Antigamente, tínhamos as tribos, que lutavam entre si: o nós e eles.
Como somos espécie que vive sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva, o modelo tribal precisou ser revisto por necessidade.
Tivemos que passar do modelo tribal para o civilizacional, no qual as pessoas PRECISAVAM conviver nos mesmos espaços.
Assim, há pensamentos sociais, econômicos e políticos adaptativos à complexidade demográfica.
Note bem que não é evolutivo, mas sempre adaptação na maneira de pensar e agir para que se possa garantir o mínimo de qualidade de sobrevivência, conforme à complexidade demográfica de plantão.
Portanto, os pensamentos e ações humanas ficam obsoletos quando aumentamos a população, pois o que funcionava para determinada complexidade, não é mais operacional para outra.
E há quebras paradigmáticas no pensamento político, social e econômico quando alteramos as mídias, que nos permitem criar novas formas radicais ou disruptivas de pensar e agir.
Quando formos comparar, assim, diferentes propostas políticas para a sociedade, temos que colocá-las, portanto, no tempo e capacidade efetiva de lidar melhor ou pior com a complexidade de cada época.
Existem, portanto, as seguintes possibilidades apenas: as antigas, as contemporâneas e as futuras, todas correspondentes a momentos distintos do patamar de complexidade demográfica.
- As antigas que formulam suas ideias com a base filosófica tribal, do nós e eles, que representam, por exemplo, a falsa dicotomia esquerda e direita, quando tribos lutavam entre si pela sobrevivência;
- A contemporânea é a que superou essa dicotomia, via liberalismo (livre mercado, república, relação patrão/empregado) – (liberalismo, podemos até dizer, que deu tão certo que nós legou o problema da complexidade de sete bilhões de habitantes, que temos que enfrentar agora com o pessamento futuro);
- O pensamento futuro é aquele que vai, a partir do novo cenário cognitivo (novos canais de mídia e nova linguagem) permitir recriar a sociedade.
Se existe alguma classificação possível, esta me parece a mais adequada.
É isso, que dizes?