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O Hotmart resolveu censurar determinados conteúdos que considera “político”.

Os critérios são subjetivos.

O problema é, antes de tudo, filosófico.

Uma plataforma 2.0, de curadoria, não controla conteúdo. Quem controla o acervo na Civilização 2.0 é o usuário.

Quem define o destino de cada conteúdo e produtor é a reputação digital feita por cliques, curtições e regulada por algoritmos.

O papel do Curador (o Administrador 2.0) é o de garantir que o processo de produção da Qualidade Distribuída seja cada vez melhor.

Uma Plataforma 2.0 (de Curadoria) não é uma mídia, mas um coletivo de canais de usuários.

O Hotmart é uma plataforma de cursos que ainda não ultrapassou o Muro Filosófico 1.0 (Qualidade Centralizada) para o 2.0 (Qualidade Distribuída).

Na Qualidade Distribuída, o Administrador 2.0 não interfere em ABSOLUTAMENTE NADA no conteúdo, apenas melhora cada vez mais as regras para que os usuários decidam.

Quem sintetizou de forma espetacular a base conceitual da nova civilização foi o tecno-pensador Clay Shirky:

“Antes do Digital nós filtrávamos para publicar e agora se publica para filtrar.” – Clay Shirky.

O Hotmart, querendo definir o conteúdo “válido” explicita a crise da passagem entre a Gestão (Qualidade Central) e a Curadoria (Qualidade Distribuída).

O Hotmart está no meio da escada subindo o muro filosófico: já não é mais gestão, mais ainda também não é Curadoria é Gestoria!

O Hotmart precisa de um empurrão filosófico para ver se consegue saltar o muro civilizacional.

É isso, que dizes?

O tema da Curadoria Digital faz parte da Quarta Imersão da Bimodais Futurismo Competitivo. Veja o que disse Ramalho Medeiros  sobre a nossa formação:


Quer sair de Matrix, tome a pílula vermelha:
https://www.bimodais.com.br/assinatura

 

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