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Introdução
O presente artigo tem a (s) seguinte hashtag (s):
- #Finanças 2.0 – as disruptivas mudanças nas moedas e o impacto disso na sociedade e na geração de valor.
É um Artigo Bimodal Fenomenológico (estudo do fenômeno). Não é, portanto, um Artigo Epistemológico (organizativo), pois NÃO trabalha com o detalhamento do Arcabouço Conceitual e nem levanta questões Aplicalológicas (aplicação dos estudos).
Resumo do artigo em tabela:
Vamos ao artigo:
“Mentes são como paraquedas – só funcionam quando abertas.” – Thomas Dewar.
“Finanças” pode ser definido como o ambiente em que se gerencia valores gerados pelas pessoas, através de vários tipos de moedas.
Moeda, ou dinheiro, filosoficamente falando, é tudo que pode ser guardado para troca, seja no curto, no médio ou no longo prazo.
O Dinheiro, apesar de não estar claro para muitos, é uma tecnologia como outra qualquer e, como todas as outras, tem respectivas particularidades.
Podemos dividir o dinheiro em duas instâncias:
- o Dinheiro Estrutural – que são ativos para guarda de valores no longo prazo;
- o Dinheiro Conjuntural – que são ativos para serem usados em trocas no cotidiano.
Não é claro, nem mesmo para os Futuristas das Finanças o efeito tecnológico das moedas.
Hoje, estamos assistindo a mudanças disruptivas nos dois cenários, tanto no Dinheiro Estrutural (já bem visível nas criptomoedas) e no Dinheiro Conceitual início do uso das criptomoedas para todo tipo de pagamentos.
Há uma estreita relação das moedas, com as Mídias (Ferramentas de Informação, Comunicação e Intermediação) .
- na Era Civilizacional Oral – tivemos as trocas diretas, sem uso do dinheiro, coisas por coisas, na oralidade;
- na Era Civilizacional da Escrita – a confecção das primeiras moedas e depois, com a escrita manuscrita, da moeda impressa em papel;
- na Era Civilizacional da Digital – temos duas etapas – com a digitalização, uma série de moedas, tipo cartão de crédito, de débito, mas com a mesma filosofia e metodologia analógica;
- Até a Digitalização, podemos dizer que tivemos as Moedas 1.0 e, por fim, com a Blockchenização, o surgimento das criptomoedas, que podemos denominar Moedas Digitais ou 2.0.
(Um histórico mais detalhado e preciso da relação das Mídias com Moedas carece de um estudo mais aprofundado, aqui apresento apenas uma sugestão de pesquisa.)
Moedas 2.0 ainda estão na fase estrutural (reserva de valor), servindo pouco para as trocas do cotidiano, mas já há enorme esforço nessa direção.
Moedas 2.0 são aquelas utilizadas em Plataformas Digitais Descentralizadas, num modelo muito mais ágil e distribuído, sem o mesmo controle feito pelos Intermediadores 1.0.
Intermediadores 1.0 são aqueles que se utilizam da Gestão Analógica ou Digital para controlar os Processos da Sobrevivência. Os Intermediadores 2.0 se utilizam da Curadoria Digital.
No caso das Finanças, temos os Intermediadores Financeiros 1.0.
O dinheiro é, assim, uma Ferramenta de Sobrevivência, que é recriada, conforme as mídias de plantão.
Mudou a mídia, mudou o moeda.
Mudou a moeda, mudou o mercado financeiro.
Mudou o mercado financeiro, mudam também vários aspectos da sociedade.
Hoje, temos a Finanças 1.0, baseada ou no Dinheiro Analógico ou no Dinheiro Digital 1.0.
O Dinheiro Digital 1.0 é aquele que usa as Tecnopossibilidades da Internet, mas mantém a mesma Intermediação Analógica (que inclui a antiga e conhecida Filosofia, Metodologia e Operacional da Intermediação Financeira 1.0).
O Dinheiro Digital 2.0 é representado pelas criptomoedas já opera em uma nova Filosofia e Metodologia de Intermediação Digital (que inclui uma nova e disruptiva Filosofia, Metodologia e Operacional da Intermediação Financeira 2.0).
O Dinheiro Analógico e o Dinheiro Digital 1.0 são produzidos e gerenciados, de forma mais centralizada, pelas Organizações Financeiras 1.0.
Há na Intermediação Financeira 1.0 uma autorização dos governos com uma série de regras para que se possa criar Organizações Financeiras 1.0
O Ambiente Financeiro 1.0 foi, com o aumento da Complexidade Demográfica Progressiva se tornando obsoleto.
Como em todos os outros Setores Produtivos da sociedade, o Ambiente Financeiro 1.0 foi perdendo agilidade e ficando, cada vez mais burocrático e, portanto, obsoleto.
A Obsolescência Civilizacional de qualquer setor só pode ser diagnosticada, quando temos uma análise Macro-História, que incorpora os Movimentos Demográficos, Midiáticos e de Macro-Sobrevivência.
A Macro Crise do Ambiente Financeiro 1.0 é similar a dos outros setores: passou a ser um intermediador que, gradualmente, foi se tornando muito mais um problema para o cliente do que uma solução.
Aumentos populacionais têm essa consequência, no longo prazo: o que funcionava e atendia razoavelmente a sociedade no passado, vai se se tornando obsoleto com o tempo.
A Macro Crise do Ambiente Financeiro 1.0, assim, é Tecnoestrutural e não Tecnoconjuntural.
Faltavam novas mídias para que se pudesse iniciar o processo de minimização da grande e profunda Macro Crise do Ambiente Financeiro 1.0.
A Digitalização, é verdade, dos processos serve para atenuar a Macro Crise do Ambiente Financeiro 1.0, porém o início da redução exponencial da Taxa de Entropia se inicia com a Blockchenização do setor.
A Blockchenização Financeira não é uma mudança nem incremental, nem radical, mas disruptiva na forma como operamos com as moedas.
Hoje, todo o Ambiente Financeiro trabalha com Moedas Centralizadas, que são produzidas por Bancos Centrais, que ficam à mercê das políticas dos governos de plantão.
Temos hoje um Modelo de Comando e Controle Financeiro sobre as moedas, que é incompatível com as demandas do Sapiens 2.0.
O Sapiens 2.0 quer mais liberdade para que possa praticar a sua Personalização Progressiva.
A Personalização Progressiva é uma das consequências objetiva e subjetiva da chegada de novas Mídias Descentralizadoras.
O principal problema da Macro Crise do Ambiente Financeiro 1.0 é a centralização das Organizações do Setor, que se tornaram cada vez maiores e incompatíveis com a nova Complexidade Demográfica.
Hoje, já surgiram startups, como é o caso do Nubank no Brasil, que permitem que haja mais agilidade, personalização, redução de custos, porém isso não é o suficiente para minimizar a enorme Taxa de Entropia do setor.
O Sapiens 2.0 quer, sem dúvida, no longo prazo, a Uberização dos Nubanks!
Nubanks são uma metáfora para todas as iniciativas de Inovação Radical no Ambiente Financeiro 1.0, que mantêm, entretanto, a mesma Filosofia de Comando e Controle Analógica.
Tivemos no Brasil e no Mundo, pela ordem:
- antes do Digital, um aumento exponencial do número de Sapiens, o que aumentou a Complexidade Demográfica, tornando o atual modelo centralizado cada vez mais obsoleto;
- depois do Digital, um aumento exponencial da personalização de cada Sapiens, a partir das mudanças objetivas e subjetivas que a nova mídia promove, de forma consciente e inconsciente.
Temos, assim, na Era Digital uma duplicidade de complexidade: cada vez mais gente, com cada vez mais demanda de personalização.
O grande desafio da Civilização 2.0, em todos os setores, é o de garantir Personalização e Autonomia em Larga Escala.
Assim, há uma forte demanda hoje para que se tenha um Ambiente Financeiro mais personalizado, mais barato e mais participativo.
O aumento exponencial de adesão às criptomoedas, ao Ambiente Financeiro 2.0, fortemente baseado no Blockchain, nos parece ser a Macrotendência de Longo Prazo do setor.
O impacto do avanço do Ambiente Financeiro 2.0 será enorme na sociedade, pois as moedas condicionam, em vários aspectos, o modelo social, político e econômico.
Vejamos.
As Mídias são as Tecnologias Centrais da sociedade e as Moedas são as mais importantes depois desta.
As moedas são, na verdade, uma espécie de Mídia Financeira.
Mudou a Mídia Financeira, mudou a sociedade.
É isso, que dizes?
Colaborou o Bimodal: Kaio Cordeiro
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