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#Blockchain – detalhando este conceito na BIMODAIS.
Frases de Divulgação do Artigo
- Se analisarmos um formigueiro, por exemplo, veremos que ali temos um Blockchain Primitivo.
- Na Intermediação Algorítmica, há uma distribuição operacional e decisória nos processos de sobrevivência, permitindo que se possa administrar de forma melhor mais membros.
- Nós vamos, aos poucos, procurando Macro Modelos de Sobrevivência, que se assemelham às espécies mais populosas.
- Um formigueiro é um ecossistema de sobrevivência, na qual cada membro da colônia pode, conforme o contexto, ser líder ou liderado, pois se utiliza de um tipo de Linguagem Algorítmica Natural.
- A tendência do ser humano é, por causa da Complexidade Demográfica Progressiva, caminhar sempre na direção da Descentralização Progressiva.
- Estamos iniciando a experimentação do Macro Modelo de Sobrevivência 2.0, através do uso da Linguagem Algorítmica.
- O Blockchain nada mais é do que uma cópia humana, tecnológica, bem feita, de uma colônia de formigas.
- Numa Colônia de Formigas, temos uma espécie de Algoritmo Natural, que permite que todos os membros participem de alguma forma do gerenciamento do Ecossistema.
Mapa(s) Mental (is) do Artigo:
“A natureza não provê o homem de uma forma de sobrevivência automática como faz com outras espécies.” – Rand.
Temos repetido diversas vezes que estamos diante da maior crise das Ciências Sociais, desde que foram criadas.
As atuais mudanças que estamos assistindo, desde a chegada da Internet, não conseguem ser explicadas com os antigos paradigmas da Ciência Social 1.0.
Os fatos recentes demonstram que:
- não tínhamos consciência de que somos a única Tecnoespécie do nosso planeta;
- que uma Tecnoespécie é a única que pode aumentar a sua Complexidade Populacional, de forma integrada;
- o Sapiens tem um Macro Modelo de Sobrevivência Progressivo, pois é baseado em tecnologias, que nos permite modificá-lo com o tempo;
- E, por causa disso, fomos, somos e seremos OBRIGADOS a recriar a forma como sobrevivemos (tanto o modelo de comunicação, quanto o da administração).
Sem essa revisão disruptiva da forma como concebemos o Sapiens e a sua Jornada na História fica impossível entender o presente e projetar o futuro!
Vivemos hoje, antes de tudo, uma Crise Epistemológica das Ciências Sociais 1.0 – que é a raiz de toda a nossa dificuldade de entender e agir, de forma adequada, diante da nova Civilização 2.0, que se inicia.
Dito isso, passemos a analisar, com outros olhos, a atual Revolução da Sobrevivência 2.0, que é global, macro, recorrente, estrutural e disruptiva.
Até a chegada do Digital, vivíamos um Macro Impasse, que é o seguinte:
O Macro Modelo de Sobrevivência 1.0 foi criado para resolver problemas de um determinado tipo de Complexidade Demográfica.
Todos os esforços que fazíamos para resolver determinados problemas esbarravam nos limites do Macro Modelo de Sobrevivência 1.0.
No Macro Modelo de Sobrevivência 1.0, temos o limite de resolver problemas de quantidade com qualidade a baixo custo.
Se aplicarmos a Animalogia para entender o problema, podemos dizer que:
O Sapiens tinha um Macro Modelo de Sobrevivência similar aos mamíferos, mas foi com o tempo precisando migrar para o das formigas.
A Animalogia é a comparação conceitual entre o Sapiens com as outras espécies para nos permitir entender melhor quem somos e como avançamos no tempo.
Ou seja:
O Modelo de Sobrevivência 1.0 foi concebido, a partir das mídias que estavam disponíveis, para um Patamar de Complexidade Demográfica menor.
O Modelo de Sobrevivência 1.0, utilizado por todas as Organizações Tradicionais, tem determinados limites, a saber:
- precisa sempre de um gestor (que se utiliza das linguagens oral e escrita) para proceder o controle de qualidade dos produtos e serviços, o que torna o sistema lento e oneroso;
- não permite expandir a qualidade para grande quantidade a um custo reduzido, pois o papel dos consumidores é mais passivo do que ativo.
O Modelo de Sobrevivência 1.0 é, portanto, mais centralizado.
Até a chegada das novas possibilidades da Mídia Digital, onde se inclui a Linguagem Algorítmica, era impossível resolver determinados problemas, pois esbarrávamos num Modelo de Intermediação, que não tinha sido feito para um volume tão grande de processos.
O que precisamos entender nos novos Paradigmas das Ciências Sociais 2.0 é o seguinte:
- o Sapiens tem um Macro Modelo de Sobrevivência Progressivo;
- que tem rupturas quando temos novas mídias, em particular novas Linguagens;
- e quanto mais vamos avançando na nossa jornada, mais e mais, precisamos descentralizar as operações e as decisões para cada indivíduo.
Podemos comparar o nosso movimento com outras espécies, pois o Sapiens tem uma capacidade de imitá-las por ser uma Tecnoespécie.
Um alcateia de lobos desenvolveu um Modelo de Sobrevivência, que inclui o Modelo da Comunicação, que é alinhada com a quantidade de membros.
O Sapiens, diferente dos lobos, como desenvolve novas tecnologias, pode ir alterando e imitando o Modelos de Sobrevivência, sempre na direção daquelas espécies com menos para as que têm mais membros.
Com a chegada do Digital, criamos a Linguagem Algorítmica, que nos permite, pela primeira vez, imitar as Colônias das Formigas.
Numa Colônia de Formigas, temos uma espécie de Algoritmo Natural, que permite que todos os membros participem de alguma forma do gerenciamento do Ecossistema.
Como nos detalhou Steve Johnson, no livro Emergência, a rainha do formigueiro NÃO exerce o papel de gestora, mas de Curadora, não interferindo diretamente na administração da colônia.
Hoje, com os novos Recursos das Mídias Digitais, estamos iniciando a experimentação do Macro Modelo de Sobrevivência 2.0, no qual estamos experimentando o potencial da Linguagem Algorítmica.
Isso está ocorrendo em duas etapas:
- dos Ambientes Platafórmicos – que podemos denominar de Uberização, que é a etapa da Curadoria 1.0;
- dos Ambientes Ecossistêmicos – que podemos denominar de Blockchenização, que é a Curadoria 2.0.
A tendência do ser humano é, por causa da Complexidade Demográfica Progressiva, caminhar sempre na direção da Descentralização Progressiva.
O Blockchain nada mais é do que uma cópia humana, tecnológica, bem feita, de uma colônia de formigas.
Se analisarmos um formigueiro, por exemplo, veremos que ali temos um Blockchain Primitivo.
Um formigueiro é um ecossistema de sobrevivência, na qual cada membro da colônia pode, conforme o contexto, ser líder ou liderado, pois se utiliza de um tipo de Linguagem Algorítmica Natural.
O Sapiens, por ter chegado a marca dos oito bilhões de membros, não pode mais resolver seus problemas com o Modelo de Sobrevivência dos Mamíferos, que tem, no seu epicentro, um Líder-Alfa Gestor.
Nós vamos, aos poucos, procurando Macro Modelos de Sobrevivência, que se assemelham às espécies mais populosas.
Vejamos:
- A Intermediação 1.0 era, basicamente, um modelo muito próximo dos mamíferos com líderes-alfas, baseado na comunicação sonora;
- A Intermediação 2.0 passa a ser, basicamente, um modelo muito próximo dos insetos com líderes-alfas, baseado na comunicação algorítmica.
Na Intermediação Algorítmica, há uma distribuição operacional e decisória nos processos de sobrevivência, permitindo que se possa administrar de forma melhor mais membros.
Hoje, por incrível que pareça, já temos as ferramentas para resolver diversos problemas da nossa espécie, antes insolúveis, mas não temos ainda maturidade para utilizá-las.
Estamos presos aos velhos paradigmas, tentando resolver problemas complexos com ferramentas administrativas que não foram feitas para isso.
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