“O analfabeto do século 21 não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender.” – Alvin Toffler.
Vivemos hoje uma Mudança Civilizacional Estrutural, a partir da chegada da Revolução Midiática Civilizacional Digital, que terá uma profunda mudança na forma de se exercer profissões no futuro.
Profissional, é bom que sejamos bem precisos quanto a conceitos, é, sempre foi e sempre será aquele que tem capacidade de resolver determinado desconforto de um cliente diante de um determinado fenômeno e é remunerado por essa atividade.
(Se a pessoa não recebe nenhuma remuneração, não é uma profissional, mas uma pessoa que tem um hobbie. Profissionalismo é uma ferramenta de sobrevivência de cada pessoa para poder pagar o almoço de todos os dias.)
Um profissional pode atender o cliente diretamente ou ser intermediado por algum organização, com seus respectivos graus de hierarquia, mas o objetivo final, se é uma empresa que está no mercado, é de resolver determinado desconforto de um cliente, que paga para ser mais feliz.
A Mudança Civilizacional Estrutural principal que estamos vivendo diante da chegada da ainda incipiente Civilização 2.0 é a passagem de Organizações mais Centralizadas (baseadas na Gestão) para mais as Mais Descentralizadas (baseada na Curadoria).
A Descentralização Organizacional Progressiva – uma necessidade de ajuste entre o Modelo de Sobrevivência e o novo Patamar de Complexidade Demográfico – ocorrerá em cada vez mais lugares, e mudará o Ambiente Profissional, de forma gradual e definitiva.
Cada vez mais, os Profissionais do Futuro se relacionarão mais diretamente com seus clientes e menos, através de intermediações, via gerentes, como ocorre hoje. A tendência é a Desgerenciação da relação Profissional-Cliente.
A Descentralização Organizacional Progressiva aumenta gradualmente e exponencialmente a Taxa de Instabilidade e isso implica a passagem de um Ambiente Profissional muito mais dinâmico, que exige uma Taxa de Adaptabilidade cada vez maior.
A prática de contratos livres de trabalho pelo mundo, criadas há séculos depois da escravidão, (ou carteira assinada como no Brasil) tenderão a ser exponencialmente reduzidas. Haverá forte Curadorização (Uberização e Blockchenização) do Ambiente Profissional!
Teremos Mudanças Exógenas (do mercado para os profissionais), a saber: aumento radical da velocidade de inovação, que gera cenário muito mais competitivo, com avaliação constante dos clientes, gerando uma inédita Reputação Digital (Rastros Icônicos) de cada profissional.
Vivemos hoje, assim, a maior mudança do Ambiente Profissional da história do Sapiens, quando estamos deixando de ser monitorados de forma mais vertical (pelos gerentes, representando os clientes) e passaremos a ser monitorados de forma mais horizontal (pelos clientes diretamente).
As Mudanças Exógenas (do mercado para os profissionais), irão demandar Mudanças Endógenas (dos profissionais para o mercado), tais como: demanda de aumento na taxa de Propósito na Carreira, Foco em Determinado Desconforto, relevante que gere valor mais para o cliente e não mais para o gerente.
As Mudanças Exógenas (do mercado para os profissionais) irão demandar Mudanças Endógenas (dos profissionais para o mercado), tais como: capacidade competitiva num cenário digital e, por fim, reaprendizado constante – o que significa redução da Taxa de Apego a paradigmas e valores conjunturais e aumento da Taxa de Desapego novos valores e paradigmas estruturais.
Mais ainda: capacidade afetiva e intelectual para lidar com um mundo de informação cada vez mais abundante, exige capacidade de discernir o que é essência do que é superficial e também separar o joio do trigo: o que é um conhecimento mais eficaz de um menos para sua atividade profissional.
A atual Formação Profissional 1.0, tanto do ponto de vista intelectual quanto emocional, não está preparada para tantas mudanças estruturais e isso tem criado um verdadeiro Choque Cultural Civilizacional tanto nos profissionais que estão no mercado, mas também os Pré-Profissionais (jovens entrantes).
Há ainda a ilusão de que os Pré-Profissionais (jovens) estão mais preparados para este novo Ambiente Profissional, mas não estão. Emocionalmente e Intelectualmente, os Pré-Profissionais têm os mesmos professores, o mesmo currículo, a mesma formação (e formatação) de seus pais.
Os Pré-Profissionais (jovens) estão sendo preparados para trabalhar em um Ambiente Profissional que está se acabando gradualmente e não para o novo que vem a todo vapor nas próximas décadas.
As mudanças que precisam ser estimuladas nos Pré-Profissionais devem estar focadas nos aspectos filosóficos, nos Valores e Paradigmas Estruturais e não em Adaptações Conjunturais às novas ferramentas e metodologias operacionais.
Há, portanto, uma forte demanda no mercado hoje por um profissional, que podemos chamar de Adaptadores Civilizacionais, que já estão por aí pipocando, mas não ainda com a devida formação – com a clareza necessária de como atuar de forma mais estruturada.
Os Adaptadores Civilizacionais têm que ter uma clara noção do antigo e do novo cenário e aquilo que precisa ser estruturalmente desapegado e do novo Apego Estrutural que precisa ser criado muito mais dinâmico e flexível.
O Adaptador Civilizacional é uma das novas profissões do futuro, um profissional chave para ajudar os demais a superar a Macro Crise Estrutural do Ambiente Profissional, que estamos vivendo.
É isso, que dizes?
Se você não está entendendo nada do que está ocorrendo. Está de saco cheio de tanto MIMIMI. Se sente uma pessoa inquieta diante da vida. Você precisa conhecer a Bimodais. A sua vida vai mudar! Nós somos a nave Nabucodonosor, aquela mesma que te tira e te deixa fora de Matrix. Bora?
GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
GRIFOS EM NEGRITO E VERMELHO: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NESTE ARTIGO (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE)