Existem duas vertentes humanas: a coletivista e a individualista, que nos levam para lugares diferentes.
A pergunta é igual: o sapiens, enquanto espécie, tem um propósito?
- Se sim, temos o coletivismo, com um objetivo criado por alguém, com seguidores, que querem, de alguma forma nos leva naquela direção.
- Se não, temos o individualismo, criado por cada um, sem que tenhamos ninguém que queira nos nos levar naquela direção.
Isso é um debate no alto do prédio da filosofia, na MetafÃsica, que desce até chegar na filosofia da educação.
Coletivistas, por terem um caminho a seguir, definido por alguém, baseiam-se necessariamente em um ou mais livros, em alguns lÃderes. O caminho está do lado de fora. Precisa ser aprendido. E isso cria um modelo educacional que nos levará naquela direção. A filosofia coletivista é, assim, baseada em assuntos, com autoridades, que sabem o caminho e estão ali para definir quem sabe de quem não sabe.
Individualistas, por NÃO terem um caminho a seguir, definido por alguém, baseiam-se na sua própria consciência. O caminho está do lado de dentro. Precisa ser aprendido, ao se lidar com a vida. E isso cria modelo educacional que nos levará naquela direção. A filosofia individualista é, assim, baseada em problemas, sendo aquele que você presta ajudar, serviço, a autoridade, que lhe ajuda a saber se está no caminho.
A educação coletivista é, por natureza, centralizadora, pois há uma missão geral a ser cumprida. Mesmo que não se tenha na educação um conteúdo de um determinado coletivismo, a topologia educacional será mais vertical, com o aprendizado em torno de poucas autoridades que sabem mais do que os aprendizes.
A educação individualista é, por natureza, descentralizadora, pois NÃO há uma missão geral a ser cumprida. Não há educação de conteúdo, mas preocupação em como resolver problemas. A topologia educacional será mais horizontal, com muito mais aprendizado por iniciativa dos aprendizes, pois aprendem, a partir de problemas.
É isso, que dizes?