Quando se fala em futuro, muita gente diz o seguinte:
“Não podemos prever o futuro, mas criá-lo” – Peter Drucker.
Não concordo com isso.
Note que se um país passa de 30 para 210 milhões de brasileiros em 120 anos é possível dizer que é possível prever algo do futuro.
Neste país chamado Brasil de 210 milhões de pessoas era possível prever em 1900 de que neste ano em que chegássemos a esse tamanho de população querendo ou não, todos os dias teríamos que ter algo em torno de 630 milhões de pratos de comida.
Isso não é uma opção, nem um futuro que precisa ser criado, é previsível, pois está ligado à sobrevivência das pessoas.
Se não houver 630 milhões de pratos de comida, é possível prever que muita gente vai morrer de fome.
Em 1900, era possível também prever que se o Brasil chegasse a 630 milhões de pratos de comida uma série de melhorias na capacidade produtiva precisaria ser feita para alimentar todo esse povo.
Que tipo de melhorias poderia ser feita no país, isso poderia ser algo em aberto, mas não que deveria ser feito.
E caso não fosse, teríamos crise de fome.
Quando vamos analisar o futuro, é necessário pensar sempre nas coisas que são OBRIGATÓRIAS e não nas VOLUNTÁRIAS.
Tudo que é ligado à sobrevivência é obrigatório.
Por isso, decidimos aqui no Futurismo Bimodal adotar a Administração da Sobrevivência, pois se seguimos as demandas objetivas do sapiens é menor a chance de errarmos.
Tudo que se relaciona à sobrevivência é algo que terá que ser OBRIGATORIAMENTE tratado de alguma forma.
O que não é ligado a isso, pode ser opcional.
Sim, nós não podemos prever o futuro em muitos detalhes, mas podemos dizer que tudo que está ligado à sobrevivência terá impacto nesse futuro de alguma forma.
O que está aberto é o como vamos sobreviver.
Mas que vamos tentar sobreviver isso é líquido e certo.
É isso, que dizes?