As mídias são a placa-mãe da espécie. E toda a sociedade cria ideias, a partir deste potencial e limite.
Como nos ensinou Marshall McLuhan (1911 – 1980) o meio é a mensagem. O meio influencia fortemente nossas objetividades e subjetividades.
Muito do que é possível fazer, ou não fazer, na sociedade está de alguma forma relacionado as mídias disponíveis.
Tínhamos antes do digital o que podemos chamar de macro filosofia – um conjunto de preceitos sociais compatível com as mídias de plantão.
Temos ainda fortemente, por exemplo, uma filosofia de controle sobre produtos e serviços, no qual é inimaginável NÃO termos um “carimbador central”.
Boa parte das pessoas, principalmente empresários ainda desconfia da qualidade gerada pela reputação digital (curtições, cliques e estrelinhas).
A principal dificuldade que se percebe hoje não é a implantação de novas tecnologias, mas a aceitação das novas filosofia que foram criadas a partir delas.
A crise filosófica é, sem dúvida, um fenômeno típico da fase inicial de uma revolução midiática, quando novas filosofias vão sendo criadas.
Quando se fala em Transformação Digital eu diria que o principal desafio, antes de tudo, é de Transformação Filosófica.
Temos que superar a crise filosófica da dificuldade da passagem de uma civilização de controle de qualidade mais centralizado para uma de controle de qualidade mais distribuído.
É isso, que dizes?
O tema da crise filosófica faz parte da Quarta Imersão da Bimodais Futurismo Competitivo. Veja o que disse Gilson sobre a nossa formação:
Quer sair de Matrix, tome a pílula vermelha:
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