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Existe grande fantasia sobre a nova juventude dita digital.

Mídias tem, de fato, o poder de alterar a forma como o cérebro opera.

Um jovem que se utiliza de novas mídias, de fato, tem muito mais facilidade para lidar com a nova cultura digital emergente.

Porém, o fato de um jovem ter facilidade para viver numa na nova cultura digital não faz dele pessoa capaz de compreender o digital em toda a sua extensão.

A cultura humana, de fato, é fortemente influenciada pela chegada de novas mídias.

Novas gerações têm mais facilidade para lidar com  nova cultura emergente, mas será necessário pessoas que consigam fazer a ponte entre a velha que vai e a nova que vem.

É insanidade imaginar que um jovem, só por que tem facilidade de usar novas tecnologias, é capaz de resolver a crise contemporânea entre duas culturas (velha e nova) em conflito.

O passado demonstra que pensadores (filósofos e teóricos) inovadores são as pessoas mais indicadas para ajudar a sociedade a criar pontes entre a velha e a nova cultura.

Muitas organizações, de forma irresponsável, estão contratando jovens na esperança que, num passe de mágica, um cérebro mais digital resolva a crise da gestão analógica.

Isso denota claramente a crise da Inteligência Competitiva atual: queremos saber o que fazer num futuro digital, sem perguntar exatamente o que é tal futuro!

É isso, que dizes?

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