Existe uma diferença entre um conceito e uma percepção.
Um conceito é uma percepção refletida, comparada com outras, submetida às recorrências históricas.
Uma percepção é apenas um insight, um primeiro passo para o desenvolvimento de um conceito.
De maneira geral, o mercado tem consumido muito mais percepções do que conceitos.
Peguemos o título do livro “Economia Compartilhada”, de Arun Sundararajan, que estou analisando agora para o projeto Leituras Bimodais.
A Economia sempre foi Compartilhada, assim, é da essência da Economia o Compartilhamento.
O que pode se dizer do novo século é que está ocorrendo:
- um aumento da taxa de compartilhamento;
- um novo modelo de compartilhamento, por causa das novas tecnologias digitais.
Assim, Economia Compartilhada é uma Percepção Metidinha a Conceito.
Seria algo igual a dizer que temos lá fora uma Chuva Molhada.
É da essência da Economia o Compartilhamento, bem como da Chuva ser Molhada.
Se vamos refletir sobre a Percepção de que houve aumento de Compartilhamento para criar um conceito é preciso:
- identificar a essência “Economia é sempre compartilhada”;
- um aumento da taxa de compartilhamento, que nos faz refletir sobre as causas;
- para se chegar, se quiser, a Economia Compartilhada Digital, no qual o digital cria nova possibilidade de compartilhamento.
E aí temos que entender a relação das mídias com a economia para entender o que há nela, como gatilho, que permite o aumento da taxa de compartilhamento.
Tal como uma nova linguagem que permite um novo Macro Modelo Administrativo.
Economia Compartilhada é o típico exemplo de uma Percepção Metidinha.
Se alinha a Sociedade de Conhecimento ou da Informação outras duas Percepções Metidinhas.
Vivemos neste inicio de século momento de profunda Crise Conceitual, pois temos Abundância de Percebedores e Escassez de Conceituadores.
É isso, que dizes?
Quer ser um Futurista Competitivo Bimodal?
Venha tomar nossa pílula vermelha:
https://www.bimodais.com.br/