Se os peixes pudessem falar e se perguntasse a eles o que era água, não saberiam responder.
Vivemos num “aquário”, cercado de normalidades para todos os lados com as quais nos habituamos.
A normalidade nos dá segurança e por isso a consideramos eterna, estrutural e não sujeita a mudanças conjunturais.
Quando há fatores externos, não conhecidos, que nos tiram da normalidade, entramos em um estágio de pânico, rejeição, medo, raiva.
Nossa subjetividade foi preparada para um grau incremental de mudança e não para mudanças mais radicais ou disruptivas muito rápidas.
Vivemos hoje duas pandemias em paralelo: a virótica e a tecnológica-midiática.
O coronavírus está matando pessoas e a Internet está matando empresas.
A Internet, mais do que empresas, está matando uma forma de resolver problemas: estamos saindo da gestão e indo para a uberização.
A Uberização nos permite resolver problemas complexos com menor custo e muito mais qualidade, mas exige uma nova forma de pensar os negócios.
O grande desafio pós-pandemia não é um novo normal fixo como antigamente, mas entender que a própria normalidade nunca mais será como antes.
A nova normalidade vai ser muito menos fixa, mas volátil, flexível, mutante e precisamos ajustar nossa subjetividade para viver nesse novo tipo de ambiente.
É isso, que dizes?
O tema da normalidade flexível faz parte da QUARTA IMERSÃO do Futurismo Competitivo Bimodal, que vai de julho a dezembro de 2020. Danúbio Fontoura:
Quer sair de Matrix? Vem tomar realidade na veia:
https://www.bimodais.com.br/assinatura