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Uma vez um tio meu me disse que Deus dá o cobertor, conforme o frio.

Tirando a parte religiosa, acredito que a espécie humana estabelece, de forma sistêmica, relação entre modelos de comunicação/administração e complexidade demográfica.

Uma pandemia desse tipo na Idade Média matou muita gente por falta de mídia.

Não foi à toa que a prensa chegou e conseguiu criar forte aparato científico-industrial, que nos legou sete bilhões de habitantes.

A pandemia atual não terá muito futuro, apesar do pânico.

A Internet será a grande ferramenta para minimizar e extirpar a doença.

Vejamos:

Nunca tantas pessoas leigas, médicos, pesquisadores, laboratórios de vacina compartilharam tanta informação sobre uma pandemia.

Se por um lado, temos a rápida difusão, por outro, cada vez mais as pessoas vão aprendendo sobre ela.

Um médico que atende a um doente da pandemia já leu bastante sobre outros que fizeram o mesmo e o que tem dado menos errado.

O mesmo está ocorrendo, sem que saibamos, na troca entre pesquisadores.

A doença só não teve mais impacto justamente pela Inteligência Coletiva que está em ação.

Em todos os grupos que participo a taxa de participação aumentou tremendamente, ou seja, houve um aumento da solidariedade.

Um aumento das trocas descentralizadas entre pessoas para que se possa viver melhor.

A pandemia terá um impacto bem menor do que se imagina, pois é essa inteligência coletiva que em poucas semanas já vai apresentar:

  • saídas para cada um reduzir o risco de infecção;
  • melhoria no tratamento de quem se infectou;
  • remédios mais eficazes para quem está infectado;
  • e as primeiras vacinas para impedir novos doentes.

É a nova Inteligência Coletiva 2.0 que sairá vitoriosa de tudo isso.

Todos os prognósticos hiper pessimistas não vingarão.

A vontade de sobreviver, através de métodos cada vez mais sofisticados de lidar com a complexidade, vencerá. Como sempre temos feito.

É isso, que dizes?

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