“Outros animais são instintivamente induzidos a construir coisas como barragens ou favos de mel, mas somos os únicos capazes de inventar coisas novas e formas melhores de fazê-las.” – Peter Thiel.
O Sapiens é a única espécie animal neste planeta que pode alterar, de forma rápida, consciente e opcional, o seu Modelo de Sobrevivência, ao longo do tempo.
Os outros animais têm o Modelo de Sobrevivência dependentes da genética e o nosso independe da mesma.
Por sermos uma Tecnoespécie, podemos aumentar a população, o que nos obriga a ir sofisticando, com o tempo, nosso Modelo de Sobrevivência, sempre na direção de menos verticalização para mais horizontalização.
Até a chegada do Digital, o Sapiens viveu a Era Sonora, um longo período, no qual nosso Modelo de Sobrevivência era centrado nas Linguagens Sonoras.
Depois do Digital, o Sapiens passa a entrar na Era por Rastros, um novo período, no qual nosso Modelo de Sobrevivência será fortemente centrado nas Linguagens por Rastros.
Dessa maneira temos e teremos dois tipos de organizações, compatíveis com cada um destes dois Modelos de Sobrevivência: as Organizações Sonoras e as Organizações por Rastros.
Todos os gestores de uma Organização Sonora tomam decisões exclusivamente baseadas em algo escrito ou conversado, o que foi ficando cada vez mais obsoleto, conforme os problemas se tornaram cada vez mais complexos.
As organizações atuais – isso não está nas teorias administrativas – têm o DNA Sonoro e, por causa disso, precisam OBRIGATORIAMENTE de lideranças mais centralizadas para que as coisas funcionem a contento.
As Organizações Sonoras nos ajudaram a chegar até a marca dos oito bilhões de Sapiens, mas bateram numa espécie de Muro Civilizacional.
Hoje, em função das novas Tecnopossibilidades Midiáticas, o Sapiens passou a experimentar o novo DNA Administrativo dos Rastros (inspirado nas formigas).
As Organizações por Rastros (Os Ubers no popular) conseguem resolver problemas com uma relação de custo/benefício melhor, pois se utilizam de um novo DNA de Sobrevivência mais dinâmico.
Nas Organizações por Rastros há um envolvimento de muito mais gente nos processos de decisão, pois todos são, ao mesmo tempo, gerador e consumidor de informações.
É o DNA de Sobrevivência por Rastros, que permite que possamos ter organizações tipo Uber, na qual uma quantidade enorme de gestores, gerentes e chefes não são mais necessários.
A chegada e massificação das Organizações por Rastros é a grande novidade administrativa da espécie e marca a disruptiva passagem da Era Sonora (Civilização 1.0) para a Era dos Rastros (Civilização 2.0).
Como a Linguagem dos Rastros é mais adequada para lidar com Alta Taxa de Complexidade Demográfica (vide o caso das formigas) a macrotendência, que observamos para o futuro é o uso cada vez mais frequente desse novo DNA Administrativo.
As Zonas de Atração tenderão a ter mais e mais Organizações por Rastros e as Neutras e de Abandono terão uma hegemonia de Organizações Sonoras.
É isso, que dizes?
Se você não está entendendo nada do que está ocorrendo. Está de saco cheio de tanto MIMIMI. Se sente uma pessoa inquieta diante da vida. Você precisa conhecer a Bimodais. A sua vida vai mudar! Nós somos a nave Nabucodonosor, aquela mesma que te tira e te deixa fora de Matrix. Bora?
GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
GRIFOS EM NEGRITO E VERMELHO: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NESTE ARTIGO (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE)