, o Fator Revisante – a partir da atuação diante do fenômenos, o que ajudou a viver melhor e o que precisa ser alterado?
Quando a BIMODAIS decidiu estudar o atual cenário para projetar o futuro, escolheu a abordagem de Pierre Lévy, que define o Fator Detonante (não desta maneira) como uma Revolução de Mídia.
Ao escolhermos a visão de Pierre Lévy como as mídias como Fator Detonante das mudanças atuais, rejeitamos uma série de autores.
Tudo que ocorre na sociedade de mudança hoje, segundo ele, se inicia com a chegada da nova mídia.
Lévy é um Autor Padronista, pois apresenta padrões históricos para defender as mídias como Fator Detonante da sociedade.
Temos, assim, sempre, em qualquer tempo, dois tipos de Conceituadores no mercado:
- Os Conceituadores Padronistas – aqueles que defendem seus argumentos baseados em padrões, com detalhamento histórico;
- Os Conceituadores Percepcionistas – aqueles que defendem seus argumentos baseados em percepções, sem detalhamento histórico.
Hoje, diante do novo mundo pós-digital, temos muito mais disseminada a visão de Conceituadores Percepcionistas do que Padronistas, o que explica a atual confusão.
A Bimodais, ao optar pela escolha do seu Problema Foco: “ajudar pessoas a lidar melhor com o mundo digital” precisava de um Padrinho Conceitual.
Padrinho Conceitual é um Conceituador, que apresenta um padrão consistente do fenômeno estudado, que servirá de guia para todas as análises que virão a seguir.
Nosso Padrinho Conceitual foi, sem dúvida nenhuma, Pierre Lévy, que, na verdade, segue as sugestões dos padrões apresentadas pela Escola de Comunicação de Toronto.
Foi a partir de Lévy, que iniciamos o processo de estudo dos autores canadenses, entre eles, Harold Innis (1894 – 1952), Eric Havelock (1903 – 88) e, principalmente, Marshall Mcluhan (1911 – 80).
Um dos problemas que temos hoje para analisar o cenário futuro é nos basearmos em Conceituadores Americanos, que são mais Percepcionistas, deixando os Canadenses de lado, que são mais Padronistas.
A influência principal no Fator Causante, assim, sem dúvida nenhuma foram os Padronistas Canadenses, mas que não se preocuparam em se aprofundar no Fator Causante.
Os Padronistas Canadenses tiveram uma visão limitada do fenômeno.
A BIMODAIS foi além, pois se perguntou qual seria o Fator Causante do Fenômeno Revolução de Mídia?
E aí tivemos a influência de Thomas Malthus (1766 – 1834), que nos diz que quando temos aumento populacional temos crises civilizacionais.
Novas mídias, segundo nossos padrões, quando surgem têm como missão resolver Entropias Civilizacionais provocadas pelo contínuo aumento populacional.
Assim, Revoluções de Mídia têm como Fator Causante o aumento populacional, que demanda um ambiente de sobrevivência mais sofisticado.
Dessa maneira, podemos dizer que:
As mídias são ferramentas para melhorarmos nossa capacidade de sobreviver.
Dessa maneira, ao analisar Revoluções de Mídia, temos as mudanças na forma de sobreviver como Fator Consequente.
No Fator Consequente, tivemos a influência de dois conceituadores:
- Marshall McLuhan – que nos ensinou que somos uma Tecnoespécie, marcada pela frase “o ser humano inventa a tecnologia e a tecnologia reinventa o ser humano”.
- E Ayn Rand (1905 -82) – que nos ensinou que o Sapiens é uma espécie que precisa estar o tempo todo inventando a sua forma de sobrevivência, diferente das demais espécies, que são mais genéticas.
Uma Tecnoespécie, assim, pode aumentar a população, mas se vê obrigada a ter que, de tempos em tempos, criar novas mídias para viabilizar novos modelos de sobrevivência.
Por fim, o Fator Atuante importamos a ideia de diversos cases do mercado, que sugerem a Bimodalidade, incluindo a Gartner, para promover inovações em situações disruptivas, através da criação e área separadas.
A Metodologia Bimodal, entretanto, sugere que a área separada tenha uma nova Filosofia Administrativa, já baseada no novo Macro Modelo de Sobrevivência.
Por fim, ao estudar determinados fenômenos, temos problemas epistemológicos, que precisam ser trabalhados.
Quando introduzimos novos padrões para determinados fenômenos passamos a questionar os paradigmas vigentes.
E aí tivemos o apoio de Thomas Kuhn (1922 -96), que nos ensinou que o pensar humano é feito de Normalidades e Extraordinariedades.
E neste momento aprendemos que o estudo de qualquer fenômeno tem duas abordagens, que precisam ser vistas em paralelo:
- a Fenomenologia – que é o estudo em si do fenômeno com os seus cinco fatores;
- a Epistemologia – as diversas implicações na forma de se organizar a ciência a partir das mudanças sugeridas.
Criamos na Bimodais a metáfora de uma Plataforma de Petróleo Conceitual, na qual a Fenomenologia fica acima da água e a Epistemologia debaixo.
Podemos dizer que a Escola de Comunicação de Toronto foi Fenomenológica, mas não fez o respectivo e necessário trabalho Epistemológico subsequente.
A abordagem Bimodal nos levou a criar a Antropologia da Sobrevivência.
A Antropologia da Sobrevivência é uma nova ciência, que tem como foco o estudo de como a nossa Tecnoespécie se adapta no tempo, promovendo Revoluções Civilizacionais, a partir das novas mídias.
A ideia de criar a Antropologia da Sobrevivência só foi possível pela opção da Bimodais não só em se dedicar ao estudo do fenômeno, mas também dos impactos epistemológicos da nova abordagem.
A Antropologia da Sobrevivência nos permite ter uma visão mais consistente da nossa espécie e nos permite dizer que temos uma disrupção nas Ciências Sociais.
Hoje, temos uma nova forma de enxergar a jornada humana, de forma mais consistente, inaugurando o que passamos a chamar de Ciências Sociais 2.0.
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
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