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Introdução
O presente artigo tem a seguinte hashtag:
- #Antropologia_da_Sobrevivência – sugestão de Proposta de Narrativa Filosófica Social;
- #Filosofia Social – campo da filosofia que se dedica a entender como o Sapiens se adapta para sobreviver.
O texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.
É também um Artigo Bimodal Epistemológico, pois trabalha NÃO com o fenômeno do Digital, mas com o Arcabouço Conceitual que antecede esta análise.
Resumo do artigo em tabela:
Vamos ao Artigo:
“O ser humano é a única espécie vivente que tem que perceber a realidade.” – Rand.
O objetivo principal do Futurismo é, a partir de Padrões Históricos, apresentar Macrotendências de médio e longo prazo para seus clientes.
(Realizar tendências de curto prazo, a partir de fatos, é uma atividade de Estrategistas e Profissionais de Inteligência Competitiva e não de Futuristas.)
Portanto, boa parte do trabalho do Futurista é de “caçar” padrões na história, colocá-los em uma “equação” e prognosticar.
(A atividade de criar Narrativas Futuristas é feita pelo Futurista Conceituador, mas, para facilitar vamos chamar de forma genérica de Futurista.)
Um Futurista precisa organizar as narrativas para que possa realizar o seu trabalho. Por isso, antes de tudo, é obrigado a se meter na Epistemologia.
Epistemologia é um ramo da filosofia que nos ajuda a organizar os conceitos em diferentes “gavetas” para que possamos nos aproximar melhor da realidade.
Basicamente, o Futurista opera, de forma, inversa aos historiadores.
Historiadores são organizadores de fatos para conhecermos e entendermos melhor o passado.
Futuristas são organizadores de padrões para que possamos projetar, da melhor forma possível, o futuro.
O que a BIMODAIS percebeu, ao longo dos anos de estudo, é que temos uma verdadeira “bagunça” conceitual.
A Bagunça Conceitual tem duas causas:
- é normal nas Crises Civilizacionais passarmos a pensar de forma mais embaralhada;
- a chegada do Mundo Digital demonstrou que a forma como entendemos o Sapiens precisa de uma radical mudança.
Crises Civilizacionais são provocadas pela junção de dois fenômenos: aumento populacional e concentração de mídia, que tira do Sapiens a capacidade de pensar melhor.
Existe um ramo da Filosofia, pouco conhecido, que é a Filosofia Social, que é preciso ser lembrado e revisado.
A Filosofia Social, basicamente, procura responder à seguinte pergunta: “Como o Sapiens faz para se adaptar no tempo para que possa sobreviver?”
(Todo ramo filosófico tem Perguntas Estruturantes, que, ao longo do tempo, vão recebendo sugestões de Respostas Progressivas.)
A Filosofia Social, assim, é a responsável pelo desenvolvimento de Narrativas Estruturais sobre a sociedade humana.
As Ciências Sociais cuidam de entender o Sapiens, as outras ciências nos ajudam a entender o que ocorre no nosso em torno.
Cabe aos Conceituadores Sociais de Excelência propor novas narrativas para a Filosofia Social, que servem de base para que possamos pensar todas as Ciências Sociais Derivadas.
Podemos definir o papel da Filosofia Social da seguinte maneira:
- possíveis padrões sobre a jornada humana;
- propor um Motor da História de como o Sapiens procede para se adaptar ao longo do tempo;
- e, depois disso, aplicar determinada Narrativa da Filosofia Social nas diferentes Filosofias Sociais Derivadas – as “logias“: (Midiologia, Economicologia, Educaciologia, Direitologia, entre outras.);
- por fim, baseado nas Filosofias Sociais Derivadas, chegarmos as Metodologias Sociais – os “ismos“: (Educacionismo, Economicismo, Conteudismo, Direitismo.)
(Os nomes das novas filosofias e metodologias das Ciências Sociais Derivadas são propositivos e provocativos para gerar um reestudo das mesmas.)
Assim, não faz sentido nenhum que um Conceituador da Educaciologia não tenha que passar antes por uma visão geral da espécie para, só então, analisar o específico.
