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Existem fenômenos que por gerarem sofrimento, mal estar ou até curiosidade, demandam estudos científicos.

Os fenômenos têm um tempo específico entre causa e consequência. O que os define como micro, meso, macro ou cosmo históricos.

Um eclipse é um fenômeno Macro-Histórico, pois ocorre com a distância de séculos, como algumas erupções de vulcão, terremotos, tsunamis ou revoluções de mídia.

A maior parte das ciências estuda fenômenos micro ou meso históricos, pois as causas e efeitos estão próximos.

Há fenômenos que ocorrem mais raramente e, por causa disso, é necessária uma ciência compatível para que possa analisar as causas bem antigas com as consequências atuais.

Um cientista interessado naquele fenômeno/problema mais raro vai ser OBRIGADO a trabalhar com um tempo análise de causa e consequência maior.

As causas dos fenômenos macro históricos estarão distantes das consequências.

E, por isso, o estudo exige uma análise de tempo mais ampla. Não é uma opção, mas algo que precisa ser feito para haver compatibilidade com o fenômeno.

Fenômenos micro, meso, macro e cosmo históricos precisam de tempos distintos de análise.

A principal dificuldade diante das mudanças visíveis neste novo século é justamente esta: revoluções de mídias são fenômenos recorrentes, Macro-Históricos, com causas distantes das atuais consequências.

No caso das Revoluções Midiáticas, as causas (aumento populacional) estão distantes das consequências (mudança do macro modelo administrativo), que se iniciam com a chegada de nova mídia.

Não é possível compreender algo que tem ciclos milenares ou seculares com análises de anos ou décadas. Simples como dois mais dois é quatro.

O principal problema diante do digital é: o fenômeno é analisado como único e não recorrente. Assim, se olha para os fatos e não se procura os padrões das recorrências.

E temos, assim, uma situação bizarra: em pleno século XXI, a sociedade dita do conhecimento vive um fenômeno de alto impacto social, sem uma ciência que o explique.

A Antropologia da Sobrevivência nasce para entender os padrões das Revoluções Midiáticas, com o objetivo de ajudar a sociedade a lidar melhor com elas.

A Antropologia da Sobrevivência parte das seguintes premissas:  somos uma Tecnoespécie aberta, que pode crescer demograficamente,  mas, por causa disso, faz Revoluções Midiáticas recorrentes para sobreviver e viver melhor.

A Antropologia da Sobrevivência procura padrões Macro-Históricos e não se prende a fatos cotidianos para entender onde estamos e para onde vamos. Por causa disso, consegue projetar o longo prazo.

A Antropologia da Sobrevivência é uma ciência nova, engatinhando, mas é a única, note bem a afirmação, a única, capaz de entender e projetar o que vai ocorrer com o Sapiens daqui por diante.

É isso, que dizes?

O tema Antropologia da Sobrevivência faz parte da Quarta Imersão da Bimodais Futurismo Competitivo. Veja o que disse Adauto sobre a nossa formação:


Quer sair de Matrix, tome a pílula vermelha:
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