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Tecnoespécies têm modelos administrativos mutantes.

(Somos a única do planeta, mas não necessariamente do universo – a ver mais adiante, conforme as pesquisas pelo avancem.)

Conforme aumentamos a complexidade das demandas, nos vemos obrigados a sofisticar as ofertas, criando nova Tecnocultura, com inovações no Ambiente de Comunicação e Administração.

A Gestão é o modelo administrativo que nos serviu pelos últimos 70 mil anos e entrou em Macrocrise neste século.

Motivo?

O salto demográfico de um para sete bilhões de habitantes, nos últimos 200 anos, que elevou o Patamar de Complexidade Demográfica muito mais do que sete vezes, pois temos a diversidade (objetiva e subjetiva) multiplicada pela quantidade numérica.

A Gestão foi concebida para um Sapiens com:

  • Menos poder de mídia;
  • Menos autonomia de pensamento;
  • Menos interação e informação;
  • Menos demanda de participação.

A liberdade de comunicação eleva o patamar de diversidade de cada humano, o que torna a equação entre oferta e demanda ainda mais complexa.

Antes do Digital tínhamos complexidade numérica, mas baixa diversidade subjetiva.

Hoje, conforme vamos utilizando mais e mais os meios digitais, vai se aumentando a diversidade das sociedade, o que aumenta ainda mais o fosso das demandas do cidadão com a capacidade de entrega das Organizações 2.0 (baseadas na Gestão).

 

Temos, ao longo do tempo, o seguinte quadro:

Mais e mais as organizações 2.0 (baseados na Gestão) estão indo para um lado e o cidadão/consumidor para outro. Há uma clara Macro-crise administrativa.

As organizações tradicionais não são mais compatíveis com o Mundo 3.0, que está surgindo.

Há uma ordem de comando, hierarquia,  tempo e capacidade de ajustes às sugestões que vem de fora para dentro e de baixo para cima.

A Curadoria, modelo das Organizações 3.0, Ubers da vida, resolvem de forma elegante essa questão, pois fazem, pela ordem:

  • Distribuem as decisões para as pontas;
  • O Administrador passa a Curador;
  • O Curador não recebe sugestões, mas ordens a serem executadas pelos membros da Plataforma;
  • O Curador, apenas, ajusta o ambiente para que estas decisões tenham alta taxa de confiabilidade e relevância, através de ajustes nos algoritmos.

Temos, assim, como vemos abaixo a saída para a Macrocrise da Gestão:

O que temos pela frente é a Curadoria gerando valor e oportunidades e a Gestão riscos e baixa competitividade.

 

2 Responses to “A Macrocrise da Gestão”

  1. […] Macrocrise da Gestão. Neposts – Rascunhos Compartilhados, 15 mar. 2017.  Disponível em: http://nepo.com.br/2017/03/15/a-crise-da-gestao/. […]

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