Uma pergunta bem comum é como incentivamos a mudamos alguém de um lugar para outro?
E aí cabe várias questões:
- de que tipo de mudança estamos falando: incremental, radical ou disruptiva?
- é uma mudança que todos já têm clareza dos benefícios que virão adiante?
- a pessoa quer mudar mesmo com os benefícios?
Existem vários tipos de mudança e a mais emergente é a passagem de toda a sociedade da Civilização 1.0 (analógica) para a 2.0 (digital).
Temos dito aqui – e repetido – de que estamos diante da mudança mais disruptiva que tivemos no Macro Modelo de Sobrevivência do Sapiens.
O fato é que o desafio hoje é promover o que podemos chamar de Mudanças Disruptivas Civilizacionais.
Não estamos com a chegada do Digital alterando nem a folha, nem o galho, nem a árvore, mas a floresta toda.
Assim, não estamos vivendo nesse novo século uma mudança nem incremental e nem radical, mas civilizacionalmente disruptiva.
A aí precisamos desenvolver o que vou chamar de Metodologia para Mudanças Civilizacionais.
A meu ver temos dois tipos de psiques diante de cenários de mudanças, seja ele qual for:
- A psique dos quietos – que tem a missão de preservar o que foi conquistado – são pessoas mais operacionais não muito afeitas à abstração;
- A psique dos inquietos – que tem a missão de inovar o que foi conquistado – são pessoas mais estratégicas mais afeitas à abstração.
Mudanças Disruptivas, ainda mais Civilizacionais, serão feitas por pessoas com Alta Taxa de Inquietude.
Para qualquer mudança e em especial para as Disruptivas Civilizacionais as pessoas com Alta Taxa de Inquietude precisam:
- Ser identificadas;
- Reunidas;
- Passarem a desenvolver Narrativa Conceitualmente Consistente do que precisa ser alterado;
- E iniciarem projetos de atuação de novos projetos, coerentes com a nova Narrativa.
Por experiência própria, concluí que pessoas com Alta Taxa de Quietude não se convencem com palavras apenas com casos concretos.
Assim, o papel dos Inquietos nas Mudanças Disruptivas é a de transformar abstração em Cases de Sucesso.
Pessoas com Alta Taxa de Inquietude são mais afeitas a pensamentos abstratos e “compram” ideias abstratas antes de que se tenha algo concreto para mostrar.
Por isso, saem na frente, são mais afeitas ao risco e ao incerto.
O problema que temos hoje é que quando se fala da emergente Mudança Disruptiva Civilizacional falta a clareza de que é preciso entender o jogo dos quietos versus os inquietos.
Se imagina que vai se mudar todo mundo junto (quietos e inquietos) de forma embolada. É por isso que os projetos estão fracassando.
Que se vai ter um discurso e uma ação única para ambos perfis.
E que todo mundo virá junto, ao mesmo tempo.
Isso não funciona assim.
É preciso separar: mandar os inquietos para a trincheira e deixar os quietos na retaguarda.
É isso, que dizes?
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