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Introdução
O presente artigo tem a (s) seguinte nova hashtag (s):
- #Governo 2.0 – as disruptivas mudanças nas Organizações Estatais.
É um Artigo Bimodal Fenomenológico (estudo do fenômeno). Não é, portanto, um Artigo Epistemológico (organizativo), pois NÃO trabalha com o detalhamento do Arcabouço Conceitual e nem levanta questões Aplicalológicas (aplicação dos estudos).
Resumo do artigo em tabela:
Vamos ao artigo:
“Qualquer um pode segurar o leme quando o mar está calmo.” – Publilius Syrus.
De maneira geral, as pessoas acreditam que Organizações Estatais têm um futuro diferenciado das Organizações Privadas.
Do ponto de vista Macro e Estrutural da Sobrevivência, na visão BIMODAL, não há diferença entre uma e outra.
Tudo que dissemos neste artigo sobre a Administração 2.0 vale tanto para as Organizações Privadas como para as Organizações Estatais.
Quando procuramos pensar no Futuro das Organizações Estatais temos apenas que aplicar a tendência das Organizações Privadas e aplicar um tempo maior de migração.
Organizações Estatais pela maior Taxa de Verticalização e Burocracia tendem a ser mais lentas nas mudanças do que as Privadas, apenas isso, nada além disso.
Assim, não haveria muito que detalhar sobre o Futuro das Organizações Estatais, a não ser um ingrediente importante: o Futuro do Estado.
O Futuro das Organizações Estatais está diretamente ligado ao próprio Futuro do Estado.
O Estado é um conjunto de diferente organizações sustentadas pelo esforço de cada membro da sociedade, através de impostos.
Analisemos a situação do Estado.
Tivemos no último século um processo de Concentração Civilizacional, que gerou um aumento da Taxa de Entropia, que atingiu TODOS os setores da sociedade, onde se inclui o Estado.
O Estado 1.0 está em crise, pois houve um aumento populacional, que pede Organizações Estatais com mudanças APPB+ – (mais ágeis, participativas, mais baratas e mais personalizadas) do que as atuais.
Temos hoje o que podemos chamar de Estado 1.0, que é o resultado do Ambiente de Sobrevivência Analógico, filho das Mídias passadas.
O modelo do Estado hoje é compatível com as Mídias Analógicas e o Estado Futuro será compatível com as Mídias Digitais.
O Estado 2.0 tende a ser menor e mais descentralizado.
Assistimos nas últimas décadas, no Brasil e no mundo, um aumento da verticalização e da burocratização da Administração 1.0 em todos os setores pela seguinte regra:
Quanto mais Sapiens tivermos no planeta, mais teremos carência de uma nova mídia, que possa criar Modelos Administrativos mais compatíveis com o novo Patamar Demográfico.
Quanto mais complexidade tivermos num determinado sistema, mais ele tem que se descentralizar.
No século passado, por falta de mídias, tivemos a gradual obsolescência dos Ambientes de Sobrevivência em todos os setores da sociedade.
Hoje, temos Organizações Estatais estruturadas dentro da Administração 1.0, que, por causa do aumento da Complexidade Demográfica perderam, cada vez mais, agilidade.
Teremos no futuro um forte movimento de modificação do Estado, através de uma demanda cada vez maior por agilidade, autonomia dos contribuintes e redução de custos.
Isso será feito tanto pela demanda política, mas principalmente pela adesão cada vez maior à Moeda 2.0.
Com a incapacidade dos estados em poder controlar as moedas e mesmo taxá-las, haverá uma redução de receita com forte impacto na capacidade manter o mesmo tamanho atual do estado. (Veja mais sobre Moedas 2.0 neste artigo sobre as Finanças 2.0)
A Moeda 2.0 tornará impossível que determinado tipo de impostos sejam imposto aos cidadãos.
A Moeda 2.0 reduzirá a capacidade do Estado 1.0 se manter do jeito que é hoje e isso terá forte impacto no futuro das Organizações Estatais.
O Sapiens 2.0 não aceita mais determinadas imposições centralizadas, pois houve um forte Amadurecimento Informacional no Pós-Digital.
Há hoje essa latente demanda por autonomia do Sapiens 2.0.
Há hoje muito mais gente para ser atendida pelas Organizações Estatais do que antes com uma Taxa de Exigência cada vez maior.
Houve um aumento quantitativo e Diversificativo da população humana.
O Sapiens 2.0 quer sobreviver, com cada vez mais agilidade, personalização, participação e custos menores.
O Sapiens 2.0 vai exigir organizações cada vez mais adequadas a sua nova forma de sentir e pensar.
Mais.
A Crise das Organizações Estatais está cada vez mais explícita num ambiente com uma cada vez maior Taxa de Transparência .
As demandas do Sapiens 2.0 por uma sociedade mais dinâmica atingem a todas as organizações sejam elas Privadas ou Estatais.
Hoje, as próprias Organizações Privadas 1.0 têm tido muita dificuldade de entender e poder atuar neste novo Mercado 2.0.
O Mercado 2.0 é marcado pelo surgimento da Curadoria Digital, que tem uma forma de resolver problemas no estilo da Uberização e, ainda de forma tímida, na Blockchenização.
No Mercado 2.0 temos as seguintes tendências:
- a passagem do emprego para o trabalho;
- do gestor para o curador;
- do cliente passivo para o cada vez mais ativo;
- de ambientes cada vez mais independentes de tempo e lugar.
Por fim, um dos grandes saltos de agilização dos Processos Administrativos está na direção da flexibilização das relações trabalhistas.
Hoje, principalmente em países com Civilizações Menos Maduras como a nossa, temos relações trabalhistas muito inflexíveis, o que dificulta o ganho da Taxa de Agilidade.
Num mundo com Alta Taxa de Mutação a agilidade passa a ser uma demanda cada vez maior.
Se as leis trabalhistas brasileiras já são rígidas no setor privado, nos setor estatal são muito mais.
Assim, teremos uma forte tendência para o Futuro das Organizações Estatais na seguinte direção:
- a passagem dos Processos Administrativos das Organizações Estatais para as Privadas;
- e das Organizações Privadas 1.0 para a 2.0.
Haverá uma demanda da sociedade, como vimos neste artigo sobre a Política 2.0, por um Estado as decisões migrando do centro para as pontas.
Assim, a tendência é haver uma redução gradual da passagem dos Processos Administrativos da sociedade de Organizações Estatais para Privadas, que já operem na Administração 2.0.
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