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Este é o nono texto sobre o Livro “Abundância“, de Diamandis e Kotler na Oitava temporada das Leituras Compartilhadas, o primeiro livro que será analisado em 2019.

Na página 79 do livro, se apresenta os núcleos do currículo da Singularity.

Biotecnologia, bioinformática, sistemas computacionais, redes e sensores, inteligência artificial, robótica, fabricação digital, medicina e nanomateriais.

Não é um local para se pensar o futuro, mas desenvolver tecnologias para um pretenso futuro.

Existe um equívoco básico dos Futuristas contemporâneos que é não compreender o conceito das Cosmovisões.

Cosmovisões são bolhas de pensamento e ação, que funcionam para determinado contexto Tecnocultural.

Não existe apenas uma Cosmovisão, mas centenas que se relacionam entre si, criando tensões e formas de pensar e agir no mundo.

Podemos até dizer que existem Macro Cosmovisões, que é a reunião de todas elas, que são fortemente impactadas por Eras Civilizacionais.

Um Futurista entende que existem Cosmovisões que analisam determinadas forças de uma forma e que muitas vezes não são novas forças que surgem na sociedade.

Mas forças que antes eram sub avaliadas e que revelam outra faceta da sua essência – o que podemos chamar de Revisão da Essência das Forças.

Macro mudanças que ocorrem não são tecnológicas, mas nas mudanças das Cosmovisões, que podem, ou não ser provocadas, por novas Tecnologias.

Há, além das tecnologias, mudanças no ecossistema, novos fenômenos sociais, políticos e econômicos, novas éticas, novos gênios.

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