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Áudio aqui.

“O Meio é a Mensagem.”Marshall McLuhan.

Marshall McLuhan (1911 – 80) tem um papel de Conceituação Civilizacional similar ao de Darwin, ao criar uma disrupção na forma como pensamos a sociedade humana.

McLuhan, aliás, é a “senha” para que possamos a superar a Macrocrise Paradigmática das Ciências Sociais diante do Fenômeno Inusitado, Desconhecido, porém Recorrente, da Acelerada Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD).

(Note que quando falamos de Ciências Sociais estão aqui incluídas todas as ciências, que estudam os fenômenos humanos, como a administração, comunicação, política, economia, negócios, direito, educação, ciência da informação, do conhecimento, entre outras.)

McLuhan, o Conceituador canadense, não só nos legou a ideia de que somos uma Tecnoespécie “mudam as tecnologias e o ser humano muda também”, como também introduziu o que podemos denominar, a nosso critério, de: Formatação Midiática Invisível.

A Formatação Midiática Invisível pode ser deduzida em McLuhan, a partir da sua famosa frase: “O Meio é a Mensagem.”.

O meio (as mídias) formatam diversos aspectos da sociedade sem que nos demos conta disso.

Numa entrevista McLuhan disse: “independente do canal que você assiste na televisão, o fato de você assistir televisão, está mudando você!”

Assim, podemos dizer que o conteúdo circulado por dentro das mídias é mais visível e a forma, aquela que nos formata, mais invisível.

O Sapiens, sem perceber, ao aderir a uma nova mídia, vai sendo formatado pelas suas características.

Mais ainda.

A Topologia das Mídias define a Topologia da Sobrevivência.

Um administrador, por exemplo, antes da escrita, tomava decisões baseado no que ouvia. Com a escrita, passou também a decidir pelo que lia.

O Ambiente Produtivo é FORTEMENTE marcado pelas Topologias das Mídias. E isso não está dentro dos Valores e Paradigmas da Ciência Administrativa.

Por quê?

Todos os grandes Conceituadores da Ciência Administrativa analisaram fenômenos administrativos DENTRO da mesma Era Midiática e não perceberam a influência das mídias na administração, que é a base da nossa sobrevivência.

O formato de como a sociedade se organiza, que podemos definir como Topologia da Sobrevivência, é fortemente influenciado pelas mídias de plantão.

O “meio é a mensagem” pode ser interpretado da seguinte forma: a Topologia da Sobrevivência Humana, que gera os diferentes Ambientes Administrativos, é um espelho, até hoje,  sem que tivéssemos percebido, das Topologias Midiáticas.

A Topologia de Sobrevivência do Sapiens é feita por um Modelo de Comando e Controle, que é definido pelas Ferramentas Midiáticas Disponíveis.

(Detalhamos isso também em outras Ciências. Veja mais sobre isso aqui.)

Quando surgem novas Ferramentas Midiáticas, o Sapiens pode experimentar novos Modelos de Comando e Controle mais sofisticados (que permitem mais personalização e participação) e, por sua vez, novas Topologias de Sobrevivência.

Temos, portanto, a partir de McLuhan uma proposta de revisão do Motor da História, segundo ele: “Mudou a mídia, mudou a sociedade“.

Há um novo padrão, que precisa ser incorporado nas nossas Teorias Sociais que estabelece uma relação entre: Topologia das Mídias > Modelos de Comando e Controle > Topologia da Sobrevivência.

E por causa desse novo Padrão Civilizacional Desconhecido podemos explicar a grande dificuldade que temos tido diante de tal mudança inexplicável e disruptiva provocada pela Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD), que não consegue ser explicada pelos Valores e Paradigmas Hegemônicos nas Ciências Sociais.

(Note, assim, para desenvolvimento de outros artigos, que as mudanças provocadas pela chegada de novas ferramentas (tecnologias) não são conceituais e depois operacionais. Elas são operacionais e depois conceituais.)

O uso puro e simples das Ferramentas Operacionais (tecnologias) alteram os processos humanos, na maior parte das vezes, sem que tenhamos a noção das mudanças que estamos passando, pois estamos invisivelmente sendo formatados por elas.

Há uma Alta Taxa de Invisibilidade na chegada e massificação de qualquer Ferramenta Operacional, ainda mais quando se trata de Ferramentas Midiáticas – o DNA da Sociedade.

Com as novas mídias, se inicia uma mudança estrutural da sociedade, muito rápida como agora, mas que as pessoas não se dão conta do que realmente está se alterando.

Vamos um pouco mais fundo para entender por que as mídias são tão centrais para nossa espécie.

Note que as mídias (meio) – Ferramentas Operacionais Midiáticas – aquilo que está entre nós, definem a forma de interação humana, que é basicamente utilizada para que possamos conhecer, nos informar, dialogar, trocar, consumir.

Não existe nada mais profundo e marcante na sociedade humana, que altera o Fluxo da História, quando mudamos a forma como pensamos e, por sua vez, sobrevivemos – a partir da chegada e massificação de novas mídias.

Portanto, a nova Topologia Midiática (a forma de como determinada mídia funciona)  definirá, ao longo do tempo, a Topologia de Sobrevivência (a forma de como a sociedade se organiza).

O principal problema que enfrentamos hoje, portanto, é que a Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD) traz uma nova possibilidade de Topologia Midiática e que está alterando a Topologia de Sobrevivência algo que é considerado pelas pessoas natural, comum, eterno e imutável.

Estamos alterando as mídias – o  Sistema Operacional da Sociedade, sobre o qual “rodam” todos os Aplicativos de Sobrevivência, mas não estamos tendo consciência do processo.

A mudança provocada na civilização humana pela Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD) altera algo que está invisivelmente arraigado nas profundezas de cada pessoa e, por causa disso, é tão difícil lidar com ela – ainda mais pela velocidade em que tudo ocorre.

Mais.

Revoluções Civilizacionais Midiáticas precisam ser feitas para que possamos lidar, de forma mais sofisticada (abrindo para mais participação e, por sua vez, mais personalização), com outro fenômeno também pouco estudado: a Complexidade Demográfica Progressiva.

É isso, que dizes?

Colaborou o Bimodal:

Rodrigo Palhano.

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NO MÊS DE MAIO (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados apenas uma vez à direita foram usados para divulgação do artigo nas Mídias Digitais.

Os parágrafos que estão deslocados duas vezes à direita foram selecionados com as melhores frases do mês.

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