A pergunta filosófica central está, assim, equivocada.
Na filosofia, não é “Quem Somos?“, mas “Quem estamos?“. Quando se responde “Quem somos?”, não se consegue ver o humano em eterno processo.
Diferente das outras espécies biológicas, nós somos Tecnoculturalmente biológicos.
Nossa capacidade de crescer demograficamente, nos leva a mudanças no patamar de complexidade que outras espécies não têm.
Outras espécies são escravas da genética, nós não, somos escravos da inovação!
Somos espécie progressiva pois somos tecno, e, por causa disso, tudo em nós é progressivo, incluindo a demografia.
Não existe, assim, possibilidade de pensar filosofia (amar a lógica da vida) que não seja progressiva, pois a lógica da vida para o Sapiens é progressiva.
O conhecimento do “sendo humano” só é possível como filme em construção, uma série que, no máximo, termina uma temporada para começar outra.
Podemos dizer, nessa direção, que a única coisa fixa na espécie humana é justamente a eterna mudança progressiva.
É isso, que dizes?