Qualquer fenômeno precisa de uma narrativa, que defina:
O que é (explicação) e a melhor forma de lidar com ele (metodologia) para aprimorar a qualidade da sobrevivência.
Primeiro a estrutura geral, que precisa definir:
Aspectos filosóficos, teóricos, metodológicos, operacionais e métricos (medição de resultado sobre o quesito sobrevivência, melhorou ou piorou?).
Cada um destes “andares” terá salas, nas quais vamos colocar conceitos.
Os conceitos são formados por camadas: sensações, percepções, conceituações.
O papel da narrativa, uma especie de revestimento do edifício, é definir:
Quais são as salas em cada andar, pela ordem;
Quais são os conceitos de cada sala;
E o encadeamento lógico entre todos eles.
Este trabalho do “revestimento” é o que podemos chamar de narrativa.
Todos os fenômenos podem ser analisados por edifícios, com andares, salas e conceitos respectivos.
O que vai variar é a narrativa.
Assim, o edifício, com salas conceituais é o que podemos chamar de ferramental lógico.
E a narrativa é a aplicação deste ferramental para um determinado problema por um autor ou por uma escola de pensamento.
É isso, que dizes?