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#dois_tipos_de_empreendedores – quem são?
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Vamos ao artigo:
“Como o futuro pode melhorar se ninguém o planeja?” – Peter Thiel.
Desde que lancei meu primeiro livro “Gestão 3.0”, em 2013, como autor solo, estou procurando saber quem é meu cliente.
Organizei, de forma bem consistente, a partir de Padrões Históricos, mudanças provocadas pelas mídias, mas a lógica e a coerência do livro, não fez dele e dos outros um grande sucesso.
Ao longo da jornada, sempre me perguntei o motivo.
O autor que melhor me respondeu este meu enigma foi Thomas Kuhn (1922 – 1996).
Kuhn faz um mergulho na inovação científica, nas mudanças que ocorreram ao longo do tempo nas ciências que ele chama de naturais (eu prefiro denominar não sociais).
A conclusão de Kuhn é crucial para a área do empreendedorismo, da inovação, das mudanças:
Todos vivemos imersos na normalidade, na continuidade, da qual tiramos nossos sustento, nossos status, nossa autoridade e, quando há fortes mudanças, que podem tirar tudo isso de nós, lutamos bravamente para que elas não ocorram.
É uma característica humana.
Digo mais.
Na leitura de Kuhn, constatamos que há várias formas de se comprovar determinadas hipóteses, através de testes de laboratório.
Nas Ciências Sociais, entretanto, o laboratório é a própria sociedade.
- Nos negócios, por exemplo, se lançam novos Itens de Consumo para saber se as pessoas querem comprar;
- Na política, novas formas de governo para saber se geram, ou não, zonas de atração.
Tudo que vai sendo aceito e procurado pelo Sapiens na sociedade, no longo prazo, são hipóteses que foram validadas. O que não gera atração, são rejeitadas.
(Obviamente, que há Itens de Consumo e formas de governo que são impostos ao Sapiens e se perpetuam não pela sua capacidade de atrair, mas pela capacidade de um determinado grupo de impor isso aos outros.)
Assim, venho, ao longo deste tempo, desenvolvendo o que hoje estou chamando de Teoria da Mudança, que procura explicar as causas e consequências das guinadas observadas, a partir da chegada e massificação do Mundo Digital.
E constatei que as hipóteses de Kuhn estavam mais próximas dos fatos: as pessoas que operam nos ambientes pré-digitais não têm muito interesse em escutar novas visões sobre a administração, os negócios e a sociedade.
Digamos que até tem, mas desde que as visões sobre o futuro garantam a eles de que as bases filosóficas e metodológicas não serão fortemente alteradas.
Todos os autores que suavizam as grandes mudanças que estamos passando, têm mais chance de fazer sucesso, mesmo que as suas hipóteses tenham muito pouca lógica.
Com o tempo, fui descobrindo que temos na sociedade dois tipos de profissionais:
- os Empreendedores Sistêmicos – que operam dentro dos Paradigmas Administrativos Pré-Digitais;
- os Empreendedores Anti-Sistêmicos – que já operam dentro dos Paradigmas Administrativos Pós-Digitais.
O que estamos vivendo hoje é uma mudança na “tampa do quebra-cabeças” e não adianta muito tentar montar as peças de um jogo que ficou obsoleto.
Hoje, os Empreendedores Sistêmicos estão imersos no Paradigma Administrativo Pré-Digital – o que não os permite perceber os riscos e as oportunidades que a Revolução Midiática oferece.
Temos um fenômeno psicológico, que podemos chamar de Paraego, quando o paradigma hegemônico está tão entranhado na mente da pessoa, que se confunde com o ego.
No Paraego, a pessoa, simplesmente, não consegue admitir uma outra forma de pensar que não seja aquela que está acostumada.
O Paradigma se aloja dentro de uma “espinha dorsal subjetiva” da pessoa – o que torna impossível qualquer “transplante” na forma de pensar.
Os Profissionais Sistêmicos não são apenas aqueles que trabalham dentro de organizações tradicionais, mas envolve também tanto os empreendedores individuais como de startups maiores.
Empreendedores com o Paraego “ligado” passam não a criar startups disruptivas, que permitem a solução de problemas antes impossíveis, mas se esforçam para melhorar, de forma incremental, o que existe.
A taxa de solução de antigos problemas de forma completamente diferente passa a ser muito baixa.
Os Paradigmas Administrativos utilizados pelo Empreendedor Sistêmico não consegue compreender a nova dinâmica da sociedade.
Por outro lado, os Empreendedores Anti-Sistêmicos, que têm muito menos a perder, têm uma intuição melhor do novo cenário.
Os Empreendedores Anti-Sistêmicos podem até não ter uma Teoria de Mudança consistente, mas não têm as amarras objetivas e subjetivas que vemos nos Sistêmicos.
Um Empreendedor Anti-Sistêmico quer mudar, quer resolver problemas de outra maneira, está mais aberto e disposto à mudança.
Temos, assim, dois Paradigmas Administrativos hoje na sociedade:
- O da Gestão – praticado por uma organização ou uma Startup Tradicional, que promove a Intermediação Administrativa Pré-Digital, na qual há um determinado tipo de controle mais centralizado sobre as decisões e processos;
- O da Curadoria – praticado pelas Organizações Digitais, que já operam em uma Intermediação Administrativa Pós-Digital, na qual há um novo tipo de controle mais descentralizado do centro sobre as decisões e processos.
O principal problema dos Empreendedores Anti-Sistêmicos estão enfrentando, já que querem a mudança de peito mais aberto, é a passagem de:
- Uma Teoria da Mudança mais intuitiva e sem grande embasamento conceitual;
- Para uma Teoria da Mudança mais reflexiva com maior embasamento conceitual.
O que a BIMODAIS tem como grande diferencial competitivo no mercado é justamente oferecer uma Teoria da Mudança mais consistente para os Empreendedores Anti-Sistêmicos.
Nosso foco, a partir da sétima imersão, é ajudar aos Empreendedores Anti-Sistêmicos, que podemos chamar também de Empreendedores Digitais a entender melhor o cenário para que possamos tomar decisões melhores.
Que possam criar muito mais Startups Disruptivas do que temos feito hoje em dia.
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