O novo milênio traz com ele Nova Era Civilizacional do Sapiens.
Hoje, o modelo de administração hegemônico da espécie é a Gestão Oral e Escrita, que chegou ao seu limite diante do aumento demográfico de um para sete bilhões de habitantes nos últimos 200 anos.
Uma série de problemas complexos que se apresentam na sociedade NÃO TEM mais saída, via Gestão.
Não é possível mais de forma rápida, barata e participativa decidir e produzir.
Há vácuo entre o que a sociedade deseja – empoderada por novos canais de ideias – daquilo que as organizações podem oferecer.
A Gestão – baseada nas linguagens oral e escrita – precisa, necessariamente, de gestor de carne e osso para interpretar tais códigos.
A Curadoria, que usa os cliques, ou interpreta códigos digitais, supera tais limites.
Não é à toa que a Curadoria passou a ser a base de todos os novos modelos das Organização 3.0 – Uber e similares.
A nova Era Civilizacional inicia, portanto, processo de fim da Gestão, dos gestores, dos líderes-alfas, que estruturaram toda a mentalidade administrativa que tínhamos até então.
Tal mudança de topologia – e por que não dizer de poder – altera conceitos e práticas na sociedade.
Veremos no futuro profunda alteração filosófica, desde mudanças radicais nas religiões a hábitos sociais, políticos e econômicos.
É, sem dúvida nenhuma, a maior ruptura civilizacional pela qual o Sapiens já passou.
E, não é à toa, que tem gerado tanta perplexidade.
É isso, que dizes?