Conceituaria assim:
Fenômeno psico-social coletivo provocado por rápida disseminação de nova mídia, no qual setor produtivo passado não consegue aderir às novas práticas de negócio que passam a ser possíveis pelo novo ambiente informacional.
É como se houvesse uma espécie de compulsão pelo passado, similar a uma alcoólatra, que não consegue parar de beber.
A literatura tem demonstrado que esse tipo de compulsão não é combatida pelo convencimento de fora para dentro, mas da vontade de dentro para fora pela mudança.
Assim, não adianta insistir que mudanças precisam ser feitas, sem que a pessoas tomem a consciência, a partir dos problemas que vão se somando, que isso é uma medida inevitável.
É preciso que mais e mais clientes, antigos, atuais e novos vão aderindo a novas práticas, reduzindo a receita para que a situação vá ficando cada vez mais insustentável.
A iniciativa da nossa Comunidade Bimodal é uma reposta a esse tipo de problema.
Nós temos nos organizado por adesão, procurando analisar o fenômeno digital da forma mais objetiva possível, com a participação voluntária de um grupo grande de pessoas, que percebe que o discurso atual do mercado está intoxicado.
Não acredito que as pessoas mudam, na profundidade que é parar de beber (para uma alcoólatra) ou de praticar um modelo de negócios consolidado há séculos, através de bate-papo.
A pessoa precisa experimentar os limites do alcoolismo como da impossibilidade de continuar levando seu negócio no modelo antigo, para falar as palavras mágicas:
TENHO UM PROBLEMA E PRECISO DE AJUDA.
É isso, que dizes?