Um dos grandes problema que temos tido neste novo século é a não compreensão da regra básica das mudanças.
Primeiro, você muda a forma de pensar e depois a de agir.
As pessoas querem hoje, diante do digital, mudar a forma de agir, mas sem mudar a de pensar.
Não pode funcionar.
Temos uma percepção da realidade que serve como mapa para tudo que fazemos. Se não mudar o mapa, não conseguimos mudar a rota.
Se continuarmos a fazer as mesmas coisas e os resultados começam a ser diferentes, é sinal de que o cenário mudou.
Se o cenário mudou e as ações perderam a eficácia, é preciso entender qual é o erro da nossa percepção.
Percebido o erro da percepção, iniciamos o processo de mudança na forma de agir.
O problema diante do digital é que a maior parte dos diagnósticos sobre o novo mundo é superficial.
Com a ânsia de vender consultoria, os especialistas de futuro inventam o termo que vende e não aquele que explica os fatos.
Nesse mar de confusão diante de um mundo com regras diferentes, as pessoas ficam cegas no meio do tiroteio digital.
A grande tendência educacional do século passado, não só no Brasil, mas no mundo, foi padronizadora.
Fomos estimulados, desde cedo, a não perceber que percebemos.
Quando se elimina a percepção da percepção se facilita o trabalho de padronização das pessoas, que passam a repetir tudo que se diz para elas.
O nosso dever de casa agora, diante de um mundo cada vez mais mutante, é perceber que percebemos, ponto inicial para se ter uma maior taxa de autonomia de pensamento.
Temos um trabalho individual e social de estimular a percepção da percepção, pois sem ela teremos grandes problemas de viver na nova Civilização 2.0.
É isso, que dizes?
O tema percepção da percepção faz parte da QUARTA IMERSÃO no Futurismo Competitivo Bimodal, que se inicia em julho e vai até dezembro. Veja o que diz o André Rodrigues Torres, que acaba de renovar seu passaporte para mais um semestre na Escola:
Quer sair de Matrix? Vem tomar realidade na veia:
https://www.bimodais.com.br/assinatura