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#Metaverso – qual a chance de funcionar na dimensão d jeito que está se falando por aí?
Resumo do artigo em tabela:
Qual é o Tópico do artigo?
Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.
Como o artigo trata de vários assuntos, optei por dividir:
- Metaverso: tudo indica que vai ser um fracasso – Parte I
- Metaverso: tudo indica que vai ser um fracasso – Parte II
- Metaverso: tudo indica que vai ser um fracasso – Parte III
Mapa Mental do Artigo:
Vamos ao artigo:
“Não foram os donos de carruagem que inventaram os carros.” – Anônimo.
Eric Ries no livro “Startup Enxuta” tem um bom conceito para definir as premissas de um novo negócio que ele denominou “salto de fé“.
Vejamos a definição de Metaverso do Wikipédia (em português):
“Metaverso é a terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet”.
Este termo foi cunhado pela primeira vez na obra “Nevasca”, de Neal Stephenson, lançada em 1992.
Exemplos mais recentes são os jogos Second Life, Roblox e Fortnite. O Facebook, atual Meta, anunciou a intenção de adotar o metaverso em sua plataforma.”
Vejamos a definição de Metaverso do Wikipédia (em inglês):
“O metaverso (uma junção de ” meta- ” e ” universo “) é uma iteração hipotética da Internet , suportando ambientes virtuais 3-D online persistentes por meio de computação pessoal convencional, bem como virtual e fones de ouvido de realidade aumentada .
Metaversos, de alguma forma limitada, já foram implementados em videogames como o Second Life . [5] Algumas iterações do metaverso envolvem integração entre espaços virtuais e físicos e economias virtuais .
O desenvolvimento atual do metaverso está centrado em abordar as limitações tecnológicas com dispositivos de realidade virtual e aumentada. [6] [7] [8]
O termo “metaverso” tem sido usado como uma palavra da moda para promoção e como uma forma de gerar entusiasmo para fins de relações públicas , fazendo afirmações vagas para projetos futuros.”
Note que Metaverso passou a ser sinônimo de um tipo de Ambiente Digital.
É um universo dentro do universo.
Ou um universo criado pelo próprio ser humano, inventado, como um filme, um romance e um poema, que representa a realidade.
O principal erro que temos visto é confundir uma criação humana sobre a realidade, como já temos feito há milênios, com a criação de uma nova realidade por mais que possamos hoje ter essa fantasia.
Vimos que o conceito Metaverso (um universo dentro de outro é falso). O que temos, de fato, é mais uma simulação da realidade, agora, utilizando os recursos de uma nova mídia, no caso específico, recursos 3D e variantes.
Metaverso não é um bom conceito, pois dá margem a muita confusão. Se for utilizado como um apelido, tudo bem, como um conceito científico não é adequado.
Depois de questionar os Conceitos Fracos nos artigos anteriores, tais como:
“Mundo Virtual”, “Virtual”, “Realidade Virtual”, “Realidade Aumentada”.
E agora questionar o próprio conceito “Metaverso“.
Estamos abordando uma tese, lançada principalmente pelos donos do Facebook, com outros parceiros, da criação de um projeto a partir das tecnologias 3D, com algumas variantes, que visa oferecer aos usuários a opção de um novo Ambiente Digital para o lazer e os negócios.
O salto de fé é a ideia inicial de um determinado Empreendimento Disruptivo.
Assim, temos dois conceitos:
- O Metaverso enquanto Ambiente Digital que se utiliza de tecnologias 3D e variantes;
- O Metaverso do Facebook e parceiros, que querem inovar no uso de tecnologias 3D e variantes e lançar algo disruptivo nesse campo.
Notem que no Wikipédia em português se diz:
“O Facebook, atual Meta, anunciou a intenção de adotar o metaverso em sua plataforma.”
E mais ainda, no Wikipédia em inglês:
“O termo “metaverso” tem sido usado como uma palavra da moda para promoção e como uma forma de gerar entusiasmo para fins de relações públicas , fazendo afirmações vagas para projetos futuros.”
O Projeto do Facebook de se utilizar de Tecnologias 3D (Metaverso Facebookiano) se propõe, segundo se diz por aí, “reinventar a Internet“, “evoluir a Internet” ou “criar um novo mundo virtual”, entre outras promessas.
Temos aí alguns problemas:
- não se tem ainda um protótipo do Metaverso Facebookiano;
- o conceito original “Metaverso” é cercado de confusões entre simulação da realidade com a criação de uma nova realidade;
- quando se tem uma “nova onda” todo mundo quer mostrar que “está por dentro” e, além disso, quer aumentar a quantidade de visualizações de seus respectivos perfis.
Se cria, assim, uma verdadeira tsunami de informações desencontradas.
Metaverso é o sinônimo de Ambientes Digitais que se utilizam de tecnologias 3D.
Hoje, tais ambientes são utilizados basicamente para o lazer, principalmente jogos.
O que temos de novidade?
Está se apostando, um salto de fé, como gosta de sugerir Eric Ries, de que os Ambientes Digitais que se utilizam de tecnologias 3D podem não só ser utilizados para o lazer, como já são, mas TAMBÉM podem servir para o trabalho.
Não se está discutindo aqui se os Ambientes Digitais que se utilizam de tecnologias 3D geram dinheiro na área de lazer, geram.
O salto de fé do Metaverso Facebookiano é que as pessoas vão migrar dos atuais Ambientes Digitais sem 3D para os de 3D não só para atividades de lazer, incluindo a interação com outras pessoas, mas TAMBÉM para o trabalho.
O que se está sugerindo é que vai se criar o Faceverso, o Instagramverso, o Youtuverso, a Amazonverso e que daqui por diante a grande onda da humanidade será não mais aparecer com sua foto, mas também, ou somente, com avatares.
Coloquemos um pouco de lógica nessa conversa ilógica.
Sim, temos como boa perspectiva no futuro – seja o Projeto do Metaverso Facebookiano ou outros – da expansão cada vez maior de Ambientes Digitais de Lazer em 3D. Isso é uma tendência que será aplicada em diversas áreas, principalmente para o entretenimento.
Podemos imaginar projetos que possam envolver, mais do que hoje, muito mais adultos, que não se dedicam aos jogos.
Podemos pensar, por exemplo, em Turismo 3D, criação de mundos pelos usuários em 3D ou diversas outras aplicações no campo do entretenimento.
As pessoas passam hoje muito tempo curtindo a ficção de séries e filmes do Netflix e pode dedicar algumas horas brincando em mundos paralelos ficcionais.
Por que não?
O que se pode perguntar é o seguinte, além do avanço dos jogos e outras áreas de lazer:
- as pessoas vão deixar de usar o Instagram, o Facebook ou o Youtube (ou variantes em Blockchain), que não se utilizam do 3D para algo similar em 3D? Por qual motivo?
- as pessoas vão passar a comprar coisas físicas – não roupas para seus avatares – em 3D? Por qual motivo?
- as pessoas vão fazer reuniões de trabalho com avatares e não em videoconferência em 3D? Por qual motivo?
Se fala muito do que o Projeto Metaverso Facebookiano vai ser ou não vai ser, mas muito pouco ou quase nada do valor que vai agregar aos usuários.
O que um Ambiente Digital em 3D vai agregar aos usuários?
Antes de especularmos o que vai ser o que não vai ser, que tecnologias vão ser utilizadas, etc, é preciso responder, como sugerem os especialistas da inovação disruptiva: o que vai agregar valor para os usuários?
Por que um usuário que não usa um Ambiente Digital em 3D vai passar a usar durante várias horas do seu dia?
Note que o Projeto Metaverso Facebookiano, tirando o peso das autoridades que os defende, começou muito mal do ponto de vista das regras que deram certo nos projetos inovadores disruptivos.
Todos os livros de empreendedorismo disruptivo recomendam começar pequeno e ir crescendo – o Projeto Metaverso Facebookiano está ignorando estes conselhos.
O Projeto Metaverso Facebookiano começou com uma promessa GIGANTE, não apresentou nada para ninguém e já se aposta que o mundo vai mudar sem nenhum tipo de protótipo para se saber o quanto os usuários vão gostar da ideia.
No Projeto Metaverso Facebookiano, sem nenhum teste de conceito, há um NÍTIDO exagero, que lembra muito a história do Second Life, quando muita gente perdeu dinheiro.
Por fim, por trás disso tudo, há um sintoma claro do início da crise das Big Techs.
As Big Techs NÃO estão conseguindo se reinventar, pois a reinvenção necessária implica NECESSARIAMENTE na perda do poder que têm hoje.
Há no Projeto do Metaverso Facebookiano uma clara onipotência de quem fez muito sucesso e acha que pode, a partir do sucesso do passado, garantir o do futuro.
Lembro do caso clássico da Microsoft, que não apostou na Internet no início, o que deu margem para o surgimento do Google.
Fecho a análise da especulação sobre o Projeto Metaverso com algumas perguntas:
Pergunta 1: o próximo passo da Internet será a passagem do atual modelo não 3D para o 3D? Será essa a grande nova onda evolutiva da Internet?
Acredito que não.
A próxima onda, a partir das análises BIMODAIS, será uma Internet ainda mais distribuída e não uma em 3D.
A próxima onda da Internet virá para resolver os problemas criados pela centralização promovida pelas BigTechs.
As BigTechs, que já foram sinônimo de solução, hoje, cada vez mais, estão criando problema com a sua centralização, onipotência e gigantismo.
Estão abrindo espaço para uma concorrência disruptiva na direção do aumento exponencial da distribuição, ao estilo Bitcoin.
Pergunta 2: o Sapiens tem a demanda para passar muito tempo num Ambiente Digital 3D?
Acredito que não.
Lembremos da experiência do Second Life, que teve o mesmo burburinho, mas não atraiu as pessoas para aquele projeto.
Por que o Second Life não durou?
As pessoas sempre têm demanda por interagir cada vez mais, mas a criação de avatares não agradou, já que se pode conversar de outras formas. Por que conhecidos vão se comunicar por avatares, quando podem se comunicar sem avatares? E por que pessoas que podem conhecer outras pessoas em outros lugares, vide aplicativos de namoro, vão criar um avatar para conhecer outras pessoas?
É a principal pergunta que os Metaversistas Facebookianos devem responder.
O futuro da Internet NÃO é a passagem do não 3D para o 3D!
O Metaverso Facebookiano é o Second Life 2.0, com nova roupagem, e deve repetir a mesma tragédia anunciada: muita fumaça para pouco fogo.
A experiência do Second Life demonstrou um tipo de aplicação com avatares atrai determinados nichos, mas não se massifica como uma demanda mais geral.
Pergunta 3: por que, conceitualmente falando, o Metaverso, no geral, e o Metaverso Facebookiano será um projeto de nicho e não geral?
Aqui vamos desenvolver dois novos Conceitos BIMODAIS:
- Demandas Primárias – que ajudam as pessoas a viver melhor com a minimização de problemas mais objetivos;
- Demandas Secundárias – que ajudam as pessoas a viver melhor com a minimização de problemas mais subjetivos.
Todas as Tecnologias Midiáticas Primárias ajudaram as pessoas principalmente a resolver Demandas Primárias e problemas objetivos. Por isso, se popularizaram.
Em paralelo, surgiram Tecnologias Midiáticas Secundárias, que permitiram resolver demandas mais subjetivas, tais como os projetores de cinema, as câmeras fotográficas para uso de lazer e os romances em livros.
O Facebook, Instagram, Whatsapp têm muitas funções ligadas ao lazer, mas o seu grande impulso foi na possibilidade de conexão das pessoas para resolver problemas principalmente problemas objetivos e depois subjetivos.
A grande nova demanda humana é pelo aumento da individualização com mais liberdade das suas conexões, bem como de uma moeda mais distribuída.
É o que vemos, a partir da nossa visão da Essência Humana.
Não estamos caminhando para um mundo de avatares, mas para um mundo mais individualizado e mais distribuído.
Conclusão
Note bem a previsão para que não haja confusão depois.
O projeto de um Ambiente Digital em 3D chamado Metaverso Facebookiano, que será um ponto de virada da Internet, não vai acontecer.
O próximo passo da Internet não é o 3D, mas os Facebookchains.
Porém, diversas aplicações usando realidade virtual e realidade aumentada terão bastante uso no futuro, mas não serão os Ambientes Digitais mais utilizados.
Os Ambientes Digitais mais utilizados serão baseados em Ecossistemas Blockchains que permitam o aumento da conexão entre as pessoas e os negócios, mas sem o atual controle feito pelas Big Techs.
Poderá haver o uso de 3D e Realidade Complementada, sim, mas como um complemento e não o próprio ambiente.
E sim teremos cada vez mais Ambientes Interativos em 3D para o lazer , como é o caso hoje dos jogos em 3D, que vão atrair um nicho de mercado, mas não com a mesma adesão dos Ecossistemas Blockchains sem 3D.
A previsão é essa.
Deixemos o Futuro agora ser um detergente nas diferentes apostas.
É isso, que dizes?
Colaborou o Parceiro da BIMODAIS: Gustavo Carriconde.
Colaboraram os BIMODAIS: Rodrigo Palhano e Rodrigo Marques.
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).
GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.
GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.
GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.
GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.
PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.
Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.
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