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“O grande segredo da educação consiste em orientar a vaidade para os objetivos certos.”Adam Smith.

Toda espécie animal precisa de algum tipo de educação para sobreviver. As demais espécies têm uma Educação mais Automática, praticamente genética, e nós uma Educação Criada, não genética, desenvolvida, a partir de melhorias conceituais e tecnológicas.

A Educação do Sapiens visa, assim, a formação de pessoas para que possam se adaptar aos Ambientes de Sobrevivência, que variam, ao longo do tempo, a partir das Narrativas e Ferramentas Educacionais disponíveis.

O Sapiens, por ser uma Tecnoespécie, vive em Bolhas Civilizacionais criadas, a partir das Tecnopossibilidades Midiáticas disponíveis. São estas bolhas que marcam as Eras Civilizacionais.

Os Ambientes Educacionais, portanto, NÃO são autônomos, independentes, mas FORTEMENTE condicionados pelos Ambientes Estruturais Tecno-Midiáticos disponíveis.

Tivemos, até o momento, quatro Eras Civilizacionais e, por sua vez, quatro Macro Ambientes Estruturais Educacionais, a saber: o Gestual, o Oral, o Escrito e, agora, o Digital, cada um com Narrativas e Ferramentas compatíveis.

A principal função dos Ambientes Educacionais, no geral, e para Jovens, em particular, é promover a adequação da Formação Educacional (conteúdo) e a Formatação Educacional (forma) ao Ambiente de Sobrevivência de plantão.

O papel dos Ambientes Educacionais é o de promover a devida adequação de objetividades e subjetividades dos Pré-Profissionais para que possam operar dentro de um determinado Ambiente de Sobrevivência, que não é fixo, mas estruturalmente mutante.

A chegada neste novo século da Revolução Midiática Civilizacional Digital, Fenômeno Social Recorrente, que inaugura nova a Era Civilizacional Digital (que podemos batizar de 2.0) promove Mudanças Estruturais e Disruptivas no Ambiente de Sobrevivência.

As atuais mudanças permitidas pelo novo Ambiente Tecno-Midiático, pela primeira vez, criam um Modelo de Sobrevivência, onde se inclui a Forma de Comando e Controle muito diferente do que estamos acostumados e, por causa disso, as Mudanças dos Ambientes Educacionais terão que ter uma Alta Taxa de Disrupção.

Não é, assim, o desejo e a vontade dos educadores que definirão o novo Ambiente Educacional que está lentamente surgindo. O guia para o futuro, como foi no passado, são as modificações que estão ocorrendo no disruptivo Ambiente de Sobrevivência Emergente, que demanda mudanças compatíveis.

Não precisamos promover mudanças pontuais baseadas em ferramentas, pois vivemos hoje a chegada de um disruptivo Modelo de Sobrevivência e são estas mudanças que precisarão ser feitas no Ambiente Educacional.

As mudanças necessárias nos Ambientes Educacionais visam, assim, promover um ajuste de forma e conteúdo para que os Pré-Profissionais possam viver neste novo Ambiente de Sobrevivência do Sapiens, regido agora pelas novas Tecnopossibilidades.

Revoluções Midiáticas Civilizacionais, porém, por serem Fenômenos Humanos Raros, foram muito pouco estudados pelos teóricos das Ciências Sociais.

As Ciências Sociais – por terem ignorado a influência das Tecnologias (estamos falando de ferramentas) na história do ser humano, no geral, e as Tecno-Midiáticas, no particular, não conseguem entender as atuais mudanças, que são FORTEMENTE marcadas pela chegada e massificação de uma nova mídia.

As Ciências Sociais, onde se inclui a Ciência Educacional, convivem, assim, com a sua mais profunda crise diante do desconhecido e pouco estudado fenômeno de uma Revolução Midiática Civilizacional.

As Ciências Sociais não só não previram a chegada da Revolução Midiática Civilizacional Digital, como também não têm conseguido, até hoje, projetar, de forma adequada e eficaz, os seus desdobramentos.

A Macrocrise Paradigmática das Ciências Sociais gera uma Macrocrise de igual tamanho na Ciência Educacional, já que os principais pensadores da área não incorporaram nas respectivas narrativas o FUNDAMENTAL papel das Ferramentas Tecno-Midiáticas para as mudanças estruturais no setor.

As mudanças necessárias nos Ambientes Educacionais, portanto, são estruturais e demandam uma alta Taxa de Desapego dos antigos Valores e Paradigmas do Ambiente de Sobrevivência Analógico da Civilização 1.0.

A Revolução Midiática Civilizacional Digital exige que os educadores assumam que os seus paradigmas e valores estão obsoletos para, a partir daí, reiniciar as reflexões e as ações compatíveis mais compatíveis.

Uma das missões dos Bimodais é de ajudar a criar um Mapa Geral das Macrotendências do novo século e Mapas das Macrotendências Setoriais para que possamos ter uma visão mais consistente do cenário futuro.

Segue abaixo a tabela que conseguimos produzir na Imersão 5.4 (Abril de 2021) dentro da escola, com a colaboração de diversos alunos, entre outros, Leonardo Almeida, Átila Pessoa, Fernanda Pompeu, Rodrigo Palhano, Rodrigo Marques, Lawrence Chung, Thereza Rodrigues, Flexa Ribeiro.

Segue tabela para análise, crítica e aprimoramentos:

É isso, que dizes?

Sugestão de artigo feita pela Bimodal Thereza Rodrigues , que me provocou da seguinte maneira:
“Quais são as maiores Tecno-habilidades civilizacional necessitarão serem desenvolvidas a partir de agora para as demandas do Futuro?”

Se você não está entendendo nada do que está ocorrendo. Está de saco cheio de tanto MIMIMI. Se sente uma pessoa inquieta diante da vida. Você precisa conhecer a Bimodais. A sua vida vai mudar! Nós somos a nave Nabucodonosor, aquela mesma que te tira e te deixa fora de Matrix. Bora? 

https://sun.eduzz.com/377798

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E VERMELHO: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NESTE ARTIGO NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NESTE ARTIGO (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

One Response to “As Mudanças Educacionais Estruturais necessárias para a Civilização 2.0”

  1. Raniere Menezes disse:

    Parabéns professor! Seu trabalho é sensacional!!

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