Pense numa empresa de forma bem diferente.
Imagine uma empresa, ou qualquer organização da sociedade, como promovendo intermediações para o consumidor final:
- A padaria faz a intermediação do pão;
- A Petrobras faz a intermediação da gasolina;
- O táxi faz a intermediação de viagens.
Estas organizações são intermediadoras, já que o consumidor precisa delas para resolver uma série de problemas em momentos distintos.
Agora imagine que existe na sociedade uma espécie de tecno-ambiente intermediador na sociedade, na qual as estruturas são organizadas.
Há duas macro variantes que alteram ou forçam a necessidade de alterar o modelo das intermediações de forma estrutural:
- o tamanho da população, que ao crescer, vai tornando os atuais modelos de intermediação obsoletos;
- e a chegada e massificação de novas tecnologias intermediadoras (canais e linguagens de informação e comunicação).
Assim, o que podemos dizer é que quando aumentamos a população as organizações intermediadoras vão perdendo capacidade de atendimento.
- Há aumento de demanda e uma perda gradativa da capacidade quantitativa e qualitativa da oferta, se leva mais tempo, não se consegue, ou os produtos e serviços se padronizam para ser massificados, com uma relação cada vez mais vertical intermediador-intermediado.
- E, a partir das tentativas de superar o problema, acaba por ser desenvolvida por alguém, que nem estava pensando tão macro, novas tecnologias de interação, via novas mídias, que permite o surgimento de novos modelos de interação, através de startups.
Assim, temos um momento de Bimodalidade das Intermediações.
- De um lado, temos organizações intermediadoras tradicionais, que se utilizam da antiga estrutura intermediadora;
- De outro lado, temos organizações intermediadoras que passam a se utilizar da nova estrutura intermediadora.
(Chamamos na escola estes modelos macro de intermediação de DNA Civilizacional.)
O que ta sociedade tem, assim, como desafio neste novo século, é promover a Reintermediação Organizacional em todas as áreas.
Promover gradualmente a passagem da Intermediação Analógica para a Digital, que podemos chamar também de Reintermediação Digital.
Note, entretanto, o desafio: uma não é continuidade da outra, pois temos DNAs Civilizacionais distintos, um modelo de comando e controle totalmente diferente.
- Na intermediação analógica temos líderes-alfas, que se utilizam das Tecnologias de Intermediação Orais e Escrita para garantir a qualidade dos produtos, serviços e atendimento;
- Na intermediação digital, temos curadores, que organizam comunidades de consumo que auto-gerenciam produtos, serviços e o atendimento, via reputação digital.
Assim, diferente do que hoje é corrente no mercado, não estamos promovendo mudança tecnológica, mas de intermediação.
Há uma nova forma de pensar a nossa espécie e a sociedade, que é precisa ser compreendida como norte para entender o novo século:
- o seu negócio é uma tecno-intermediação, que tem uma placa mãe midiática como plataforma-básica;
- intermediações ficam obsoletas por causa do aumento populacional;
- e, quando temos novos modelos de intermediação (tecnologia e conceitos) é adotá-los para se manter compatível com o novo mercado.
Ao pensar sobre este novo cenário, tenha uma bússola mais adequada, ao colocar a reintermediação como o grande norte.
É isso, que dizes?
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Um dos formandos da escola me disse seguinte: