Não existe nenhuma empresa ou pessoa que não tenha experiência na inovação incremental. Não existe um dia que não tenhamos que fazer algum tipo de mudança deste tipo.
Somos especialistas em mudanças incrementais, pois hábitos e costumes se alteram com o tempo.
Incremental é sinônimo de acréscimo, algo que já existe e será aprimorado. Inovação disruptiva, entretanto, é sinônimo de mudança brusca.
Há empresas que passam o longo de toda a sua vida sem lidar com disrupção, pois o cenário externo não exige tal demanda.
Temos pouquíssima experiência com mudanças disruptivas, pois além dos hábitos e costumes, a disrupção nos obriga a mudar de paradigma filosófico – algo que não estamos acostumados!
Incremental é sinônimo de acréscimo, algo que já existe e será aprimorado. Disrupção, entretanto, é interrupção do curso normal de um processo.
Mais:
- A inovação incremental exige mudança de mentalidade dentro de mesmo paradigma. Não há necessidade de aprofundamento nem teórico e nem filosófico. É mudança apenas de metodologia;
- A inovação disruptiva exige, entretanto, mudança de mentalidade dentro de NOVO paradigma. Há necessidade de aprofundamento teórico. É mudança de filosofia.
Vejamos ainda:
- A inovação incremental é algo que lida com o concreto, os envolvidos conseguem enxergar de onde partem para melhorar algo que existe;
- A inovação disruptiva é algo que lida com o abstrato, os envolvidos precisam projetar o futuro.
A inovação incremental é algo que atende demandas do passado. A disruptiva tem que ter a capacidade de projetar demandas futuras.
Hoje, vivemos mudança da “placa tectônica” nos negócios, pois temos revolução de mídia, que altera as bases de toda a sociedade.
As organizações estão sendo obrigadas a promover a mudança disruptiva, numa mentalidade que sempre lidou com o incremental.
Há perda de competitividade, pois a passagem da mentalidade incremental para a disruptiva é profunda. E não temos métodos adequados para que isso seja feito.
Mudanças incrementais exigem mudanças de mentalidade que conseguem ser alcançadas com métodos racionais e mais superficiais de mudança. Já as disruptivas, exigem métodos com mudanças emocionais e mais profundas.
É preciso desenvolver estes métodos: fator fundamental para melhorar a competitividade organizacional!
É isso, que dizes?