“É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.” – Epíteto.
Desde que o Sapiens apareceu pela Terra se iniciou o processo do que podemos chamar de “globalização”. Globalizar significa ocupar o planeta, gradualmente, de seres humanos.
Nossa tecnoespécie, quando pode, tem a tendência a aumentar a população e globalizar – não é algo novo, mas antigo. O que muda é a taxa de globalização que conseguimos.
O ato de globalizar é algo estrutural da espécie, uma gradual e, cada vez maior, espacial, depois informacional e, por fim, de trocas comerciais.
Gradualmente, fomos saindo de civilizações isoladas de baixa conexão entre elas, através do gradual repetitivo e contínuo surgimento de novas mídias.
O que temos no mundo contemporâneo, assim, não é a novidade da “globalização”, mas uma continuação de algo que ocorre desde os tempos das cavernas.
A novidade contemporânea não é a globalização como fenômeno único e isolado, mas a exponencial capacidade das pessoas trocarem entre si, possibilitada pela chegada do Digital.
Muitos analistas consideram que podemos analisar o novo século, tendo a globalização como referência e causa principal das mudanças que estamos assistindo.
Porém, a globalização não é causa das mudanças é mais uma das consequências da Revolução Midiática Civilizacional Digital. Não se pode confundir o rabo com o cachorro.
A globalização é consequência direta da característica de qualquer Tecnoespécie (podendo ter outras no universo): a complexidade demográfica progressiva.
O aumento demográfico progressivo praticamente nos obriga a, cada vez mais, nos conectar uns aos outros para garantir a melhor qualidade de sobrevivência. Essa é a causa da globalização continuada.
O aumento demográfico progressivo nos obriga, de tempos em tempos, alterar as tecnologias midiáticas para que possamos criar modelos de comunicação mais sofisticados, integrando cada vez mais pessoas.
A globalização continuada, assim, é algo estruturante da espécie, que começou desde que iniciamos nossa jornada como sapiens. O que muda apenas é a taxa de conexão que conseguimos atingir com as mídias disponíveis.
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