Como podemos analisar o futuro da educação, se as bases da Filosofia Social e da Filosofia da Ciência Derivada precisam de revisão prévia?
Tivemos como Futuristas que nos deparar com este problema, pois o Futurismo é uma Metodologia de Previsão – um campo diretamente vinculado a Filosofia Social e não uma Ciência Derivada.
No mesmo caso, estão os historiadores.
Os historiadores e os Futuristas operam diretamente na Filosofia Social, que serve de base para as Filosofias Sociais Derivadas e destas para a as Metodologias Sociais.
Os Futuristas e os Historiadores, compõem dois lados da mesma moeda, pois precisam ir para o passado para realizar suas atividades.
Historiadores são coletores mais de fatos do que padrões. E os Futuristas coletores mais de padrões do que de fatos.
Historiadores têm como missão organizar os eventos do passado e os Futuristas prognosticam tendências futuras.
Futuristas ajudam na Filosofia Social para que possam desenvolver Metodologias de Previsão.
Assim, não é de se estranhar que Futuristas precisem propor novas Narrativas para a Filosofia Social, pois é, a partir dela que podem exercer o respectivo trabalho.
Futuristas de Excelência, assim, pela natureza do seu trabalho, acabam precisando ser revisores constantes da Filosofia Social.
Mais ainda.
Futuristas estão muito mais expostos na sua atividade conceitual do que os historiadores.
Futuristas fazem prognósticos que podem funcionar, ou não, pois estão falando do amanhã. Historiadores, por analisar o passado, não sofrem tanta pressão.
Historiadores podem se dar ao luxo de organizar o passado a seu critério, pois isso não terá consequência na avaliação do seu passado.
Já os Futuristas, se analisarem os Padrões do Passado distantes da realidade, suas previsões serão inúteis.
Prognósticos feitos pelos Futuristas estão e estarão sujeitos a avaliações. Acontecerão, ou não.
O Motor da História escolhido pelos Futuristas será avaliado pelo amanhã e se mostrará mais próximo da realidade, ou não.
Os historiadores, por outro lado, não são responsáveis por tomadas de decisão e pelas consequências que estas implicam.
Futuristas ao Futurar estão colocando todos os seus conceitos à prova, que serão validados, ou não, ao longo do desenrolar dos acontecimentos futuros.
Por isso, o trabalho do Futurista, ao analisar o passado, exige uma responsabilidade muito maior, pois haverá consequências mais imediatas ou futuras sobre o seu trabalho.
Historiadores têm a liberdade de classificar a história da forma como acharem melhor, pois não há consequências diretas sobre isso.
No máximo, serão criticados por outros historiadores.
O Futurista é um tipo de historiador, que vai para a história com uma missão diferente: aprender com ela para entregar para seus clientes o seu aprendizado, através de macrotendências.
Futuristas que NÃO vão para a história, podem ser chamados de tudo, até de videntes, mas não de Futuristas!
Há, a partir dessa constatação, diversas propostas de Narrativas Estruturais para a Filosofia Social, tal como o materialismo histórico de Karl Marx (1818 – 83), largamente utilizado por diferentes Conceituadores Sociais.
O materialismo histórico marxista é o que podemos chamar de uma Narrativa Estrutural da Filosofia Social, que impacta todas as Filosofias Sociais Derivadas.
Um Conceituador Marxista leva com ele uma visão geral em todos os campos sociais derivados.
No materialismo histórico marxista há uma proposta de Motor da História, a partir da luta de classes e, com essa base, muitos Conceituadores Sociais, analisam seus campos de estudo.
Marx, com todos seus equívocos, procurou ser um Filósofo Social.
A BIMODAIS, a partir dos estudos, que se iniciam na Midiologia (estudo do papel das mídias na sociedade humana) rejeita a Narrativa Estrutural Marxista e várias outras, pois não acredita que ser um padrão válido para entender o que vivemos hoje na sociedade e nos ajudar a prognosticar o que virá.
(Ludwig von Mises (1881 – 1973) procurou, por exemplo, algo parecido na Cataláxia, outra proposta da Narrativa Estrutural da Filosofia Social.)
