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Já vimos que um sistema filosófico é um espiral ascendente, em que cada uma das respostas nos leva mais para cima e novas perguntas surgem.

São elas:

Metodologia filosófica – como organizar o sistema filosófico?

Existencial – Qual é a nossa essência?

Ética – Como viver melhor, a partir da essência?

Epistemologia – como saber o que é mais verdadeiro, a partir da ética?

Política – Como organizar a sociedade, a partir de todas as premissas acima?

Todas as questões e respostas são encadeadas, mas não em forma de degrau, como sugeriu o objetivismo de Ayn Rand, mas em espiral.

O espiral ascendente é uma resposta nova para a pergunta da organização do sistema filosófico.

McLuhan, por exemplo, ao lançar a ideia da Tecnoespécie (não com este nome) alterou uma resposta padrão de espécie “racional e cultural”.

Tal mudança afeta todo o espiral num efeito dominó.

Há, claramente, uma ordem mais lógica.

Não se pode, por exemplo, responder questões epistemológicas sem que se defina o propósito do conhecimento.

A ética define o propósito. É o conteúdo.

E o conhecimento é a ferramenta para que caminhe, sempre em espiral, nessa direção.

É isso, que dizes?

 

 

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