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Quando um paciente chega a hospital depois de queda e com dor no braço, certamente o médico vai pedir raio-x.

O raio-x é o melhor equipamento para diagnosticar ossos quebrados, mas não serve, por exemplo, para pesquisar dores de barriga recorrente.

Cada máquina de diagnóstico tem função específica.

A Inteligência Competitiva também tem suas respectivas “máquinas de exame” (entre aspas).

Temos duas:

  • Se tenho, por exemplo, cenário incremental, conhecido, ambiente estável, utilizo a “máquina” ou método indutivo: parto para pesquisa de campo com a  percepção consolidada. Meu trabalho de Inteligência Competitiva é de fora para dentro. Coleto dados para saber o que está ocorrendo num mercado estável, sem alterar de forma radical ou disruptiva meus paradigmas;
  • Se tenho, entretanto, cenário disruptivo, desconhecido, ambiente instável, utilizo a “máquina” ou método dedutivo –  parto para rever a minha percepção, antes da pesquisa de campo. Meu trabalho de Inteligência Competitiva é, ao contrário: de dentro para fora. Primeiro, revejo paradigmas para, só então, reanalisar os fatos no mercado.

Os profissionais de Inteligência Competitiva vivem, assim, profunda crise: querem com a mesma percepção incremental analisar cenário disruptivo.

Antes de qualquer coisa, é preciso rever paradigmas para entender o digital e, só então, voltar a levantar dados do mercado, com outro paradigma.

É impossível que o diagnóstico seja eficaz!

Raio-x para osso; ultrassonografia, para dores de barriga.

O raio-x não consegue, de maneira nenhuma, identificar câncer de pâncreas!

É isso, que dizes?

Em áudio:

https://youtu.be/ee5ND0LvWMI

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