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Vejamos:

  1. Temos medo das mudanças;
  2. Quando temos mudanças desconhecidas na sociedade, acreditamos que a vida está se equivocando, não nossas filosofias e teorias sobre ela.
  3. Não percebemos que ele é feito de forças em movimento;
  4. De que algumas forças que provocam mudanças inesperadas precisam ser repensadas;
  5. Não atribuímos o peso adequado a hiper-força do crescimento demográfico, que, apesar de lenta, traz mudanças profundas na sociedade;
  6. Não atribuímos  o peso adequado a super-força das Revoluções da Comunicação, que vem para atuar diante do aumento de complexidade demográfica e promover ajustes macro-sistêmicos;
  7. Não compreendemos que as forças tradicionais entram em movimento como causa da hiper e da super força e não serão compreendidas sem a percepção da força maior;

Detalhando:

Temos medo das mudanças.

Nossa formação até aqui é para a repetição e não para a mudança. Um mundo cada vez mais tecnológico nos obrigará a ter outra relação com o futuro, que passa de certo para incerto. Quem teme o futuro, não inovará nunca!

Quando temos mudanças desconhecidas na sociedade, acreditamos que a vida está se equivocando, não nossas filosofias e teorias sobre ela.

A vida sempre tem razão. Se algo acontece que não conseguimos compreender, nós é que precisamos rever como pensamos a vida e não o contrário. Mudanças desconhecidas exigem reavaliação das forças para que possamos entender o futuro de forma mais adequada.

Não percebemos que ele é feito de forças em movimento;

Um dos nossos problemas é não compreender que a sociedade é um ser vivo, como forças em movimento, algumas em contração e outras em expansão. Há gatilhos que permitem que o que está em expansão se contraia e vice-versa. A Internet, por exemplo, é um gatilho para que diversas latências sociais venham à tona.

De que algumas forças que provocam mudanças inesperadas precisam ser repensadas;

Assim, “pensar fora da caixa” é basicamente analisar as forças em movimento da sociedade em dois níveis:

  • Essência das forças: qual o poder daquela força em influenciar todo o resto?
  • Forças em movimento: como, de que forma, em que ordem ela atua na sociedade?

Não atribuímos o peso adequado a hiper-força do crescimento demográfico, que, apesar de lenta, traz mudanças profundas na sociedade;

O principal equívoco dos estrategistas é não perceber os efeitos do salto demográfico de um para sete bilhões nos últimos 200 anos e a concentração urbana cada vez maior. Os problemas complexos geram latências que está pedindo soluções. O que vivemos hoje é resultado desse movimento invisível, gradual, porém, definitivo e marcante na macro-história.

Não atribuímos  o peso adequado a super-força das Revoluções da Comunicação, que vem para atuar diante do aumento de complexidade demográfica e promover ajustes macro-sistêmicos;

O segundo principal equívoco dos estrategistas é não atribuir corretamente o peso à Revolução da Comunicação Digital, que permite que as latências demográficas “saiam do armário” e se crie alternativas administrativas para que novas soluções inovadoras para velhos problemas insolúveis.

Não compreendemos que as forças tradicionais entram em movimento como causa da hiper e da super força e não serão compreendidas sem a percepção da força maior.

As análises que são feitas sobre o futuro acabam se baseando em forças conhecidas, que entram em processo de mudança. Acabamos confundindo do que é causa e o que é sintoma. As mudanças que ocorrem na política brasileira tem a seguinte escala:

  • salto demográfico de 30 para 210 milhões em 100 anos;
  • revolução da comunicação, que torna transparente um modelo político obsoleto;
  • procura de novas alternativas, que só virão com o uso intenso de novas tecnologias para resolver antigos problemas.

É isso, que dizes?

 

One Response to “7 erros que cometemos ao prever o futuro!”

  1. Fernando disse:

    Boa tarde Carlos. Excelentes palavras as suas. Penso que estamos numa revolução das telecomunicações. Já começou, mas não sei no que isso vai dar. Penso que a internet é a maior conquista do mundo atual e que ela poderá até mesmo destronar governos mais fechados. Mas o que realmente me preocupa é a baixa qualidade de nossa educação e consequentemente, de nossa mão-de-obra, visto que não vejo no horizonte nenhuma mudança neste sentido. Voce não acha que essas mudanças podem ser comprometidas por esses problemas ? Um abraço !

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