A BIMODAIS teve a necessidade de desenvolver sua própria Narrativa Estrutural para a Filosofia Social, tendo como ponto de partida o Digital.
Notem bem, não entramos tão fundo nesse estudo por que queremos, mas fomos OBRIGADOS para que possamos exercer, de forma adequada o nosso trabalho!
Se tivermos outras Escolas de Futurismo, com o viés mais científico, elas NECESSARIAMENTE terão que percorrer um caminho similar, escolhendo um Motor da História existente, ou como nós, tendo que criar o seu.
O que distingue Futuristas de outros são as bases conceituais que escolhem, tendo como base o Motor da História que criaram ou escolheram.
Se ninguém, ou muitos poucos, previram a atual Revolução Midiática e todos os seus exponenciais efeitos, isso demonstra claramente que temos uma crise da Narrativa Estrutural da Filosofia Social. E de que os Motores da Histórias dos Futuristas de Plantão precisam de revisão.
Algumas Forças Fundamentais, que devem regem o Motor da História mais adequado e eficaz estão sendo subavaliadas pelos Filósofos Sociais Convencionais.
Tais como o poder das mudanças trazido:
- pelo aumento populacional;
- pelas mudanças de Mídia;
- e o surgimento de novos Macro Modelos de Administração.
É preciso que se desenvolva, a partir do Digital, uma nova Narrativa Estrutural Geral para a Filosofia Social, que sirva de base para o trabalho dos Futuristas e, por consequência, dos demais Conceituadores tanto da Filosofia Social Geral como das Derivadas.
Resolvemos criar, por dever de ofício, a Antropologia da Sobrevivência como uma nova proposta de Narrativa Estrutural Geral da Filosofia Social.
Há algumas decisões relevantes para que tivéssemos optado pela definição da Antropologia da Sobrevivência.
Vejamos:
- partimos da ideia, sugerida por Ayn Rand (1905 – 82), de que todas as reflexões sobre o ser humano NÃO devem perder de vista a sobrevivência;
- tudo que fazemos como espécie tem como motivação, como todos os outros seres vivos, nos manter vivos;
- garantida a sobrevivência, podemos pensar em outras possibilidades.
Assim, se vamos procurar Padrões Históricos teremos que procurar, justamente, tudo que o Sapiens fez e fará para se manter vivo.
Por isso, o nome:
Antropologia da Sobrevivência – Estudo dos Padrões Históricos dos principais movimentos do Sapiens na direção da sobrevivência.
Assim, a Antropologia da Sobrevivência é uma Narrativa Geral Estrutural da Filosofia Social, que procura identificar as Forças Mais Estruturantes do Sapiens para que possamos criar um Motor da História mais eficaz.
Dessa maneira, toda Narrativa Geral Estrutural da Filosofia Social terá, querendo ou não, algum tipo de DNA, que podemos chamar de Motor da História.
O Motor da História pode ser dispensado pelos historiadores, mas NÃO pode ser ignorado pelos Futuristas.
Se alguém acha que um Motor da História não faz sentido, ao mesmo tempo, admite que é impossível o trabalho de um Futurista.
Um Futurista que não tem um Motor da História para chamar de seu, não é um Futurista!
O Motor da História Bimodal, é o DNA Conceitual da Antropologia da Sobrevivência é o seguinte:
- o Sapiens é uma Tecnoespécie;
- por causa disso, pode aumentar a população.
- ao aumentar a população, precisa de novos Macros Ambientes de Comunicação e de Sobrevivência;
- os novos Macros Ambientes de Comunicação e de Sobrevivência permitem o surgimento de Zonas de Atração;
- por tendência, as Zonas de Atração são aquelas que permitem o aumento da participação das pessoas para ajudar a lidar, de forma mais personalizada, com a complexidade.
Com esta Equação Futurista podemos traçar as Macrotendências diante do Digital.
É isso, que dizes?
Colaboraram o seguintes Bimodais: Rodrigo Palhano e Fernanda Pompeu.
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).
GRIFOS EM NEGRITO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE NOVOS E ANTIGOS CONCEITOS BIMODAIS.
GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.
PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.
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