Analisando os dois livros bem badalados do mercado; “Transformação Digital” de Rogers e “Organizações Exponenciais” de Geest, Malone e Ismail senti necessidade de desenvolver dois novos conceitos: o de formação digital e o de transformação digital.
Os dois livros, a meu ver, que pretendem um guia de Transformação Digital, são muito mais guia de formação digital, pois preparam pessoas para empreender no novo mundo a partir do zero e não migrar para o novo mundo, a partir do legado existente de uma organização tradicional.
O livro de Rogers, por exemplo, chega ao ponto de afirmar que “organizações tradicionais ainda podem ditar as regras” (pg.16) E avisa, em letras pequenas, mas se houver uma disrupção: “não há bolas de cristal em negócios”. (pg.34). Faz uma lista de sintomas e tendências e meio que manda o pessoal se virar para ir adiante.
Apesar do nome, não tem o passo a passo para o TRANS.
O de Malone, Geest e Ismail sugere a criação de startup que depois de um tempo volta para ser absorvida pela “nave mãe”. É melhor, mas ainda não apresenta, a meu ver, diagnóstico mais consistente e tratamento mais eficaz.
Vejo como grande desafio na área dos negócios hoje em dia a adaptação da FORMAÇÃO das organizações tradicionais para nova formação. E, por isso, é preciso de uma ação TRANS.
O que é diferente ao se promover a formação digital para novos empreendedores – papel importante, mas não é o que as organizações tradicionais querem de material de apoio e nem o que os livros prometem.
Para que se possa ir para nova formação é preciso um processo TRANS que atenda:
1- analisar os sintomas – o que de fato está mudando (isso os dois livros ajudam em alguma coisa);
2- ter diagnóstico adequado dos problemas da FORMAÇÃO atual para a competitividade e definir, assim, o que afinal é uma Organização Digital, Exponencial, 3.0, 4.0, a partir de uma visão de futuro mais consistente.
3- quais são as ações TRANS devem ser feitas e em que ordem que permitirão a passagem da FORMAÇÃO atual para a nova que mantenha REALMENTE uma organização competitiva?
Os dois livros não apontam uma saída, a meu ver convincente, e justificam a mesma de forma embasada conceitualmente.
Fiz abaixo comparativo entre os dois livros e o meu “Administração 3.0 – por que e como uberizar uma organização tradicional” lançado este ano para que se tenha noção da diferença entre um livro de TRANS-formação digital e outros de Formação digital, vejamos:
Convido-o a ler o meu livro e analisar comparativamente se o que estou dizendo é fato ou é só marketing.
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