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O áudio do artigo 

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal110222

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#Angela Duckworth conhecendo a forma de pensar deste autor.

Mapa(s) Mental (is) do Artigo:

As frases criadas para divulgação do artigo:

  1. Angela quer nos ajudar a ter uma vida de mais excelência naquilo que consideramos ser “a nossa praia”.
  2. Do talento nativo até um processo maduro de excelência há um gigantesco, continuado, obstinado esforço pessoal.
  3. O que a nossa Mente Cachorrinho mais quer na vida é fazer coisas que ela gosta e, por causa disso, ficar balançando o rabinho.
  4. Angelando: o talento é apenas uma semente e não a planta ou o jardim.
  5. A Felicidade não é um lugar, mais um processo de bem estar continuado.
  6. Esforçofobia – Nossa tendência tóxica e continuada e de ver o sucesso do outro apenas como algo mágico e NÃO construído.
  7. O Segundo Eu é uma criação humana, que nos permite olhar para as nossas formatações e alterá-las.
  8. O Primeiro Eu é tudo aquilo que “veio de fábrica” e precisa ser revisado, conforme vamos amadurecendo.

Vamos ao artigo:

“…aquilo que conseguimos na vida talvez dependa mais de nossa paixão e perseverança do que de um talento inato.” –Angela Duckworth.

Aqui, na primeira etapa da absorção da leitura do livro “Garra” da Adriana Duckworth, é o momento dentro da Metodologia de Leitura Bimodal de, depois da leitura, escrever sobre o que foi lido.

Agora, estou dividindo a divulgação das leituras em três etapas:

Vamos à Contextualização.

Porém, permitam-me uma digressão.

  1. O objetivo da leitura de um livro numa Escola de Pensamento, como é o caso da BIMODAIS, é diferente de um site que faz resumo de livros;
  2. Meu objetivo na leitura não é procurar entender o que o autor diz e passar para as pessoas, para isso existem sites específicos;
  3. O que procuro quando leio um livro é saber o que aquele autor pode colaborar para aprimorar a Narrativa da Escola;
  4. É uma leitura direcionada para agregar algo;
  5. Por isso, não há uma preocupação de resumir o livro, mas de absorver aquilo que o livro pode nos trazer, conhecer o Modus Pensante do autor, comparar o autor com outros e sair da leitura com algo que possa melhorar a forma como pensamos;
  6. A leitura para uma Escola de Pensamento, portanto, é uma metodologia específica.

Dito isso, vamos em frente.

Angela Duckworth é uma Autora Renascentista.

Autores Renascentistas são aqueles que estão ajudando o Sapiens a lidar melhor com as Macrotendências da atual Revolução da Sobrevivência 2.0.

Angela tem como objetivo ajudar as pessoas, começando na infância, a serem mais completas, através do que vou chamar de um processo da Personal Jornada de Excelência.

Melhor dizendo.

O foco de Angela é o de nos ajudar a aumentar a taxa de uma vida mais saudável, através da procura continuada e esforçada da excelência naquilo que consideramos ser “a nossa praia“.

Angela vai fundo na apresentação de reflexões sobre pesquisas de outros e das próprias na procura da excelência.

Acredito que o livro poderia se chamar:

Excelência ao invés de Garra.

Ou a Garra na direção da Excelência.

Vou destacar, nesta Contextualização, três pontos altos do livro dela, que mais me chamaram a atenção:

  • o aprofundamento da Personal Jornada da Excelência – que me jogou para outro patamar em termos de clareza sobre este tema;
  • a luta da autora contra os preconceitos de quem se esforça, que chamei de Esforçofobia;
  • e a maravilhosa dica de promover a Hierarquização das Metas – quando criamos um mapa para separar o muito importante, do importante e do pouco importante diante das nossas preocupações.

Vamos aos três tópicos.

Personal Jornada da Excelência

Uma vida mais saudável é aquela que conseguimos, gradualmente, aumentar a Taxa de Potencialização de nossas vocações nativas.

Angela tem uma teoria sobre isso, que eu resolvi interpretar ao meu modo, destacando dividindo em quatro etapas:

  • Capacidade – a descoberta, através de esforço, de nossos talentos natos, que nos facilitam exercer mais determinadas atividades do que outras;
  • Habilidade – o desenvolvimento, através de esforço, de nossas capacidades para que virem atividades;
  • Atividade – o desenvolvimento, através de esforço, de nossas habilidades em atividades, que nos permitam ganhar dinheiro e sobreviver, servindo a determinados clientes;
  • Excelência – a revisão e a melhoria continuada, diária, das três etapas anteriores.

 

Todo o processo de personalização, onde se inclui a busca da Personal Jornada da Excelência, implica NECESSARIAMENTE o desenvolvimento do que chamamos na BIMODAIS de Primeiro Eu.

O Primeiro Eu é tudo aquilo que herdamos, de forma genética e cultural, sem grandes reflexões.

De maneira geral, a grande maioria das pessoas vive apenas o Primeiro Eu, com algumas pequenas variações.

O aumento da taxa da personalização implica na criação continuada do Segundo Eu.

O Segundo Eu implica num continuado processo de abstração, que nos permite, gradualmente, enxergar a nós mesmos como se estivéssemos olhando de fora para dentro.

Quando procuramos o processo de excelência, na verdade, estamos trabalhando com a “musculação” do Segundo Eu sobre o Primeiro Eu, vendo aquilo que deve ser desenvolvido e o que deve ser descartado.

Tudo aquilo que melhora nossa nossas capacidades, habilidades e atividades e o que piora.

O que Angela enfatiza, de forma brilhante, é que o talento é apenas uma semente e não a planta ou o jardim.
E que do talento nativo até um processo maduro de excelência há um gigantesco, continuado, obstinado processo de esforço pessoal.
Ela diz:

“…a maioria das pessoas primeiro se sentem atraídas por coisas de que gostam e só mais tarde descobrem que esse interesse pessoal pode beneficiar outras pessoas.” //“O talento é a rapidez com que as habilidades de uma pessoa aumentam quando ela se esforça. Êxito é o que acontece quando essa pessoa utiliza as habilidades adquiridas.”

Vejamos as Quatro Perguntas de um Processo Continuado em Busca da Excelência:
  • Quais são realmente os meus talentos?
  • Como eles viram habilidades?
  • Como eu sobrevivo com as minhas habilidades?
  • E como eu devo proceder para revisar tudo isso, o tempo todo, para aumentar sempre a minha Taxa de Excelência?

Assim, se compararmos com um computador, temos:

  • a capacidade é igual a uma placa-mãe;
  • que precisa de um sistema operacional (que é a habilidade);
  • que nos permite chegar aos aplicativos, uma forma de ganhar dinheiro com nossas habilidades criadas;
  • e, por fim, um processo de melhoria contínua na placa-mãe, no sistema operacional e nos aplicativos.

Nós somos o “programador” na atividade contínua de criar o “computador” da nossa vida mais personalizada, procurando atingir sempre o potencial máximo (a excelência).

A luta contra a Esforçofobia

Angela é uma “militante”  contra – o que vou batizar de Esforçofobia.

Ela diz existir:

“…um preconceito oculto contra aqueles que chegaram aonde estão porque se esforçaram e uma preferência oculta por aqueles que, em nosso entender, conquistaram o que têm graças a um talento natural.”

A Esforçofobia é uma característica humana de não querer enxergar o esforço daqueles que conseguiram atingir seus objetivos.

Esforçofobia é uma tendência tóxica e continuada e de ver o sucesso do outro apenas como algo mágico e NÃO construído.

As razões para uma alta Taxa Esforçofobia na sociedade são variadas, mas fiquemos por uma mais simples que me parece mais razoável.

Se alguém chega a um determinado lugar e eu atribuo isso a um diferencial genético, a uma loteria dos genes, posso dizer “eu não tive a sorte de comprar aquele bilhete como aquele cara”.

Mas se eu tomo consciência de que determinada pessoa chegou a um determinado objetivo muito pelo próprio esforço e eu não me esforcei como ele, eu tenho que assumir as minhas responsabilidades e, com elas, as frustrações.

A Esforçofobia, assim, é uma forma malandra que inventamos para evitar encarar de frente nossas dificuldades de criar vidas mais significativas.

Ela diz sobre isso:

“…quando não conseguimos ver com clareza como a experiência e o treinamento levaram uma pessoa a um nível de excelência que esteja nitidamente acima da média, nossa reação automática é declarar que essa pessoa tem um “dom inato”. //”..mitologizar o talento nato nos livra de responsabilidade. Faz com que possamos relaxar e aceitar o status quo.”

Passemos ao outro e último ponto alto do livro de Angela.

Hierarquização das Metas

Achei bem relevante o mapa da Hierarquização das Metas.

  • Metas Superiores;
  • Metas Intermediárias;
  • Metas Inferiores.

Aqui, entra o conceito filosófico de felicidade, que é o fim último de todas as pessoas, que entra no tópico Metas Superiores.

Ela diz:

“…quanto mais alta for a meta nessa hierarquia, mais abstrata, geral e importante ela é. Quanto mais alta for a meta, mais ela é um objetivo em si, e menos será apenas um meio para um fim.” //”A meta de nível superior não é um meio para algum outro fim. Ela é, na verdade, um fim em si.” //”Eu penso nessa meta como uma bússola que confere direção e significado a todos os outros objetivos abaixo dela.”

Se você consegue um Estado de Bem Estar Continuado, não se pode perguntar por que você está fazendo algo, pois simplesmente você vai dizer; “por que eu estou me sentindo bem fazendo isso” e ponto final.

O Bem Estar Continuado que cada um sente não pode ser contestado de fora para dentro. É um critério de Felicidade Endógena. É o fim para qual todos os outros meios devem servir.

O que Angela defende é que uma pessoa que tem uma vida progressivamente mais saudável na Personal Jornada da Excelência, estabelece uma Meta Superior, que vai conseguir balizar todas as outras.

A Meta Superior é o objetivo final de todas as outras metas: um Estado de Bem Estar Continuado

A Meta Superior está ligada diretamente, a meu ver, na relação da pessoa com a sua Mente Cachorrinho.

A Mente Cachorrinho é um conjunto de demandas que nossa mente tem e que se sente bem quando determinadas coisas acontecem na nossa vida.

A Mente Cachorrinho não é algo que controlamos, mas aprendemos a nos relacionar com ela.

O Estado de Bem Estar Continuado nada mais é do que uma relação saudável com a nossa Mente Cachorrinho.

Quando alguém consegue criar uma atividade continuada, na qual a Mente Cachorrinho balança o rabo e energiza a vida da pessoa, isso não precisa de justificativa.

Isso não é a meta, mas um fim em si mesmo.

Ver a Mente Cachorrinho balançando o rabinho a maior parte do tempo é o objetivo de todos nós numa vida mais saudável.

A partir dessa definição de uma meta geral, se define as intermediárias e as inferiores para que isso seja possível.

Ou seja, a pessoa que tem uma Meta Superior mais clara e definida tem como hierarquizar os acontecimentos e dar importância relativa a cada um deles.

O que aumenta, na linha do Goleman (ver a análise que fiz aqui) a Taxa de Inteligência Existencial da pessoa.

Assim, há uma graduação entre a Meta Estrutural (ou Superior) das demais, que vão tendo peso diferente na sua vida.

Conclusão

O livro tem uma conversa muito interessante e instrutiva na direção de uma vida mais plena, personalizada e que gera um Bem Estar Continuado, que podemos chamar de Felicidade Saudável.

Falaremos mais na sequência, quando vamos entrar no processo de Dialogação com a autora.

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

(Entre para a Escola para ter acesso completo ao MAPA MENTAL BIMODAL com o roteiro da formação, no qual temos os links para todos os artigos e áudios sobre as nossas diversas Metodologias Futuristas. Aqui, você terá a possibilidade de dialogar sobre as metodologias com o Curador da Escola e com os outros Bimodais. Mande um Zap: 21-99608-6422.)

One Response to “#1 – Garra – Contextualizando Angela Duckworth”

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