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Ao precisar fazer uma escolha, seja ela qual for, temos uma Anatomia das Decisões, da seguinte forma:

  • Dados – a primeira coleta de fatos sobre determinada situação – “O que aconteceu?”;
  • Informação – dados já organizados, a partir de algum critério mais reflexivo – “O que aconteceu – onde, quando, como?”;
  • Conhecimento – informações encaixadas no tempo, em alguma teoria, com relação de causa e consequência – “por quê?”;
  • Sabedoria – uma discussão sobre os motivos que nos levam ir para lá ou para cá, a partir de propósitos – “o que devo fazer diante dos dados, da informação e do conhecimento, a partir dos meus propósitos e valores?”.

Vivemos até o final do século passado o fim de uma Era Midiática-Administrativa Civilizacional de forte aumento de Complexidade Demográfica e, por consequência, uma verticalização da informação e da comunicação.

Houve concentração dos mercados e dados passaram a ser cada vez mais relevantes para as decisões. Os dados ganharam valor.

A chegada da Era Midiática-Administrativa Civilizacional Digital permitiu uma reviravolta. O que era decadente passou a ser ascendente.

Há forte movimento de descentralização, incluindo de dados.

Dados passaram a ser abundantes e cada vez mais gente pode trabalhar sobre eles, aumentando a qualidade da informação, do conhecimento e, por sua vez, da sabedoria.

Porém, passamos a ter uma escassez de sabedoria, pois não nos habituamos a trabalhar com tantos dados, organizar a informação, nos perguntar os por quês das coisas e, por fim, conhecer nossos valores e propósitos para decidir melhor.

Todo o movimento que temos hoje é de uma abundância de dados, que nos coloca numa escassez de sabedoria.

Há uma demanda na sociedade por aprender a organizar melhor as informações, transformá-las em conhecimento para que se possa decidir com mais sabedoria.

É isso, que dizes?

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