Do ponto de vista filosófico, não.
Valores filosóficos fundamentais são testados no tempo. Não são valores que ficam voando sem tocar no chão.
Quando se fala do relativismo filosófico, esquece-se que a filosofia é guia para a ação concreta na vida.
É testada.
Mais dia ou menos dia, o pensamento do filósofo vai virar metodologia e começa a influenciar na solução de problemas.
Quando a solução dos problemas, baseado em determinada metodologia, gera mais ou menos infelicidade é o momento de analisar os valores filosóficos fundamentais que estão embutidos ali.
Valores filosóficos fundamentais são, portanto, passíveis de verificação.
É análise, de fato, mais sofisticada de causa e consequência, mas é possível de ser feita.
Existem valores filosóficos fundamentais que geram mais ou menos felicidade ou infelicidade.
E, obviamente, que se vai definir o que é felicidade como um valor fundamental.
Quando analisamos as consequências de determinados valores filosóficos fundamentais é quando podemos avaliar se estão, ou não, coerentes com a vida.
Se as metodologias que são produzidas por estes valores filosóficos fundamentais estão aumentando a taxa de felicidade das pessoas, sim ou não?
É isso, que dizes?