A palavra Inovar vem de novidade, trazer o novo.
Existe um mito no mercado que todo mundo está doido para inovar.
Só que quando você traz o novo, está se tirando o velho de algum lugar.
Inovar significa “desvelhecer” algo.
Pessoas e organizações trabalham em cima do cotidiano, que é formado de hábitos e rotinas.
E em cima dos hábitos e rotinas existe o status quo, quem se beneficia dela e quer manter tudo que lhe oferece.
Inovar significa enfrentar pessoas que não querem mudar de hábito ou rotinas e perder algum tipo de status.
E aí se inicia negociação entre o velho e o novo.
E se aceita, na disputa, um tipo de inovação controlada, aquela inovação aceita pela antiga ordem, mas não necessariamente aquela que vai garantir o aumento da taxa de competitividade.
Muitas vezes acaba saindo a inovação negociada, meia-boca, pois a ideia de trazer algo novo está diretamente ligada a melhorar a competitividade das pessoas e organizações.
Nem toda novidade, entretanto, ajuda, muitas até atrapalham, pois é resultado do duelo entre o velho e o novo, que quando sai o resultado nem sempre melhora a competitividade.
Assim, quem quer inovar tem que estar preparado para encarnar o que chamo de Espírito de Guerreiro.
Uma força que tem que vir de dentro para fora que vai enfrentar todas as cascas de bananas, pedras, buracos, lamas, que vão aparecer pelo caminho.
E aí se precisa de auto-motivação, alinhamento entre o projeto de inovação e o propósito de cada pessoas à procura do que chamamos aqui de Felicidade Estrutural.
Inovar, numa espécie que cresce de complexidade, é uma obrigação, mas não é algo simples e gostoso, como se vende nas palestras sobre o tema.
Abordamos estes assuntos no nosso Programa de Formação Bimodal da Escola. Veja o depoimento de um dos formandos: