#os dois egos – aprimorando este conceito.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Frases de Divulgação do Artigo:
- Não temos, assim, que superar o ego, mas nos relacionar melhor com ele!
- A vida, para os humanos, como nos ensinou a titia Ayn Rand (1905 – 82) é feita de permanentes encruzilhadas, escolhas e consequências destas escolhas.
- Podemos dizer que a relação de cada pessoas com a sua identidade/ego é o epicentro dos processos de mudança!
- Não use o conceito “ego” como sinônimo de vaidade.
- A vida para um Ego Aprendiz precisa ser inventada e não copiada.
- Quando pensamos em inovação parece óbvio que o ideal é que tenhamos pessoas com uma maior taxa do Ego Aprendiz do que do Dogmático.
- Na verdade, qualquer mudança consistente e de longo prazo tem que OBRIGATORIAMENTE começar de dentro para fora.
- No epicentro de qualquer mudança, temos o desafio de aprimorar a nossa relação com o nosso ego.
Vamos ao Artigo:
“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.” – Eduardo Galeano.
Na verdade, qualquer mudança consistentes e de longo prazo tem que OBRIGATORIAMENTE começar de dentro para fora.
No epicentro de qualquer mudança, temos o desafio de aprimorar a nossa relação com o nosso ego.
Vejamos as frases que aparecem logo de cara deste site de frases:
- “O ego certamente é uma ilusão. A incerteza é a base da vida.” – Deepak Chopra.
- “Longa vida aos que conseguem se desapegar do ego e ver a graça da coisa.” – Martha Medeiros.
- “Lutar contra o próprio ego não é fácil, mas é o jeito de mantermos uma certa sanidade e paz de espírito.” – Martha Medeiros.
Note a contradição entre a definição psicológica do ego “núcleo da personalidade de uma pessoa” para a afirmação “lutar contra o próprio ego”.
Como assim?
Se trocarmos ego por identidade, olha como fica esquisita a frase de Martha Medeiros:
“Longa vida aos que conseguem se desapegar da sua identidade e ver a graça da coisa.”
Ou:
“Lutar contra a própria identidade não é fácil, mas é o jeito de mantermos uma certa sanidade e paz de espírito.”
O uso do conceito “ego”, na verdade, está associado também erradamente à vaidade – que gera ainda mais confusão e continua a atrapalhar processos de mudanças.
Vaidade, segundo uma pesquisa no Google é:
“Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas e admiradas pelos outros.”
Todo mundo quer algum tipo de reconhecimento e, por essa definição, todos somos vaidosos.
O que temos, então, são alguns equívocos tanto no uso dos conceitos “ego” e “vaidade”.
Vejamos:
- Ego não é sinônimo de vaidade.
- Vaidade não é sinal de toxicidade.
- Ego e Vaidade são atributos estruturais da espécie humana.
Não se pode lutar contra algo que é estrutural, pois é uma batalha perdida.
Não é possível superar o ego, pois ele faz parte estrutural da vida humana.
O que precisamos são filosofias e metodologias para lidar melhor com nosso ego e nossa vaidade para que estejam a serviço do nosso bem estar.
A vida, para os humanos, como nos ensinou a titia Ayn Rand (1905 – 82) é feita de permanentes encruzilhadas, escolhas e consequências destas escolhas.
Portanto, diante da nossa identidade/ego temos a seguinte encruzilhada:
- o Ego Aprendiz – aquele que tem uma taxa maior de aprendizado, pois se dedica a problemas, o que acabar por gerar uma Vaidade Mais Saudável, pois se quer mais aprender do que aparecer;
- o Ego Dogmático – aquele que tem uma taxa menor de aprendizado, pois se dedica apenas a defender soluções, o que acaba por gerar uma Vaidade Mais Tóxica, pois se quer mais aparecer do que aprender.
O que temos, assim, na vida é uma atividade reflexiva, que nos permite nos relacionar melhor ou pior com nossa identidade/ego.
Não temos, assim, que superar o ego, mas nos relacionar melhor com ele!
Qual é a atitude mais saudável para termos uma relação melhor com nossa identidade (ego)?
- Em primeiro lugar, entender que nossa identidade é aberta, um processo progressivo de tentativas e erros, no qual estaremos sempre aprendendo sobre nós mesmos, a partir das experiências vividas e analisadas. Não temos uma identidade fixa, mas mutante. Temos apenas hipóteses de quem somos, que vão se aperfeiçoando na direção de uma vida cada vez melhor;
- Em segundo lugar, entender que não controlamos a identidade, não impomos a ela tudo que queremos, mas negociamos com ela para que possamos ir alinhando vontades e desejos com atividades e habilidades, que vamos experimentando.
Quando pensamos em inovação parece óbvio que o ideal é que tenhamos pessoas envolvidas com uma maior taxa do Ego Aprendiz do que do Dogmático.
E é incrível como se fala em inovação e pouco se questiona essa visão equivocada sobre o ego!
Podemos dizer que a relação de cada pessoa com a sua identidade/ego é o epicentro dos processos de mudança!
O Ego Aprendiz, por tendência, consegue ter projetos mais de longo prazo, visualiza uma Felicidade Estrutural e tende a optar mais pelo virtuosismo do que pelo hedonismo.
E vice-versa.
O Ego Dogmático, por tendência, se restringe a projetos mais de curto prazo, visualiza mais a Felicidade Conjuntural e tende a optar mais pelo hedonismo do que pelo virtuosismo.
O Ego Aprendiz necessariamente caminha para um processo de Originalização, pois entende que a sua vida é algo que precisa ser criado.
A vida para um Ego Aprendiz precisa ser inventada e não copiada.
Recomendação sobre os conceitos ego, vaidade e egoísmo:
- Não use ego como sinônimo de vaidade;
- Não use o conceito de vaidade como algo ruim, mas sabendo que existem a Vaidade Saudável e Tóxica;
- Use a dicotomia na relação com nossa identidade entre o Ego Aprendiz e Ego Dogmático.
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