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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal230821

Introdução

O presente artigo tem a seguinte hashtag:

  • #filosofia_da_inovação – aqui vamos apresentar algumas reflexões sobre inovação para que possamos mudar com mais facilidade;
  • #inovação_no_digital – o que pode ser feito em termos de inovação diante do Digital?

O texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.

Vamos ao Artigo.

A única meta do ser humano é a remoção do desconforto. – Mises.

Inovar, segundo o Google, é “tornar novo; renovar, restaurar.”

Temos que entender que a vida é um processo.

Como diz Heráclito:

“Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio. Nem o rio e nem a pessoa são os mesmos.”

Na verdade, filosoficamente falando, inovar é sinônimo de viver.

Porém, há um paradoxo na inovação, pois.

Inovar significa mudar algo, mas também, manter algo.

E neste momento é preciso uma análise inovadora: o que deve ser modificado e o que deve ser mantido?

Uma Inovação de Excelência demanda uma análise prévia do que vai ser alterado e o que vai ser mantido.

Quem tem espírito inovador, aquele que colocou a inovação dentro da rotina, tem mais facilidade de mudar, pois criou o que podemos chamar de Rotina Criativa.

A Rotina Criativa faz contraposição da Rotina Repetitiva, como se fosse possível.

A Rotina Repetitiva é tóxica, pois a vida é mutante, quanto mais temos a fantasia de que é possível repetir tudo da mesma maneira, mais vamos ficando incompatíveis com a vida.

A Rotina Repetitiva leva profissionais e organizações a crises, pois, mais dia ou menos, dia a rotina se mostrará incompatível com a vida.

A Rotina Criativa parte do princípio de que a vida é um processo mutante e que inovar não deve ser algo estranho, mas natural de quem quer uma melhor qualidade de vida.

Podemos dizer que:

Quem não pratica a Rotina Criativa perde gradualmente a Taxa de Competitividade.

Para muita gente, repetir é viver e mudar, um verdadeiro incômodo.

Porém, a Rotina Criativa é feita através da mudança de hábitos, mas nem sempre a vida exige alterações apenas dos hábitos.

Muitas vezes nos deparamos com a necessidade de alteração de valores.

Valores são formas de pensar e sentir que estão mais arraigadas dentro de nós.

Podemos dizer que há mudanças de cenário diferentes. Alterações mais incrementais, radicais ou disruptivas.

Quanto mais disruptiva é a mudança de cenário, mais se exige esforço para mudar.

Quanto mais disruptiva é a mudança de cenário, mais estaremos diante de alterações de valores e menos de hábitos.

Porém, nem sempre a sociedade, mesmo os Conceituadores mais espertos e preparados conseguem entender determinados novos cenários.

É difícil entender que não são as teorias que mandam na vida, mas justamente o contrário.

Muitas vezes nossas teorias são surpreendidas por novos fatos, que demanda uma profunda revisão.

A reação mais comum diante de cenários disruptivos, é tentarmos, desesperadamente, encaixar velhas teorias em novos fatos.

Há mudanças de cenário que exigem uma mudança metodológica, mas há também aquelas que demandam alteração filosófica!

Há determinados momentos em que determinadas mudanças são desconhecidas até mesmo para aqueles que estudam mais a fundo a sociedade.

Há momentos em que determinadas mudanças exigem um rompimento com os limites do conhecimento humano.

Estamos melhor preparados para mudanças conhecidas, pois basta mudar a forma como agimos e as coisas se resolvem.

Porém, há situações individuais ou coletivas que precisamos mudar a forma como pensamos. E em momentos ainda muito mais raros os nossos valores mais profundos.

Podemos chamá-las de Mudanças Desconhecidas e Profundas de Valores.

Tais mudanças precisam, pela ordem:

  • serem diagnosticadas;
  • compreendidas;
  • para se proceder os ajustes;
  • e, só então se pensar em Projetos de Inovação.

O problema central que temos tido diante do Mundo Digital é que há um diagnóstico generalizado de que conseguimos entender com as antigas teorias o que está ocorrendo.

E de que os Projetos de Inovação devem ser feitos dentro dos mesmos paradigmas que tínhamos antes desta mudança.

O Mundo Digital, temos dito isso, introduz na sociedade o que Sigmund Freud (1856 – 1939) definiu como Ferida Narcísica.

A Ferida Narcísica é um momento em que a sociedade tem que questionar uma visão ilusória sobre a espécie, que nos retira determinada onipotência. Tal como:

  • não somos o centro do universo (Copérnico);
  • não somos diferentes dos outros animais (Darwin);
  • temos um inconsciente e não controlamos tudo (Freud);
  • e, agora, as tecnologias e as mídias alteram nossas vidas de uma forma muito maior do que imaginávamos (McLuhan).

Assim, vivemos diante do Digital uma profunda Crise de Valores, que podemos chamar de Macro Anomalia Conceitual.

Macro Anomalia Conceitual pode ser definida como um momento em que as estruturas filosóficas e teóricas se tornam obsoletas para explicar um novo fenômeno que modifica de forma relevante a forma de pensar e agir de toda a espécie.

A chegada do Mundo Digital se encaixa bem numa Macro Anomalia Conceitual.

Projetos de Inovação para conseguir competir no contexto do Mundo Digital precisam de uma metodologia bem diferente do que os inovadores estavam acostumados.

Mais ainda.

O Digital nos obriga reduzir a nossa Taxa de Onipotência!

O Digital nos obriga a promover uma revisão disruptiva nos paradigmas sobre a sociedade humana, se recomenda:

  • primeiro entender a dimensão da mudança;
  • depois ter Ferramentas Conceituais mais adequadas para entendê-la;
  • e, a partir disso, iniciar os Projetos de Inovação para que possam ser compatíveis com o que já está no mercado e o que virá.

É isso, que dizes?

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O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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