Todos temos alguma percepção sobre o futuro individual ou coletiva, a partir de crenças, cosmovisões, temperamentos, qualidade do debate que temos sobre o que virá.
A percepção sobre o futuro define a tomada de decisão no presente.
O futuro pode ser algo abstrato e intangível, mas a nossa percepção sobre ele, não.
Podemos dizer, assim, que já existe algum futuro hoje na mente das pessoas que guiam várias decisões.
Tal percepção exerce influência no presente, pois decisões são tomadas o tempo todo baseada nesta percepção.
Tal percepção não é problematizada da como se deveria, o que se reflete na qualidade da tomada de decisões.
Um futurólogo/futurista mais do que um “vidente” é especialista sobre a percepção que as pessoas têm sobre o futuro.
Não é algo abstrato, mas concreto, pois decisões poderiam ganhar qualidade. Assim, um futurista atua sobre o presente.
Pessoas que se dedicam ao futurismo procuram:
- Mapear as diferentes percepções e métodos que temos para perceber e projetar o futuro;
- Analisar a lógica e a forma de coleta de dados que embasam tal visão.
Um futurista tem como missão melhorar a qualidade da percepção das pessoas sobre o futuro.
A melhoria da qualidade da percepção sobre o futuro tem consequência tomada de decisões melhores.
Num mundo cada vez mais inovador, cada vez mais gente precisa de um futurismo de melhor qualidade.
Os principais interessados num, primeiro momento, de um futurismo de melhor qualidade são os que operam hoje mais diretamente com o futuro, são eles:
- Investidores de risco;
- Estrategistas;
- Profissionais de inteligência estratégica;
- Empreendedores, principalmente, os que querem trabalhar com inovação disruptiva.
O futurista pretende que tais profissionais se equívoquem menos nas respectivas decisões.
Além disso, é preciso qualificar o debate sobre o futuro em toda sociedade, pois cada vez mais gente viverá de inovação e precisará de um futurismo melhor.
O futurismo era uma missão dos estrategistas, que desenvolveram métodos, antes da chegada do digital, quando o futuro ainda era incremental.
Vivemos hoje um futuro disruptivo, que demanda futuristas especializados.